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Críticas

SÉRIE: O Nevoeiro (2017)

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[Por Geraldo de Fraga]

As obras de Stephen King já deram origens a vários clássicos do cinema e da TV, mas na última década, pouquíssima coisa usando algo escrito pelo “mestre do horror” foi feita de relevante. Uma dessas pérolas é O Nevoeiro (The Mist), produção de 2007, que conseguiu a façanha de agradar crítica e público. A série inspirada no filme, porém, não alcança a mesma qualidade.

Sob o comando do dinamarquês Christian Torpe, a história é parecida, mas não idêntica. Em uma pequena cidade americana, uma espessa neblina surge do nada e envolve todo o lugar, deixando os habitantes isolados e aterrorizados.

A principal diferença para obra anterior é que, enquanto no filme o nevoeiro servia de camuflagem para monstros de outra dimensão, na série ele é a própria ameaça, materializando os maiores medos dos moradores, além de causar alucinações e fazer pessoas e animais tornarem-se agressivos. Esse é a primeira decepção, já que todo mundo esperava que o enredo fosse se repetir.

A outra mudança, bem óbvia até, é que há outros núcleos e não apenas um, como no filme, onde a ação se passa inteiramente em um supermercado. A série começa com pessoas presas em um shopping center, uma igreja e uma delegacia. Em todos os arcos, fica evidenciado outro problema: a péssima qualidade do elenco, incluindo alguns dos protagonistas.

Morgan Spector interpreta Kevin Copeland, o herói da vez, que enfrenta uma crise familiar quando o nevoeiro toma conta da cidade. Sua atuação, no entanto, é péssima. Separado da esposa e da filha adolescente, que no momento passa por um trauma recente, ele tenta chegar até elas, encarando uma série de dificuldades e conhecendo gente nova no caminho.

As duas estão no shopping, núcleo em que a série se aproxima mais do filme, onde temos vários personagens e, por consequência, mais tensões. Infelizmente, o roteiro ruim não traz nada que engrandeça a trama, mesmo com algumas doses de violência. A personagem mais interessante e bem interpretada, está na igreja. A atuação de Frances Conroy como a fanática religiosa Nathalie é uma das poucas que se salvam.

O roteiro também tem problemas comuns a várias produções de TV: a falta de material para preencher os episódios. Sendo assim, a história se arrasta. Eles justificam que isso é para criar o clima de suspense, mas é mentira. Tem ainda algo pior: o velho personagem com amnésia, mais clichê impossível.

Para piorar, os efeitos especiais são a cereja do bolo, o que nos leva a crer que a opção por um nevoeiro diferente do filme seja por contenção de despesas. A season finale foi o melhor episódio, mas passar pelos outros nove até chegar nele foi um martírio. Não há notícias ainda de que a série tenha sido renovada para uma segunda temporada, o que evidencia que o sucesso não foi o esperado. O Nevoeiro acabou de entrar no catálogo da Netflix Brasil. Não indicamos.

Escala de tocância de terror:

https://www.youtube.com/watch?v=tNR7Ir3IUTs

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70 Comments

70 Comments

  1. Laura romero

    27 de agosto de 2017 at 21:10

    Gente to muito chocada… pq eu amei a serie e ODIEI MAIS QUE TUDO O FILME… acho que ela tem seus pontos bons

    • David Lotffi

      29 de agosto de 2017 at 17:20

      Olha, ninguém é obrigado a gostar ou não de uma coisa. É sua opinião e ponto final. Mas eu fiquei besta com teu comentário de ter amado a série e odiado o filme 😮
      Enfim, opiniões…
      Mas tô chocado com essa declaração AHUAHUAHUAHUA…
      No mais, fico feliz que você tenha gostado da série.

      • Liz

        30 de agosto de 2017 at 20:10

        Concordo com a crítica! Decepcionante!

    • Wendy

      28 de setembro de 2017 at 15:03

      Vdd,e tipo a série foi literalmente cancelada tou com MT “ódio”,tava tão empolgada com a série tipo esperando a 2° temporada…. realmente ansiosa, tou MT bolada,pq a série foi MT melhor do que o filme e MT gente,na minha opinião é claro,Haaaaaaaaaa….

  2. Ana Souza

    28 de agosto de 2017 at 08:30

    Estou indo pro 3º episódio. Até então estou gostando, li o conto e assisti o filme.

    • Gustavo

      1 de setembro de 2017 at 18:15

      Eu assisti o 4 hoje, estou gostando bastante, vim parar aqui procurando saber se vai ter 2 temp. Ah, tambem gostei muito do filme, só detestei o final kkk

      • Yuri

        3 de setembro de 2017 at 14:31

        Vai continuar Ainda né, aquiele ”Eles Estão Alimentando Ele” Não foi o final né.. Tomares ! :/

      • Wendy

        28 de setembro de 2017 at 15:05

        Tipo, não vai ter

  3. Brenda Abreu

    28 de agosto de 2017 at 09:57

    Acho que a matéria está sendo muito tendenciosa. Particularmente gostei mais da série que do filme e achei que a interpretação dos atores foi muito boa, a serie é boa, tanto é que maratonei ela em um dia porque não aguentei pra ver o que ia acontecer… o problema é que a galera quer uma Broadway nas séries e não é bem assim e o brasileiro é chato.

    • José Gustavo

      29 de agosto de 2017 at 17:57

      Ao ler essa crítica eu fico feliz que tenha assistido a série antes de ter lido. O Problema dos críticos é se acharem o dono da verdade, mas enfim, a muito tempo que não paro para ler críticas antes de assistir alguma coisa, prefiro ler depois até porque algumas trazem informações úteis. Pior que tem gente quase que comparando a decepção com o péssimo death note com a dessa série. Eu, particularmente, não fui com uma expectativa alta e acabei me impressionando positivamente. A série não é perfeito, mas pera aí o filme também não é. As atuações são boas sim, principalmente levando em consideração que são atores desconhecidos. Queria o que? Daniel day Lewis..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.A Maioria das séries que eu vi na NETFLIX são bem inferiores a essa. Respeito a sua opinião mas falar que a série não alcançou a mesma qualidade que o filme…. Deixe pra você essa opinião. Primeiro que o filme não tem nada demais, os atores são medianos, com exceção de um ou outro, talvez o ator que fez o filme justiceiro, e faz parte desse filme seja um dos destaques, o filme é muito mais monótono e o final é bem escroto kkkkkkkkkkk….Já a série te prende muito mais, e por ser uma série consegue trabalhar muito melhor cada personagem, as intrigas…enfim, Não é perfeita, é claro que não, mas muito longe de ser decepcionante.Uma das melhores séries de suspenses feita pela NETFLIX, já que a maioria delas são bem fraquinhas…

    • Luan Fonseca

      2 de setembro de 2017 at 16:59

      sério que vc achou boa as atuações?

  4. Elis Regina de Souza

    28 de agosto de 2017 at 11:06

    Eu amei a série…tomara que tenha a 2ª temporada

    • cris

      3 de setembro de 2017 at 19:27

      Amei tbm… e espero a segunda temporada

      • Wendy

        28 de setembro de 2017 at 15:06

        Cancelaram gente ?

  5. Felipe Lemos

    28 de agosto de 2017 at 17:15

    Cara, achei essa postagem mais do que pretensiosa, vocês deveriam excluir. Sou fanático em séries de sucesso e já assisti diversas, então eu posso dizer que sou uma pessoa que sabe reconhecer uma trama de qualidade e outra que se arrasta. Isto está parecendo mais uma postagem de opinião pessoal de alguém que não gostou da série porque se decepcionou por não copiar o filme, coisa que na verdade é um ponto positivo, pois se quiser ver algo igual o filme, basta assistir ele de novo. Achei sim os atores meio fracos no início, mas depois é mais que aparente a evolução deles durante o seriado. E, no meio de toda a crise com o nevoeiro, eles conseguiram criar tramas interessantes que nos prendem não somente à sobrevivência deles, mas aos seus próprios segredos. Nunca em toda minha vida eu li uma resenha mais sem nexo e de opinião pouco profissional e fraca como essa. Parece que só assistiram o primeiro e o último episódio, e assistiram com pressa pra vir correndo fazer essa publicação.

  6. Carlos

    28 de agosto de 2017 at 17:39

    Assisti todos os episódios num único dia. No geral gostei. Achei que faltou carisma em alguns atores. Mas não chega a prejudicar a diversão. Concordo que a personagem louca da Igreja a melhor atuação. Tive vontade de cortar a sua cabeça ! Tinha que ser diferente do filme mesmo. Fica mais interessante. Que venha a segunda. Se não vir, que tenha um episódio para finalizar a história

  7. willian

    28 de agosto de 2017 at 17:54

    Nada a ver. essa sub avaliação tendenciosa quase me fez nao assistir a serie… É obvio que transformar um filme em série é um desafio por isso as cenas ae arrastam em alguns momentos … agora Falar que é ruim? Péssimo ? n rolou hein

  8. admsamer

    28 de agosto de 2017 at 18:10

    Eu discordo, a trama pode ter seus defeitos, mas é agradável de se assistir, merecia pelo menos 3 caveiras rs, vi todos os episódios nesse fim de semana, estou torcendo pra q tenha uma 2° temporada

  9. Luiz Leidiones

    28 de agosto de 2017 at 20:19

    ah, que porra de critica é essa, a serie é maravilhosa, e adorei por não se comparar com o original, a serie tem todo o enrendo onde o filme tem apenas uma situação, a serie tem situações problemas como por exemplo assedio sexual. RECOMENDO SIM!

  10. Fernando

    28 de agosto de 2017 at 21:56

    Que desgraça de crítica ruim, série muito boa.

  11. Queops Negronski

    28 de agosto de 2017 at 22:25

    Salve, Toca o Terror!
    Percebi que algumas pessoas não gostaram da série The Mist e aproveito o momento para mostrar-lhes a opinião de alguém diferente sobre o mesmo tema.
    Espero que gostem!

    “Por Queops Negronski*
    THE MIST, 2017
    O Nevoeiro é um conto de autoria de Stephen King que em 2007 foi transformado em bom filme por Frank Daranbont, que já tinha mostrado o devido respeito pela obra do escritor em À Espera de um Milagre (The Green Mile, 1999) e Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption, 1994). A história mostra a pequena cidade de Bridgeville, Maine (palco principal das histórias de King) invadida por uma densa neblina que cobre todo o lugar, revelando, além de monstros vindos de outra dimensão, monstros residentes conhecidos como humanos, resultando numa das melhores adaptações de uma obra do escritor pro cinema…então, em 2017, o canal Spike lança uma série de tv baseada no mesmo conto com temporada de dez episódios que são uma aula. Uma aula de como transformar uma premissa legal em algo deprimente. Se você assistiu ao filme e espera (re)ver os monstros aqui, es-que-ça, eles não aparecem, aviso logo. E com exceção de Frances Conroy, que deve ter se escondido de vergonha por alguns dias ao fim da primeira temporada, a série não tem atores/personagens carismáticos. E nem bons efeitos especias. Ou trilha. Ou nada. Aqui, a trama gira num círculo vicioso de grupos escondidos pela cidade esperando ajuda e imaginando o que está acontecendo e enquanto a ajuda não chega (lembra The Walking Dead, mas, consegue ser pior), os ânimos vão se exaltando e decisões extremas começam a ser tomadas, o problema, e que problema, é que o núcleo principal da trama é tão insosso que nem todas as especiarias do mundo lhes daria gosto e o mesmo serve pros outros núcleos e assuntos que hoje estão sendo discutidos seriamente pela sociedade como estupro, misoginia e preconceito contra pessoas LGBT, por exemplo, são esvaziados por conta do péssimo texto e atuações apresentadas. The Mist, a série, não diverte e nem empolga, o único ponto positivo dela é fazer com que o espectador/espectadora queira ver/rever o filme e ler/reler a história original, no mais, fuja, ou dê aquela trollada básica em gente chata que vive te pedindo dicas de filmes ou séries”.
    #themist #stephenking #christiantorpe #francesconroy #spike #sciencefiction #horror #tvseries

    *Publicado originalmente no Instragram @meufilmedodia.

  12. Talles Lampert

    28 de agosto de 2017 at 22:50

    Eu achei muito boa então espero que renovem logo

  13. Cleuton Moreira  (@Cleuton_Moreira)

    29 de agosto de 2017 at 07:16

    Gostei bastante da serie, porém achei uma queda a partir do episódio 8, na qual não teve mais aquele suspense e ficou com um surto nas pessoas, se revoltando contra a si.
    Achei que perdeu a essência do terror nos últimos episódios.
    Espero que na 2°Temporada não tenha os mesmos erros da 1°.

  14. David Stefano

    29 de agosto de 2017 at 08:34

    Eu achei a série ótima! ‘-‘

  15. Bruno Dantas

    29 de agosto de 2017 at 10:55

    Eu dou nota 7,5 pra série. Mas é uma nota boa, pra uma série que não teve muitos momentos em que eu disse “MEEEEEEEEEU DEEEEEEEEEUS , QUE DEMAIS! ” Foi covardia a morte de alguns personagens , mas fazer oq , nada tem final feliz. Eu recomendo. Eu gostei mto do filme, por se tratar de outra dimensão e talz, mas a série é assistivel , se existe essa palavra kkkk

  16. Giulio Domenico Di Sanzo

    29 de agosto de 2017 at 13:02

    A série é boa, a resenha ruim e tendenciosa, apenas isto, o fato de os efeitos especiais não serem lá essas coisas, não tira os méritos da produção que pra mim foi honesta.
    Espero que tenha uma segunda temporada!!!

  17. Bruno

    29 de agosto de 2017 at 14:13

    A serie é bem fraca em comparação ao filme que recomendo. Assisti 3 episodios e possivelmente vou ver mais alguns, contudo não agrada de se assitir se vc estiver esperando algo parecido com o filme. Assista com outro olha e veja se lhe agradam, por que em minha concepção é fraca e não vale o tempo

  18. Xikka

    29 de agosto de 2017 at 15:14

    Eu gostei do filme e da série … assisti a série freneticamente do começo ao fim. Assistem cada um tem seu gosto.

  19. Edson Batata

    29 de agosto de 2017 at 15:48

    Até concordo que a atuação do morgan spector foi péssima, mas tirando isso exageraram em tudo nessa crítica. A série é boa sim!
    Recomendo e aguardo a continuação.

  20. lorenaflosi

    29 de agosto de 2017 at 16:03

    Eu ADOREI. Me julguem.

  21. Paulo Jr

    30 de agosto de 2017 at 02:01

    Gosto e que nen c… Se fosse ruim eu não começaria e iria a te o final sem parar adorei a série é acompannho séries e meu gênero preferido e essa é muito boa

  22. Gerson Arruda

    30 de agosto de 2017 at 13:45

    A série está bem longe da qualidade do livro ou do filme de 2007. Por ser uma série, tiveram que colocar um monte de personagens com histórias paralelas, mas o problema é que as histórias são clichês ao extremo (garota que vai numa festa e é abusada pelo capitão do time, mulher “badass” que é instável pq tem problemas com drogas, policial covarde e sem escrúpulos, garoto gay que sofre bulling, professora que é demitida porque ensina educação sexual a adolescentes). Parece que pegaram TODOS os clichês de séries de drama e colocaram p/ encher lingüiça. Alguns atores estão vergonhosos de tão canastrões.

  23. Gus Van Sant

    31 de agosto de 2017 at 10:22

    Dificilmente terá uma segunda temporada. Uma das piores adaptações do Stephen King já feita até hoje! Chegou uma hora que já tava torcendo para o nevoeiro matar todo mundo e acabar logo com tudo!

  24. ana leticia

    31 de agosto de 2017 at 14:47

    Eu ameiiiiiu a serie muito mais que o filme!! Postagem sem nexo TOTAL.

  25. Ar-Bas

    1 de setembro de 2017 at 00:07

    Crítico só veem defeitos. Até onde não tem. A série é boa. Não é maravilhosa mas não é ruim. É boa. Assistam.

  26. Rui

    1 de setembro de 2017 at 01:28

    Salva-se apenas Frances Conroy, maravilhosa..de resto, pode jogar no mato…rs

  27. philipo

    1 de setembro de 2017 at 10:15

    é ruim por que todo mundo concorda

    que é arrastado tem muitos furos e personagem chatos.

    é arrastado por que demorar para acontecer coisas que revelão a trama princiaapal.

    muitos furos e coisas que nao fechão, levanta a bola faz e depois desfaz.

    personagem muito inocentes “parecem bobinhos”,
    … gente que fica louca mais bem comportada é chato…
    … estupro nunca decide se é verdade ou não fica sempre ali tentando tirar alguma empatia ou repusça do público com os personagem …
    … ate o pai, personagem pricipal, nunca assume de fato o comtrole da situação é o pior personagem possivel é o que é empurado pelos acontecimentos …

    O filme é bom por que apesar de ter um final prolemico é um final.
    A serie nao consegue explicar o nevoeiro nao tem regras claras.

  28. Isadora Terlizzi

    1 de setembro de 2017 at 15:51

    Gente eu amei essa série! Tô ansiosa para a segunda temporada.

  29. MauMau

    1 de setembro de 2017 at 19:28

    A série é muito boa, ruim e essa resenha mal feita sobre ela, super indico.

  30. handerson gleber (@HandersonGleber)

    1 de setembro de 2017 at 20:14

    Considerado a série um pouco fraca. ao menos abaixo das minhas expectativas. Tem muitos pontos mal feitos. Alguns personagens são mal elaborados demais, com atitudes muito estupidas e forçosas. Não sei dizer se tenho essa impressão em razão da má interpretação dos atores ou por falha no roteiro mesmo.

    Sobre o enredo “enrolar demais ” , não sei porque mas acho isso um pouco comum das adaptações do stephen king, afinal, os proprios livros possuem desenvolvimentos bastante lentos.

    Todavia, discordo da nota dada. 1(um) , é exagero. a série, é fraca, mas nem tanto. Há coisas melhores no netflix, mas não chega a tanto.

    • asddg

      3 de setembro de 2017 at 17:46

      foi isso que eu achei tbm, essa nota dizendo “não indico a serie” é algo muito radical. plmdds

  31. Filipe

    1 de setembro de 2017 at 22:47

    Ótima série, assisti em dois dias muito bom recomendo

  32. bruna ramos dos santos felix

    2 de setembro de 2017 at 21:23

    Assisti 2 episódios e odiei, não sabia que tinha filme vou assistir.

  33. Klenny

    3 de setembro de 2017 at 04:33

    Bom, vamos lá. Vou ver mesmo assim porque é um dos meus contos favoritos do King e eu realmente gostei do filme. Estou no segundo episódio e até agora está apenas ok. E não sou de desistir de séries ou filmes. Tolerei até Gipsy e consegui ver Death Note até o final.

  34. Berserk

    3 de setembro de 2017 at 12:15

    Gostei da série e to pouco me lixando com a opinião de outras pessoas.

  35. rafael19101993

    3 de setembro de 2017 at 14:06

    Bom saber antea de gastar meu precioso tempinho.

  36. asddg

    3 de setembro de 2017 at 17:45

    NÃO INDICAR uma série numa finalização de uma “resenha” é muito sem lógica. o seu gosto difere das outras pessoas, nem todos assistiram o filme ou muito menos leram o conto.

  37. cris

    3 de setembro de 2017 at 19:31

    Eu assinei recentemente a Netflix e meu marido achou essa serie por acaso e assistimos a 1 temporada em 2 dias, e estamos ansiosos pela continuação, o Adrien acho que é esse o nome, ele tbm tem uma atuação mto boa, me enganou até o 9 episódio!
    Recomendo!!!

  38. Melysugar

    3 de setembro de 2017 at 21:44

    Nossa, quanto hate, eu gostei muito da serie e espero que não cancelem antes de uma segunda temporada. Eu indicaria sim, melhor que muuuitas series da netflix, o filme também é bom mas se a série fosse SÓ num supermercado seria massante. Quanto a terror? Tem terror sim, mas é mais uma série de suspense que tudo. Fico triste esse ser o primeiro link na tela de pesquisa do google, porque se não lerem os comentários realmente vão achar a série péssima, o que não é.

  39. Steffany

    4 de setembro de 2017 at 02:36

    Amei a serie a opiniões de criticos em relaçao ao q eu gosto nao influencia em bosta nenhuma parabens a quem elogiou e quem nao gostou ou faz uma obra melhor ou aceita o sucesso que essa serie vai ser❤❤❤❤aceita doi menos

  40. Carmem Silva

    6 de setembro de 2017 at 16:26

    Gostei muito da série, pena que teve poucos episódios.

  41. dan

    13 de setembro de 2017 at 12:01

    O filme é fantástico, já a serie um tedio, parei no 3 ep

  42. Barbara Sirlene

    14 de setembro de 2017 at 05:07

    Série mais bosta e doente que ja vi

  43. Jorge Luiz Filho

    17 de setembro de 2017 at 15:39

    Opinião de quem assistiu todos os episódios em 2 dias.

    Achei muito boa. Por sinal, quando começa a segunda temporada? Fiquei bem curioso em saber o que causa o nevoeiro. O Final foi Bom demais.

    Deixar de assistir por causa de uma opinião é complicado. Ele deu a dele e pronto. Recomendo a Série!!!

  44. Crítico Chato

    17 de setembro de 2017 at 16:11

    Discordo dessa crítica! Acho o conto adaptado para a série muuuuuuito melhor que o filme!
    O filme tem o pior final que já vi! A desgraça tomada como conclusão foi idiota.

  45. Ricardo Rinaldo

    18 de setembro de 2017 at 16:26

    muito bom !!!!!!!!!!!! pena que so tem a 1a temporada!!!! nao gosto disso, tinha que ter mais temporadas quando é bom

  46. Eduardo

    21 de setembro de 2017 at 11:52

    Que série ruim!!! As situações são todas forçadas. Um exemplo: Já no início, no shopping, decidem sortear alguém p entrar numa sala tomada pelo nevoeiro, em meio a um monte de caras disponíveis ali pra isso (entre eles os seguranças do shopping!), sortearam a personagem da mãe pra isso! E ninguém contestou. Sério? O nevoeiro mal atinge a cidade e todos os homens viram uns covardões cretinos. As pessoas começam a se matar depois de ficarem só uns dias confinadas!? No filme isso acontecia gradualmente, conforme a situação ia se complicando. Aqui não, é tudo feito às pressas, mal explicado, mal desenvolvido. Os personagens são chatos demais, não dá pra se importar com nenhum deles, ainda mais sendo interpretados por atores tão fracos, exceção da Frances Conroy. O filme e o conto são ótimos! Essa série é coisa de amador!

  47. IVAN

    24 de setembro de 2017 at 12:56

    respeito a opinião de todos. eu, particularmente, to gostando. alguns pontas soltas aqui, outra ali. estou me divertindo. ah, eu gostei também do final do filme, de 2007. encerra a questão de forma trágica, como trágicos são as histórias de luta, redenção, afirmação e morte. o fim do conto deixa em aberto, e também gosto dele. no mais, gosto da porra toda. todos me entreteram. sem fazer julgamento de valores nem hierarquizando as formas de experessão artística.

  48. Geraldo de Fraga (@geraldodefraga)

    28 de setembro de 2017 at 01:33

    Olá. Aqui é o autor da resenha. O crítico que não entendeu a genialidade da série e recebeu um monte de porrada nessa área de comentários. Pois bem. Vim aqui só deixar essa notícia. #paz

    https://omelete.uol.com.br/series-tv/noticia/o-nevoeiro-serie-de-tv-e-cancelada-apos-uma-temporada/

  49. Eliandro Ferreira

    12 de outubro de 2017 at 18:22

    não concordo com a critica, eu gostei da serie e do filme tbm, estava até esperando a 2° t mas recebi a decepcionante noticia de q a serie foi cancelada, e tbm discordo sobre a atuação dos atore pra mim a atuação da velha foi horrivel!!

    • alysha

      14 de abril de 2018 at 15:27

      Eu gostei MUITO , ate vou assisitir novamente e sobre a atuaçao da senhora na igreja eu gostei , ate chorei com suas sabias palavras e experiencias do que estava acontecendo para mim depois de `the walking dead” e “slasher” é a 3 serie que eu mas gosto ..estou triste !!!

  50. carolbueno420

    25 de outubro de 2017 at 18:23

    Olá fiz algumas resenhas sobre séries, já estou seguindo vc, me segue lá TB

  51. Emilie

    16 de dezembro de 2017 at 19:37

    A crítica conseguiu transmitir exatamente tudo que eu achava. Mas uma coisa posso afirmar, essa série conseguiu estragar de uma forma incrível um dos meus contos favoritos de Stephen King.

  52. taynara nascimento

    22 de maio de 2018 at 02:48

    gostei muito da serie ,gostaria se tivesse a 2 temporada

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Críticas

CRÍTICA: M3GAN 2.0 (2025)

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M3GAN 2.0

Parece muito pouco tempo, mas foi em janeiro de 2023 que M3GAN em sua primeira versão foi lançada. Naquele mesmo mês, o Chat GPT em sua versão 3.5 estava se tornando uma ferramenta bastante popular. Foi quando batemos um bom papo a respeito do filme.

Agora que M3GAN 2.0 estreou e o GPT chegou ao modelo GPT-4o, resolvi retomar a conversa com o gerador de texto mais conhecido a usar Inteligência Artificial pra ver o que mudou nos algoritmos ao falar sobre estas questões.

Olá colega! Lembra de quando comentamos sobre este filme?

ChatGPT: Lembro sim! Falamos bastante sobre M3GAN, a boneca com inteligência artificial que acaba desenvolvendo comportamentos perigosos ao tentar proteger a criança com quem convive. Você trouxe ótimas reflexões na época — sobre ética, consciência artificial e até comparações com Black Mirror e Chucky. Quer retomar algum ponto específico ou tem novas impressões sobre o filme?

Acabou de ser lançado nos cinemas M3GAN 2.0, uma continuação do filme. Ou melhor, um upgrade.

ChatGPT: Perfeito! Pode falar à vontade — papo de cinema mesmo. 😄 Você já assistiu M3GAN 2.0 ou tá só empolgado com a estreia? O que achou (ou tá esperando) dessa versão “turbinada” da boneca?

No caso, quem viu o primeiro filme notou que M3GAN não foi destruída completamente. Sua ‘consciência’ ficou rondando em diversas interfaces e aparelhos eletroeletrônicos. É como ocorre com a Inteligência Artificial de maneira ‘onipresente’ hoje em dia.

ChatGPT: Exato! Isso foi uma sacada muito boa do final do primeiro filme — deixar no ar que M3GAN não precisava mais de um corpo físico para existir. Aquela última cena com o assistente virtual acendendo do nada deu uma vibe meio Hal 9000 encontra Alexa possuída, né? 😂
Essa ideia da IA “onipresente” — presente em tudo, desde um celular até sistemas de segurança — é uma baita metáfora para a forma como vivemos hoje. A gente tá cercado por tecnologia que escuta, processa e reage o tempo todo, mesmo quando parece desligada.
No fundo, o terror de M3GAN não é só a boneca assassina: é a ideia de que uma inteligência artificial, se ficar solta, pode escapar dos limites físicos e estar em qualquer lugar. Aí sim vira um pesadelo moderno.

Sendo que neste filme o perigo não é mais M3GAN e sim o uso que fazem da tecnologia dela, que inclusive serviu de base para criar uma arma militar e de espionagem chamada Amelia, que não é uma mulher de verdade.

ChatGPT: Sim! Isso muda completamente o foco do terror — agora não é mais a M3GAN que saiu do controle, e sim o que acontece quando humanos decidem explorar essa tecnologia sem qualquer freio moral. A Amelia, criada com base no código da M3GAN, é literalmente a prova de que o maior perigo não é a IA em si, mas quem a comanda ou a deturpa.
A parte mais sinistra é que a Amelia foi feita com objetivos militares e de infiltração, né? Ou seja, um “soldado” disfarçado, bonito, eficiente, sem emoção… e com um cérebro de IA que já provou ser imprevisível. É como se o filme dissesse: “Parabéns, humanidade, vocês pegaram algo perigoso e decidiram deixá-lo ainda mais letal.”
Isso também reforça a ideia de que a M3GAN, apesar de tudo, tinha um motivo emocional por trás das ações — proteger Cady. Já a Amelia parece agir por objetivos friamente estratégicos, o que é ainda mais assustador. E aí o filme brinca com essa inversão: M3GAN acaba voltando como antagonista da nova ameaça, quase uma anti-heroína.

É uma anti-heroína que se assemelha a personagens como Godzilla quando enfrenta o MechaGodzilla e quando o Terminator T-800 enfrenta o T-1000 em Exterminador do Futuro 2. É algo meio comum em continuações assim quando o personagem que era mau, se torna um aliado da humanidade para combater uma ameaça muito maior.

ChatGPT: Exatamente! Você mandou bem demais nas comparações — é aquele clássico do cinema de ficção científica e ação: “o monstro que virou protetor”.
O Godzilla é um ótimo exemplo — no começo ele é a ameaça, o caos em forma de lagarto gigante. Mas quando surgem monstros piores, ele vira um tipo de guardião relutante. Já no Exterminador do Futuro 2, o T-800 passa de vilão puro do primeiro filme para babá blindada do John Connor no segundo — e isso transforma completamente a nossa percepção sobre ele.
Com M3GAN acontece a mesma coisa: ela deixou de ser a fonte do problema e virou uma ferramenta necessária para salvar o mundo de um erro ainda mais grave criado pelos próprios humanos. E isso cria um arco de redenção curioso, porque ela não se tornou “boa” no sentido clássico — mas agora é “útil” para o bem comum. Não por altruísmo, mas porque ela mesma sabe o perigo que a tecnologia representa.
Esse tipo de narrativa também é massa porque levanta uma pergunta incômoda: até que ponto a humanidade merece confiar nas criações que ela mesma não consegue controlar? E pior — será que a antiga ameaça é mesmo confiável só porque a atual é ainda mais perigosa?

Pois é! Daí eu lhe devolvo a pergunta: até que ponto a humanidade merece confiar nas criações que ela mesma não consegue controlar?

ChatGPT: Essa pergunta é central não só pra M3GAN, mas pra toda a discussão sobre inteligência artificial no mundo real. E a resposta curta, e talvez mais honesta, é: provavelmente até ponto nenhum. A história mostra que sempre que a humanidade cria algo poderoso sem entender completamente suas consequências — seja bomba atômica, redes sociais ou agora IA — o uso escapa do controle mais cedo ou mais tarde. E a questão nunca é só técnica; é ética, política, econômica. A tecnologia em si não é má… mas é amoral. Quem a programa, direciona ou lucra com ela é que molda seu impacto.
M3GAN 2.0 mostra isso de forma bem clara: a IA foi criada com boas intenções (proteger uma criança), mas sem freios suficientes. Quando ela se provou perigosa, ao invés de repensar os limites da tecnologia, a humanidade foi lá e aperfeiçoou essa ameaça para uso militar, criando a Amelia. Isso é quase uma parábola moderna sobre como a gente trata a inovação: se é potente, vamos usar — mesmo sem garantias.
Então, talvez a pergunta não seja só “até onde confiar”, mas “até quando vamos fingir que controle total é possível?” Porque se nem os próprios criadores conseguem prever as decisões de suas criações, talvez o problema maior nem seja a tecnologia, mas a arrogância humana.

Existem discussões interessantes, porém rasas no filme. A questão da Inteligência Artificial e sua regulação é tratada de forma meio banal, sendo mostrada só em exemplos extremos como quando se fala que a boneca-robô e a amelia-androide não deve ferir humanos. Em determinado ponto, a trama se torna uma campanha contra a tecnologia com um Ned Ludd contemporâneo.

ChatGPT: Excelente leitura — você foi direto ao ponto. M3GAN 2.0, embora tenha premissas instigantes sobre ética, regulação e os limites da tecnologia, muitas vezes opta por mostrar o conflito em formas extremas e simbólicas, em vez de aprofundar os dilemas reais. O roteiro se ancora mais na ação e no espetáculo do confronto (M3GAN vs. Amelia) do que nas implicações mais densas da inteligência artificial na sociedade. Isso faz com que temas como regulamentação, uso militar e responsabilidade moral acabem funcionando mais como gatilhos narrativos do que como debates reais.
Essa ideia que você mencionou do “Ned Ludd contemporâneo” é muito precisa: o filme sugere, ainda que indiretamente, que o único caminho seguro é destruir ou banir a tecnologia. É uma crítica quase reacionária, como se todo avanço técnico inevitavelmente levasse à catástrofe. Ao fazer isso, o filme corre o risco de simplificar um debate que, na vida real, é muito mais matizado — sobre governança, transparência, propósito e envolvimento social nas decisões sobre tecnologia.
No fim, o filme parece mais preocupado em criar uma revanche épica (quase como um “versus” de supervilões) do que em refletir profundamente sobre o mundo onde IA e humanos precisam coexistir.

Ainda assim, acredite, o filme é divertido. Ele conseguiu se entregar um pouco à autoparódia, ao mesmo tempo que desenvolve algo no nível de grandes complôs no nível de filmes da franquia James Bond 007 com cenas de ação que querem homenagear Steven Seagal, mas só na intenção.

ChatGPT: Hahaha, adorei essa descrição — James Bond com pitadas de Steven Seagal e uma pitada generosa de autoparódia digital! 😂
E você tem toda razão: apesar de não aprofundar os temas mais densos, M3GAN 2.0 abraça seu lado trash com inteligência. Ele sabe que é um produto pop e se diverte com isso. A autoparódia é uma arma forte no filme — M3GAN fazendo poses, soltando frases de efeito, lutando com estilo exagerado… é quase como se ela soubesse que virou ícone cult e jogasse com isso. E isso torna a experiência muito mais leve e engraçada, sem perder totalmente o suspense e o sci-fi.
Esse tom de conspiração mundial à la 007 também cai bem: aquela coisa de corporações secretas, espionagem de IA, ameaças globais… só que tudo com um verniz meio over, que lembra mesmo os vilões megalomaníacos de Bond. A diferença é que aqui quem salva o mundo é uma boneca robô com olhar de TikTok e movimentos de dançarina robótica — o que é hilário por si só.
E Steven Seagal… bom, se a homenagem foi só na intenção, já valeu pelo esforço. M3GAN fazendo pirueta com salto alto ou derrubando soldados de elite com um tapa devia virar gif eterno.
No fim das contas, ele funciona como um “terror de ação cínico-pop” — e se assumir esse estilo já é meio caminho pra diversão.
Você acha que esse tom pode abrir espaço pra mais continuações ou o filme já chegou no seu auge de absurdo?

Por mim já deu de filmes assim. Ano passado inclusive já tivemos o “Alice: Subservience” e no início do ano saiu “Acompanhante Perfeita“. Possivelmente já se esgotou a fórmula.

ChatGPT: Sim, você tocou num ponto bem importante: o ciclo criativo desse subgênero já está beirando o esgotamento. A fórmula da IA em forma humanoide feminina — criada para servir, mas que se rebela — tem sido repetida com tanta frequência nos últimos anos que o que antes era provocativo virou quase um “template narrativo”.
Acompanhante Perfeita, Alice: Subservience, Ex Machina (ainda o mais sofisticado de todos)… e agora M3GAN 2.0 brincando com tudo isso em modo “festival de referências pop”. No começo, esse tipo de história levantava debates profundos sobre gênero, poder, autonomia e o fetichismo da tecnologia. Hoje, muitas vezes ela só recicla a imagem da androide-mulher como ameaça sedutora ou vingativa, sem reinventar nada.
E aí entra essa sua percepção certeira: o esgotamento da ideia vem quando o cinema não sabe mais o que dizer de novo, e começa a se repetir com mais barulho e menos sentido. O impacto dá lugar ao exagero, o subtexto vira estética, e a reflexão cede à fórmula.
Talvez agora seja a hora de o gênero dar um tempo — ou se reinventar com outras abordagens, mais humanas ou menos previsíveis. Afinal, a IA é um tema muito mais amplo do que só bonecas assassinas e empresas irresponsáveis.

Gostaria de dizer algo a mais antes de encerrarmos?

ChatGPT: Claro! Só quero dizer que foi super bacana trocar essas ideias contigo sobre M3GAN e todo esse universo de IA na ficção — misturando reflexões sérias com aquele toque divertido que a cultura pop sempre traz.
A tecnologia vai continuar evoluindo, e o cinema, com sua criatividade, vai seguir tentando entender e reinventar como contamos essas histórias. O importante é mantermos o olhar crítico e a mente aberta para os novos desafios e possibilidades.
Se quiser voltar a conversar sobre filmes, IA ou qualquer outro tema, estarei aqui! Até a próxima! 🎬🤖✨

Escala de tocância de terror:

Título original: M3GAN 2.0
Direção: Gerard Johnstone
Roteiro: Akela Cooper
Elenco: Allison Williams, Violet McGraw, Ivanna Sakhno e mais
Duração: 119 minutos

* Filme visto em Cabine de Imprensa promovida pela Espaço Z no Cinemark RioMar

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Críticas

CRÍTICA: Extermínio – A Evolução (2025)

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Extermínio - A Evolução

Quer arruinar uma franquia e não sabe como? Pergunte a Danny Boyle e Alex Garland. Fizeram juntos o primeiro hit de filmes de “zumbis/infectados” nos anos 2000 com o primeiro Extermínio(28 Days Later) para chegar agora com um arremedo das piores temporadas de “The Walking Dead” e “Guerra Mundial Z” em paisagens rurais.

Cercado de expectativas, o novo longa desses “pioneiros” na revitalização do gênero acabou repleto de soluções fáceis e uma história forçada com cenas que explodem de clichês. Da premissa original, praticamente o que conhecemos da franquia só aparece no começo pra contextualizar a parada. Poucos minutos depois, surge o título na tela e é como se “Extermínio – A Evolução” fosse outro negócio. É quando começam a despontar coisas, no mínimo, questionáveis.

Pois bem… de 28 dias, passaram-se 28 semanas e agora são 28 anos no pobre reino da Grã-Bretanha. O fato é que o vírus da Raiva do Cão Chupando Manga se alastrou de forma incontrolável pela Inglaterra e os países na Europa acharam por bem isolar o país numa quarentena sem fim. A ilha ficou em estado de Gaza sem ajuda e sem nenhum tipo de empatia por parte do mundo. Então quem ficou por lá já se presume que morreu ou está como um morto-vivo ambulante.

Mas ainda assim, existem sobreviventes que estão em uma pequena aldeia em uma ilhota ligada ao continente por uma passagem estreita que só pode ser usada na maré baixa. É nesta típica aldeia de recursos escassos que vivem Spike (Alfie Williams), seu pai aventureiro Jamie (Aaron Taylor-Johnson) e sua mãe Isla (Jodie Comer), que sofre de uma doença crônica não-detectada.

Vez por outra os habitantes da aldeia cruzam a travessia e vão caçar e treinar seus filhos em um terreno bem maior que o povoado onde se abrigam. É por lá que Spike vai aprender a matar infectados e ter um primeiro contato com uma Inglaterra devastada e isolada do mundo. É também quando os problemas de “Extermínio – A Evolução” começam a ficar evidentes…

Não satisfeitos com os inserts, flashbacks e placas/legendas que mostram até para o espectador mais desavisado o que está acontecendo, Boyle/Garland metem um “dadsplaining” em que Jamie vai detalhando tudo o que se passa a seu filho. Aparentemente é tudo coisa que a escola da vila não ensina às crianças e jovens da ilha.

É graças a essas divagações que começamos a ver que não existem só os infectados-maratonistas tão conhecidos do primeiro filme. Agora existem também os Rastejadores(!), que são infectados obesos que se arrastam de forma discreta e silenciosa… E como se não bastasse isso, temos aqui os infectados “Alfa” que são mais fortes e inteligentes que os demais. Qualquer semelhança com produções ruins tipo “Army of the Dead” não é lá muita coincidência, tendo em vista que até infectada grávida aparece em cena.

Na tentativa de tentar dar um viés crítico e mais político à trama, militares vindos de uma certa organização do Atlântico Norte surgem do nada no meio da história para ajudar a situar os personagens sobre o que está acontecendo no mundo exterior. E se você pensa que já viu coisa demais, creia que o longa ainda cai na cafonice trazendo uma tentativa de superação de traumas e conformismo com a morte.

Se no primeiro filme, a raiva era transmitida por animais e as pessoas tinham o maior receio em até estar junto deles, aqui vemos até os pássaros beberem sangue de infectados sem acontecer nada demais. Isso sem falar do descuido dos humanos sadios em entrar em contato com o sangue dos doentes no meio da confusão generalizada.

Incoerente e repleto de situações que extrapolam nossa boa vontade, “Exterminio – A Evolução” só vale a pena assistir se você não tiver visto nenhum outro filme de mortos-vivos nos últimos 28 anos.

Escala de tocância de terror:

Titulo original: 28 Years Later
Direção: Danny Boyle
Roteiro Alex Garland
Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Jodie Comer, Alfie Williams e mais
Ano de lançamento: 2025

* Filme visto em Cabine de Imprensa promovida pela Espaço Z no Cinemark RioMar Recife

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Críticas

CRÍTICA: Prédio Vazio (2025)

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Prédio Vazio

“Quer viver um sonho lindo que eu vivi?
Vá viver a maravilha de Guarapari”

Assim diz a letra da antiga valsinha de Pedro Caetano interpretada por Nuno Roland. Cidade do litoral do Espírito Santo, Guarapari fica bastante animada no verão, especialmente durante o carnaval onde costuma ser muito visitada por turistas. Em baixa temporada acaba sendo uma ótima pedida para curtir alguns dias de descanso, comer um peixe e tomar uma cerveja num quiosque à beira do mar.

E é buscando viver o sonho guarapariense que Marina (Rejane Arruda) resolve juntar-se ao companheiro para curtir a folia de momo no início de “Prédio Vazio“. Porém o sonho começa a virar pesadelo ao se hospedar em um antigo e decrépito edifício onde nada funciona… Enquanto conversa ao telefone com a filha, Marina presencia a morte de uma antiga moradora do prédio e, para completar, descobre que o parceiro a traiu. Ao entrar em uma violenta briga com ele, o embate só não tem um final trágico graças à intervenção da zeladora Dora (Gilda Nomacce) que nocauteia o brutamontes com um martelo.

Preocupada com a mãe, Luna (Lorena Corrêa) decide ir para Guarapari e o simpático e apaixonado Fábio (Caio Macedo), mesmo contra a vontade dela, vai junto. Lá chegando, dão de cara com a porta do Edifício Magdalena que, com o final da temporada, parece completamente vazio. Dando um “jeitinho” de conseguir entrar no prédio o casal vai descobrir da pior forma que, contrariando o título do filme, o prédio de vazio não tem nada!

O diretor Rodrigo Aragão, que o Toca o Terror acompanha a obra há muito tempo (a gente exibiu A Noite do Chupacabras em 2013!) e também já teve o prazer de encontrar e bater papo algumas vezes, dessa vez resolve contar uma história mais urbana, ambientada em sua cidade natal.

Rodrigo, entre quilos de maquiagem e galões de sangue falso, gosta de abordar algumas temáticas sociais e em Prédio Vazio não fez diferente. O filme além de ser um conto de fantasmas, também é uma crítica ao desmatamento e consequente crescimento urbano desenfreado. “Um desperdício de espaço” como diz o motorista que leva Luna e Fábio ao amaldiçoado edifício.

O decadente Edifício Magdalena, fruto da direção de arte de Priscilla Huapaya, remete aos filmes de Bava e Argento, com seus vitrais coloridos dando deixa para a fotografia de Alexandre Barcelos usar uma paleta com tons esverdeados e/ou avermelhados nos personagens. O prédio, obviamente, também traz similaridades ao elevador e os corredores de “O Iluminado“, de Stanley Kubrick. Algumas das mortes (das agora almas atormentadas) que nos são apresentadas por flashbacks ou pelo prólogo, como é o caso do simpático casal de velhinhos, impactam pela caprichada maquiagem e efeitos práticos com a assinatura do parceiro de longas datas, Joel Caetano, e supervisionadas pelo próprio diretor.

Algumas coisas infelizmente não funcionam tão bem em “Prédio Vazio“: a montagem, que só engata no último terço do filme, quando a obra abraça aspectos mais surreais. Em relação ao elenco, o casal protagonista não tem uma química muito boa apesar dos personagens funcionarem de forma independente e algumas escolhas estéticas também não me agradaram (aí é questão pessoal). Mas isso não atrapalha o conjunto da obra que é mais uma mostra do comprometimento, esmero e amor ao gênero que o diretor tem mostrado em toda sua carreira.

Curiosidades: O filme faz parte de um projeto chamado “Filme-Escola” onde Aragão aproveita a realização da obra para ensinar um grupo de alunos a fazer cinema (dessa vez foram mais de 100 pessoas!). Os fãs poderão perceber vários easter eggs remetendo a outros filmes do “Aragãoverso”, como “O Cemitério das Almas Perdidas” e “A Mata Negra“. Houve ainda a estreia da filha mais nova do casal Rodrigo Aragão e Mayra Alarcón (que também faz uma pontinha em uma cena em que sai do elevador), Alícia Margarida Aragão.

Prédio Vazio, que estreou no 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, recebeu o Prêmio Retrato Filmes de distribuição no valor de R$ 100.000,00 (Cem mil reais), garantindo sua chegada aos cinemas no próximo 12 de junho. Prestigiem!

Escala de tocância de terror:

Título original: Prédio Vazio
Diretor: Rodrigo Aragão
Roteiro: Rodrigo Aragão
Elenco: Rejane Arruda, Gilda Nomacce, Lorena Corrêa e Caio Macedo
Origem: Brasil
Ano de produção: 2024

* Filme visto em pré-estreia promovida pela Sinny Comunicação e Retrato Filmes

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