Dicas
DICA DA SEMANA: O Nevoeiro (2007)
Aproveitando que de uns meses pra cá – ok, quase sempre! – Stephen King tá em alta. Principalmente por conta do segundo capítulo de IT – A Coisa, algumas produções da Netflix e Doutor Sono, vou indicar uma das melhores adaptações suas já feitas para o cinema: O NEVOEIRO (The Mist, 2007) que se encontra, não sei até quando, no catálogo da Amazon Prime Video. (Por favor não confundam com a série de mesmo nome!)
Na trama, acompanhamos um grupo de pessoas refugiadas em um supermercado por conta de um misterioso nevoeiro que toma conta de uma pequena cidade e que esconde estranhas criaturas prontas pra tocar o terror.
O longa é escrito e dirigido por Frank Darabont que já era experiente nas adaptações do autor com os aclamados A ESPERA DE UM MILAGRE e UM SONHO DE LIBERDADE. Também escreveu roteiros de clássicos oitentistas como A BOLHA ASSASSINA, A MOSCA 2 e até episódios do CONTOS DA CRIPTA, além de atualmente ser o co-criador da série THE WALKING DEAD. Com um currículo desse, não é a toa que ele extrai o melhor de Stephen King em sua adaptação pra O NEVOEIRO.
Como este não é um texto de análise, não irei me debruçar em detalhes, mas não dá pra deixar de comentar o quanto fiel e bem dirigida esta obra é. Seja na narrativa fluida ou na dinâmica entre os personagens, O NEVOEIRO entrega muitas situações de tensão e outras que te fazem ficar revoltado com o que tá vendo. Sem contar a violência gráfica e o visual das criaturas bizarras.
Atenção! Se você ainda não viu, evite ler a respeito em fóruns ou críticas pois este longa te reserva uma parada cabulosa que só vendo sem saber pra ficar de boca aberta. Quem viu sabe do que tô falando. É fã do Stephen King? Vai fundo que é um filmaço!
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DICA DA SEMANA: Maratona “The Bat Pack”
Mesmo não sendo as primeiras grandes estrelas do gênero, pois na era de ouro da Universal tivemos Lugosi, Karloff e Lon Chaney, esses três aqui marcaram forte presença nas décadas seguintes e moldaram o cinema de terror do Século XX. Aproveitando a semana de aniversário do “The Bat Pack”: Peter Cushing, nascido em 26 de maio de 1913; Vincent Price, nascido em 27 de maio de 1911; e Christopher Lee, nascido em 27 de maio de 1922, minha dica aproveita a quarentena e vira uma super-dica!
The Bat Pack – Conhecendo três lendas
The Bat Pack – O legado
A décadas de 70 e 80 “escantearam” os monstros fictícios, deram voz a monstros mais reais (e surreais) e as carreiras dos três atores foram perdendo a força que tinham nas décadas anteriores. Ainda assim, a figura deles marcou gerações de fãs, que depois vieram a ser grandes diretores, e que tiveram a chance de trabalhar com seus ídolos do passado. Gente como Tim Burton (Edward Mãos de Tesoura), Peter Jackson (O Senhor dos Anéis) e George Lucas (Star Wars) ajudou cada um deles ao seu modo, escalando-os para papeis em suas produções.
The Bat Pack – A maratona
Mas vamos ao que interessa? Aproveitando a ótima pesquisa feita por nosso amigo e constante colaborador Givaldo Oliveira (aqui, aqui e aqui, por exemplo), e o fato da necessidade do isolamento social devido à pandemia do COVID-19, que tal uma maratona com nada mais nada menos que TODOS os filmes que estão disponíveis a 1 clique de distância no Youtube (tem até filme com 2 deles contracenando juntos!). Corra antes que apaguem!
Horror Express
As Profecias do Dr. Terror
Horror Hotel (A Cidade dos Mortos)
O Cão dos Baskervilles
O Demônio de Fogo
Terror na Penumbra
O Soro Maldito
O Passado Tenebroso
O Castelo dos Mortos-Vivos
O Trem da Morte
Hércules no Centro da Terra
Os Ritos Satânicos de Drácula
O Último Unicórnio
Hannie Caulder- Desejo de Vingança
Passageiros do Inferno
Máscaras da Morte
O Asilo do Terror
Trama Sinistra (A Maldição dos Gatos)
Carmilla – A Vampira de Karnstein
A Fera Deve Morrer
Contos do Além
O Ente Diabólico (O Carniçal)
O Caçador de Bruxas
A Mansão do Morcego
A Máscara da Morte Rubra (A Orgia da Morte)
O Túmulo Sinistro
A Casa das Sete Torres
As Sete Máscaras da Morte (Teatro da Morte)
A Casa dos Maus Espíritos
Farsa Trágica
Clube dos Monstros
O Uivo da Bruxa
Nefertiti: a Rainha do Nilo
O Abominável Dr. Phibes
A Câmara de Horrores do Abominável Dr Phibes
Os Chacais
Robur – O Conquistador do Mundo
Boa diversão!
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DICA DA SEMANA: Os Canibais (2018)
Estava caçando algo pra indicar aqui e vi um poster que me chamou a atenção! Confesso que eu já tinha visto material de divulgação desta produção há algum tempo atrás, mas havia esquecido completamente da existência. Desta vez acabei dando o play e fui surpreendido positivamente. O filme em questão é OS CANIBAIS (The Farm) e está no catálogo da Amazon Prime Video.
A premissa é bem simples: Um casal está viajando e resolve parar num lugar aconchegante pra dormir, só que quando acordam no dia seguinte, em vez de agarradinhos de conchinha na cama, estão separados, acorrentados e dentro de uma gaiola.
Percebem que estão numa espécie de fazenda na qual os humanos são tratados como gado e agora precisam fugir para não serem servidos. É interessante que as pessoas que alimentam, abatem e tratam da carne dos turistas estão sempre usando máscaras de animais que geralmente estão na posição de comida, numa clara inversão de papéis.
OS CANIBAIS é um filme cru, sem maneirismos de edição e de andamento lento que rende momentos de extrema tensão. A violência aqui não é tão gráfica como esperado, não apresentando assim o gore característico dessas produções sobre canibalismo, mas o tom realista e a condução segura do estreante Hans Stjernswärd, concebem situações extremas e que podem incomodar um bocado.
Cuidado pra não confundir com o bobo e caricato CANIBAIS (The Green Inferno, 2013) do Eli Roth que também está no catálogo da Prime Video.
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DICA DA SEMANA: Geração Proteus (1977)
Nove anos depois de HAL 9000 apavorar uma tripulação inteira em um clássico de Stanley Kubrick, chegou a hora de outro computador pretensiosamente inteligente demais aparecer para aterrorizar uma casa, uma família e o mundo. E tal qual “2001“, o filme em questão também é baseado em uma obra de ficção científica.
Em “Geração Proteus” (Demon Seed) vemos um supercomputador daquele tipo de antigamente em que uma CPU ocupava o espaço de um apartamento. E tão grande quanto seus componentes e processadores, assim também era seu ego e sua sede de poder. O Proteus do título, neste caso, se refere a um projeto de inteligência artificial que o Dr Alex Harris (Fritz Weaver) criou.
Aos poucos após ganhar confiança do seu criador e de outros cientistas, Proteus se apodera de um sistema de automatização doméstica e começa a tocar o terror ligando e desligando aparelhos, dando choque nas pessoas, aumentando ou esfriando a temperatura ambiente e recorrendo até a lasers para disparar contra quem o tenta desconectar da tomada. Em contraponto a esta série de maldades, ouvimos a voz fria e insensível do ator Robert Vaughn extravazando os desejos e pensamentos da máquina, mesmo que sua performance não tenha sido devidamente creditada.
Entretanto, isso tudo é só uma prévia do seu grande plano macabro: gerar vida. Sim, o supercomputador teve o insight de querer se reproduzir e inseminar com um DNA digital a Dra Susan Harris (Julie Christie), a esposa de seu dono. Daí vem o título original e a sacadinha da tradução nacional.
Apesar do impacto de que isso pode causar a quem está lendo agora, este é um filme dos anos 70 sem aquele típico escracho que veríamos com este mesmo plot em produções posteriores. Mesmo assim, vemos em termos tecnológicos ideias só seriam concretizadas anos depois (alô Alexa!). É por isso que coloco “Geração Proteus” em uma espécie de lista distópica meio “Black Mirror” do passado com outros títulos da época como “Soylent Green“, “Westworld” e “Death Race 2000“.
É um filme bem ousado e polêmico se levarmos em consideração o momento em que foi lançado onde computadores caseiros estavam longe de serem uma realidade. Por isso mesmo sua repercussão não foi das melhores, mas o longa está atualmente nos catálogos do Tubi e do Plex pra quem quiser conferir o chocante final desta história.
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