Críticas
PACK: Obras Primas do Cinema – “Serial Killers” (2016)
[Por Osvaldo Neto]
A Obras-Primas do Cinema é uma nova distribuidora que tem ganho o seu merecido espaço com uma acertada sequência de lançamentos interessantes para o cinéfilo colecionador do ano passado para cá. E ela surpreendeu o público do horror em Julho passado quando anunciou publicamente o nome do seu primeiro ‘pack’ temático: “Serial Killers”.
Trata-se de uma coleção com cinco títulos que até então tinham sido solenemente ignorados no nosso mercado de home vídeo desde o início da popularização do DVD. São eles: “Henry – Retrato de um Assassino”, “Confissões de um Necrófilo”, “Lua de Mel de Assassinos”, “O Estrangulador de Rillington Place” e “Maníaco”. Portanto, é impossível não afirmar que a curadoria foi muito feliz na escolha dos filmes que fazem parte deste lançamento.
Todos os 5 longas do “Serial Killers” são apresentados em cópias feitas a partir de suas mais recentes restaurações em alta definição e os DVDs da coleção contém imagem e som de excelente qualidade e horas de material extra. A seguir, vamos dar um passeio pelos 3 DVDs do pack:
DISCO 1:
“HENRY – RETRATO DE UM ASSASSINO” (Henry – Portrait of a Serial Killer, 1986)
Esse seminal filme de estreia do diretor John McNaughton é uma visão brutal e sem concessões da rotina de um assassino em série. Também estreando no cinema temos o ator Michael Rooker (“The Walking Dead” e “Guardiões da Galáxia”) em impressionante atuação no papel-título. O desenrolar da narrativa pode não ser inteiramente fiel aos fatos reais envolvendo o assassino Henry Lee Lucas mas esse detalhe não tira o peso e o impacto contidos nesse que é um dos maiores filmes de horror já realizados na história do gênero.
“CONFISSÕES DE UM NECRÓFILO” (Deranged, 1974)
Em 1974, tivemos o lançamento de duas obras inspiradas nos crimes de Ed Gein: “O Massacre da Serra Elétrica” de Tobe Hooper e “Confissões de um Necrófilo” de Jeff Gillen e Alan Ormsby. Mas é esse o filme em que o espectador saberá bem mais a respeito do psicopata da vida real e o seu ‘modus operandi’. “Confissões…” não esconde que sua intenção é incomodar pisando fundo no sensacionalismo e com um bizarro senso de humor ao longo de seus quase 85 minutos.
O veterano Roberts Blossom (o vizinho sinistro de “Esqueceram de Mim”) está memorável na pele de Ezra Cobb, que nada mais é do que o Ed Gein com um outro nome. Esse longa também deu a primeira grande oportunidade para Tom Savini, cuja carreira atingiria o auge por seus trabalhos em “O Despertar dos Mortos” e “Sexta-Feira 13”. Vale salientar que a versão do filme apresentada no pack é a integral que recuperou uma de suas cenas mais marcantes – e nada recomendável para estômagos sensíveis – antes cortada para conseguir uma classificação ‘R’ (restrita para menores de 18 anos).
EXTRAS
“O Assassino – Henry Lee Lucas” (26 minutos) – Documentário especial realizado para a TV que inclui uma entrevista com o próprio Henry Lucas. É um lembrete que a realidade sempre será mais assustadora do que um filme de ficção, não importa o quanto ele tenha sido bem feito.
“De Assassinato para Filmes: O Legado de Ed Gein” (15 minutos) – Ótima entrevista com o ator Laurence R. Harvey (A Centopéia Humana 2 e 3) que realmente tem interesse em cinema extremo e pesquisou a fundo a respeito de Ed Gein e assassinos em série antes de fazer os filmes do diretor Tom Six.
DISCO 2:
“LUA DE MEL DE ASSASSINOS” (The Honeymoon Killers, 1969)
Inspirado nos crimes cometidos pelo casal Raymond Fernandez e Martha Beck, “Lua de Mel de Assassinos” não somente é um dos melhores filmes ‘baseados em fatos reais’ como também é um clássico do cinema independente norte-americano. O longa de Leonard Kastle assemelha-se a um filhote cinematográfico e bastardo de dois Johns: Cassavetes e Waters. O notório diretor de “Pink Flamingos” já o citou entre os seus filmes favoritos em mais de uma ocasião.
Foram realizadas outras produções baseadas na história do casal mas são as atuações de Shirley Stoler e Tony Lo Bianco (cujos personagens já foram interpretados – respectivamente – pelos bonitões Salma Hayek e Jared Leto em “Os Fugitivos”), a inesquecível fotografia P&B e a crueza com que a história é contada que fazem com que “Lua de Mel de Assassinos” seja incomparável.
“O ESTRANGULADOR DE RILLINGTON PLACE” (10 Rillington Place, 1971)
Antes de dirigir este longa, Richard Fleischer já tinha feito outros filmes baseados em crimes reais como “O Escândalo do Século” e “O Homem que Odiava as Mulheres”. Lançado três anos depois de “O Homem…“, este filme não podia ser mais diferente do anterior.
Os assassinatos acontecem ‘off-screen’ e não se vê uma gota de sangue. O ritmo é lento mas tudo isso só contribui para o realismo na narrativa dessa história cuja conclusão trouxe vergonha para a justiça britânica. Excelentes atuações de Richard Attenborough (antes de querer ser um David Lean como diretor), um jovem John Hurt e Judy Geeson. Muito pouco conhecido pelo público brasileiro, “O Estrangulador de Rillington Place” é a grande pérola resgatada pela Obras-Primas com o lançamento deste pack.
O disco 2 não apresenta extras.
DISCO 3:
“O MANÍACO” (Maniac, 1980)
De todos os filmes presentes no pack, “O Maníaco” certamente é aquele que tem um apelo mais sentimental para uma geração da qual muitos de nossos leitores fazem parte. O longa de William Lustig foi visto e revisto por todos os que acompanhavam o Cine Trash, o Terror das Tardes da TV Bandeirantes onde ninguém menos que Zé do Caixão era o apresentador de todos os filmes. Mas assim como outros longas exibidos nesse programa, não há nada de muito ‘Trash’ em “O Maníaco” a não ser o fato de termos uma personagem interpretada pela estonteante Caroline Munro querer ser amiga do Frank Zito de Joe Spinell.
O ator-roteirista Spinell entrega a atuação mais ‘over’ – mas não menos marcante – dos longas apresentados neste pack. O que faz jus ao filme que também é o mais extremo dentre os títulos apresentados aqui, inclusive no quesito violência, é ele se beneficiar e muito do trabalho de Tom Savini e equipe. “O Maníaco” ganhou uma recente refilmagem que fez bonito ao apresentar a mesma história de forma diferente e criativa fazendo o espectador assumir – literalmente – o ponto de vista do assassino.
EXTRAS:
O 3º. disco do pack é o que está repleto de material extra.
“Entrevista com Scott Spiegel” (10 minutos) – Em 1 minuto de vídeo, fica fácil de entender porque Spiegel ficou tão amigo de Sam Raimi e Quentin Tarantino. Ele é outro rato de cinema grindhouse. O entrevistado fala com MUITO entusiasmo a respeito de “Confissões de um Necrófilo” e o ator Robert Blossoms.
“Making Of – Confissões de um Necrófilo” (12 minutos) – Novo making of realizado para o lançamento da Arrow que contém uma entrevista de arquivo com o co-diretor Jeff Gillen.
“Lua de Mel de Assassinos” – Vídeo-ensaio “Querida Martha” (23 minutos), pelo escritor e pesquisador Scott Christianson
Depoimentos do crítico Gary Giddins : 01 (31 segundos) e 02 (29 segundos)
* Temos uma falha aqui pois não se tratam de pequenos depoimentos do crítico Gary Giddins e sim de Leonard Kastle, o diretor de “Lua de Mel de Assassinos”.
“O Maníaco” – Entrevista com Tom Savini (12 minutos), Entrevista com o compositor Jay Chattaway (12 minutos) e Entrevista com Caroline Munro (13 minutos)
Entrevista com os compositores Michael Sembello e Dennis Matkosky (11 minutos)
Qual a relação que “O Maníaco” – o filme – tem com “Maniac”, o hit de grande sucesso dos anos 80 da trilha de “Flashdance”? Você só irá saber depois de assistir a esse divertidíssimo extra.
Spot de rádio #1 (52 segundos)
* Temos outra falha aqui. Na verdade, trata-se de um pequeno áudio onde o William Friedkin comenta rapidamente sobre “Maniac” e não de um spot de rádio.
Spot de rádio #2 (62 segundos), Spot de rádio #3 (36 segundos) e Spot de rádio #4 (33 segundos)
Mesmo com esses pequenos atropelos no menu e nos extras, o pack “Serial Killers” é um dos grandes lançamentos do mercado de home video brasileiro neste ano de 2016 e item obrigatório de colecionador. O Toca o Terror recomenda e muito a sua aquisição.
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Críticas
CRÍTICA: Prédio Vazio (2025)
“Quer viver um sonho lindo que eu vivi?
Vá viver a maravilha de Guarapari”
Assim diz a letra da antiga valsinha de Pedro Caetano interpretada por Nuno Roland. Cidade do litoral do Espírito Santo, Guarapari fica bastante animada no verão, especialmente durante o carnaval onde costuma ser muito visitada por turistas. Em baixa temporada acaba sendo uma ótima pedida para curtir alguns dias de descanso, comer um peixe e tomar uma cerveja num quiosque à beira do mar.
E é buscando viver o sonho guarapariense que Marina (Rejane Arruda) resolve juntar-se ao companheiro para curtir a folia de momo no início de “Prédio Vazio“. Porém o sonho começa a virar pesadelo ao se hospedar em um antigo e decrépito edifício onde nada funciona… Enquanto conversa ao telefone com a filha, Marina presencia a morte de uma antiga moradora do prédio e, para completar, descobre que o parceiro a traiu. Ao entrar em uma violenta briga com ele, o embate só não tem um final trágico graças à intervenção da zeladora Dora (Gilda Nomacce) que nocauteia o brutamontes com um martelo.
Preocupada com a mãe, Luna (Lorena Corrêa) decide ir para Guarapari e o simpático e apaixonado Fábio (Caio Macedo), mesmo contra a vontade dela, vai junto. Lá chegando, dão de cara com a porta do Edifício Magdalena que, com o final da temporada, parece completamente vazio. Dando um “jeitinho” de conseguir entrar no prédio o casal vai descobrir da pior forma que, contrariando o título do filme, o prédio de vazio não tem nada!
O diretor Rodrigo Aragão, que o Toca o Terror acompanha a obra há muito tempo (a gente exibiu A Noite do Chupacabras em 2013!) e também já teve o prazer de encontrar e bater papo algumas vezes, dessa vez resolve contar uma história mais urbana, ambientada em sua cidade natal.
Rodrigo, entre quilos de maquiagem e galões de sangue falso, gosta de abordar algumas temáticas sociais e em Prédio Vazio não fez diferente. O filme além de ser um conto de fantasmas, também é uma crítica ao desmatamento e consequente crescimento urbano desenfreado. “Um desperdício de espaço” como diz o motorista que leva Luna e Fábio ao amaldiçoado edifício.
O decadente Edifício Magdalena, fruto da direção de arte de Priscilla Huapaya, remete aos filmes de Bava e Argento, com seus vitrais coloridos dando deixa para a fotografia de Alexandre Barcelos usar uma paleta com tons esverdeados e/ou avermelhados nos personagens. O prédio, obviamente, também traz similaridades ao elevador e os corredores de “O Iluminado“, de Stanley Kubrick. Algumas das mortes (das agora almas atormentadas) que nos são apresentadas por flashbacks ou pelo prólogo, como é o caso do simpático casal de velhinhos, impactam pela caprichada maquiagem e efeitos práticos com a assinatura do parceiro de longas datas, Joel Caetano, e supervisionadas pelo próprio diretor.
Algumas coisas infelizmente não funcionam tão bem em “Prédio Vazio“: a montagem, que só engata no último terço do filme, quando a obra abraça aspectos mais surreais. Em relação ao elenco, o casal protagonista não tem uma química muito boa apesar dos personagens funcionarem de forma independente e algumas escolhas estéticas também não me agradaram (aí é questão pessoal). Mas isso não atrapalha o conjunto da obra que é mais uma mostra do comprometimento, esmero e amor ao gênero que o diretor tem mostrado em toda sua carreira.
Curiosidades: O filme faz parte de um projeto chamado “Filme-Escola” onde Aragão aproveita a realização da obra para ensinar um grupo de alunos a fazer cinema (dessa vez foram mais de 100 pessoas!). Os fãs poderão perceber vários easter eggs remetendo a outros filmes do “Aragãoverso”, como “O Cemitério das Almas Perdidas” e “A Mata Negra“. Houve ainda a estreia da filha mais nova do casal Rodrigo Aragão e Mayra Alarcón (que também faz uma pontinha em uma cena em que sai do elevador), Alícia Margarida Aragão.
Prédio Vazio, que estreou no 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, recebeu o Prêmio Retrato Filmes de distribuição no valor de R$ 100.000,00 (Cem mil reais), garantindo sua chegada aos cinemas no próximo 12 de junho. Prestigiem!

Título original: Prédio Vazio
Diretor: Rodrigo Aragão
Roteiro: Rodrigo Aragão
Elenco: Rejane Arruda, Gilda Nomacce, Lorena Corrêa e Caio Macedo
Origem: Brasil
Ano de produção: 2024
* Filme visto em pré-estreia promovida pela Sinny Comunicação e Retrato Filmes
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CRÍTICA: O Ritual (2025)
Jesus, às vezes, se disfarça de filme ruim pra testar a bondade dos homens. Só isso explica a existência de O Ritual (The Ritual, 2025), escrito e dirigido por David Midell. Essa presepada é mais uma produção que se apresenta sob a alcunha de “baseada numa história real”, que inclusive teria inspirado William Peter Blatty a escrever O Exorcista. Ok, vamos lá.
No ano de 1928, na cidade de Earling, em Iowa, uma jovem chamada Emma Schmidt (Abigail Cowen) está encapetada já há um certo tempo. Para resolver essa peleja de uma vez por todas, a igreja católica convoca o sacerdote Theophilus Riesinger (Al Pacino). Nessa missão, ele terá ao seu lado o padre Joseph Steiger (Dan Stevens) e a freira Rose (Ashley Greene).
Theophilus Riesinger e Joseph Steiger realmente existiram e o exorcismo de Emma Schmidt é considerado um dos casos de possessão mais documentados do século XX, incluindo até uma reportagem na revista Time. Mas isso tem no Wikipedia, aqui você vai ficar sabendo como David Midell conseguiu fazer um dos piores filmes de terror do ano.
Para início de conversa, o longa é um festival de clichês. Prepare-se para ver uma jovem amarrada na cama, sofrendo com chagas e feridas, gritando blasfêmias e fazendo objetos se moverem com a força da mente; enquanto os mocinhos rezam e mostram crucifixos.
Depois de tantos filmes de exorcismo, o público até se conforma que verá esse tipo de dinâmica, o problema é que o roteiro nem sequer tenta trazer um mínimo de criatividade. Pior, ele copia a mesma relação padre experiente/padre inexperiente de O Exorcista, incluindo aí uma morte traumática na família do personagem mais jovem.
(Pessoas de bom coração dirão que não tem como fugir, já que foi essa história que inspirou o livro, mas a gente sabe que isso é balela).
Há também o fato de que todos os protagonistas são apresentados em minutos, o que faz com que nenhum drama realmente importe para o espectador. Nem mesmo a pobre da possuída desperta nossa simpatia. E quando o demônio usa os traumas dos personagens contra eles (outra clichê do gênero), isso tem zero impacto, pois… ninguém liga.
Visualmente, O Ritual também é sofrível. A maquiagem é até competente, mas nada marcante. A fotografia é podre e, não satisfeito em falhar como roteirista, David Midell também teve as piores escolhas na direção, com uma INJUSTIFICADA câmera na mão, para dar às cenas um ar documental (Talvez? Sei Lá!).
No meio dessa lambança toda, duas boas ideias surgem. Um suposto affair entre o padre Steiger e irmã Rose; e como o exorcismo está impactando a pequena comunidade rural, com pessoas em pânico e animais morrendo. No entanto, nada disso vai adiante.
E se você chegou até aqui perguntando o que levou Al Pacino a entrar nessa barca furada, nem Jesus sabe a resposta. Em um determinado momento seu personagem abre a boca para dizer: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”. Sim, meteram essa frase em 2025, esperando causar impacto. Que Deus te elimine.

Direção: David Midell
Roteiro: David Midell
Elenco: Al Pacino, Dan Stevens e Ashley Greene
Origem: EUA
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CRÍTICA: Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (2025)
A volta da franquia Pânico deu tão certo que os engravatados de Hollywood ficaram ouriçados em trazer mais um sucesso de anos atrás de volta aos holofotes. “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” é uma obra que virou referência junto com seu irmão famoso quando se referem aos slashers do meio dos anos 90. E essa nova versão promete ser um pontapé inicial para uma nova trilogia do pescador assassino.
É um reboot, mas a trama é quase um remake do longa original… Jovens ricos (nem todos), bonitos e inconsequentes se envolvem num acidente fatal na noite de 4 de julho. Assustados, decidem então ocultar sua participação no evento. O problema é que alguém viu o sinistro de trânsito e no ano seguinte essa pessoa trajando a capa do assassino original começa a matar um por um dos envolvidos. Obviamente, isso causa um caos na cidade e reacende traumas da população ao lembrar do massacre de anos atrás.
Eu estava com sérias dúvidas sobre a qualidade do filme. O trailer não tinha me convencido mss finalmente quando assisti, até que achei a obra divertida. “Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado” é o típico slasher de vingança que já vimos tantas vezes, principalmente nos anos 80. Os personagens na sua grande maioria são unidimensionais e estão ali para serem enganchados (literalmente). E fazendo uma comparação com a obra original, lembro que os protagonistas tinham um pouco mais de desenvolvimento e o tom do longa era mais sombrio.
O novo filme tem uma vibe cômica que não me apeteceu. Não consegui rir de nenhuma piada. Talvez a dita Geração z ache graça, mas não funciona. As cenas de morte, no entanto, são bem bacanas, mas nada demais. Sinceramente esperava algo mais gráfico.
Senti falta de uma boa cena de perseguição. Ainda tentam… mas não achei efetivo. O original, inclusive, tem uma cena de perseguição icônica protagonizada pela personagem da Sarah Michele Gellar que é lembrada até hoje pelos fãs. Neste reboot/remake aqui não há nada parecido de longe.
A utilização de alguns personagens que se referenciam ao “legado” são subaproveitados, principalmente no que envolve a Julie, a final girl original. Agora o final… esse aí vai dividir crítica x público e fãs x haters.
Muitos pela internet já estão revoltados. Eu particularmente não gostei muito, mas não odiei e sinceramente não fez muito sentido. Isso vai de acordo com cada um… uma amiga que estava comigo na sessão, por exemplo, adorou. Pior é que nem dá pra entrar muito em detalhes e ampliar a discussão por conta de spoilers.
Enfim, “Eu sei … verão passado” é uma obra divertida e descerebrada que me entreteve em boa parte do seu tempo. Afinal, nem todo filme precisa ser sério e profundo. Algumas vezes só queremos nos divertir mesmo.

Título original: I Know What You Did Last Summer
Direção: Jennifer Kaytin Robinson
Roteiro: Jennifer Kaytin Robinson, Sam Lansky, Leah Mckendrick
Elenco: Madelyn Cline, Chase Sui Wonders, Jennifer Love Hewitt e outros
Ano de lançamento: 2025
Ah, existe uma cena durante os créditos que dá pistas sobre o futuro.
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birovisky
29 de setembro de 2016 at 10:24
Obrigado pelas dicas. O tema é pertinente, filmes do gênero “não se fazem mais como antigamente” hoje em dia é só espirito, espírito e nada mais. Estou seguindo você, caso tenha um tempinho e puder dar uma conferida em meu blog: rezenhando.wordpress.com, falo sobre tudo e caso goste e puder seguir novamente ficaria grato.
Laurent
16 de novembro de 2016 at 01:42
Muito obrigado pelo review! Eu vi esse box nas lojas, mas como não conheço esse selo, fiquei em dúvida quanto à qualidade de som e imagem. Agora fico mais tranquilo. Desses filmes, curiosamente o único que eu já assisti inteiro (do Maniac vi apenas algumas cenas) é O Estrangulador de Rillington Place, um filme realmente surpreendente e extraordinário. A ambientação do filme, na Inglaterra cinzenta e árida dos bairros proletários, ajuda a criar um clima de desolação que torna a história ainda mais terrorífica. Estou louco para ver os outros.