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DICA DA SEMANA: Alternativas à Netflix
Para você que por uma razão ou outra boicotou ou desgostou de usar a Netflix, vamos listar aqui alguns outros serviços que oferecem filmes para assistir em streaming com um bom catálogo de terror e suspense.
* LOOKE
Com um catálogo do gênero mais interessante e diversificado que o da Netflix (como se isso fosse tarefa difícil…), o fã de terror tem várias escolhas do que conferir nesse feriadão através da plataforma nacional Looke. No plano mais básico de assinatura mensal (apenas R$ 16,90 por 1 tela ), você pode ter acesso a todos os títulos que fazem parte do Video Club que vão de obras como “O Gabinete do Dr. Caligari“, “Halloween“, “O Massacre da Serra Elétrica“, “Cujo“, “Ring – O Chamado” e “A Noiva do Monstro” (grande Ed Wood!), passando por algumas das mais recentes produções de horror independente feitas no Brasil – a exemplo de “Condado Macabro” e “Mangue Negro“.
Ainda vale ressaltar que a Looke possui diversos títulos da distribuidora A2 Filmes como o 3AM (já comentado aqui), “Possuído pelo Demônio” (inspirado no caso real que também influenciou “O Exorcista”, tanto o livro quanto o filme) e os recentes “Segredos Obscuros” e “A Ilha do Mal“. Fora as demais produções que não fazem parte do clube, com lançamentos e filmes de catálogo em cópias digitais para aluguel (a partir de R$ 1,89) ou compra (a partir de R$ 14,90). A plataforma também tem um app em diversos modelos de Smart TV e oferece 7 dias grátis de degustação.
Pra quem usa o app da Netflix no celular ou tablet e está procurando um substituto, uma boa opção é o 247HORROR. App com visual e navegação bastante similar ao app da conhecida operadora de streaming e com a vantagem de ter material exclusivamente de horror, o que te dá a chance de conhecer algumas produções além do mainstream.
Lado negativo: as propagandas que ficam pulando e você tem de aguardar pra mandar esconder e o fato dos filmes não possuírem legendas (nem mesmo closed caption). O aplicativo está disponível na App Store e no Google Play.
* OLDFLIX
Se você é daqueles saudosistas ou que acha que o catálogo da Netflix é muito moderno (ah vá!), sua pedida é a Oldflix, que por R$ 12,90 mensais, você se esbalda com um montão de clássicos. É facinho de adivinhar que filmes fora de catálogo nacional e títulos esnobados pelas demais distribuidoras estejam por lá. E estão mesmo. Basta dizer que a plataforma tem filmes da Hammer e da Universal, algumas bagaceiras de locadoras antigas e ainda obras-primas de Mario Bava (A Maldição do Demônio e As Três Máscaras do Terror) e pérolas como Prelúdio para Matar (Profondo Rosso) e Despertar dos Mortos (Dawn of the Dead). Os filmes do catálogo, que nem sempre estão em qualidade HD, podem ser vistos em computador ou smartphone e em SmartTVs apenas através de chromecast.
Essa aqui é barbada. Uma das maiores concorrentes da Netflix pelo mundo é a Prime Video da Amazon, que também tem séries próprias e um acervo de títulos que rivaliza bem com as demais plataformas de streaming. Em termos de filmes de terror, você pode encontrar obras como Enigma do Horizonte, Todo mundo quase morto, Shutter, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, Pânico, Jessabelle e Abismo do Medo. Lá também estão as séries American Gods, Preacher, O Exorcista, Fear The Walking Dead e Bates Motel. A Prime Video cobra R$ 7,90 por mês durante os primeiros seis meses e dá uma semana de degustação grátis.
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DICA DA SEMANA: O Abominável Dr. Phibes (1971)
Quem acompanhou as sessões da CPI da Covid ficou sabendo do escândalo envolvendo a empresa Prevent Senior. Várias matérias foram feitas sobre a operadora de planos de saúde, inclusive sobre o fato de seus proprietários serem membros de bandas de rock.
Uma delas leva o nome Doctor Pheabes, e as reportagens sensacionalistas mostravam que ela era “inspirada em um filme de terror sobre um médico sádico”, fazendo um contraponto com o fato de os caras serem profissionais de saúde. Porra, foda-se a Prevent Senior e deixem O Abominável Dr. Phibes em paz!
O filme dirigido por Robert Fuest e estrelado pelo nosso querido Vincent Price é uma pérola do horror. “Love means never having to say you are ugly“, diz o pôster do filme. Sensacional.
Vamos à sinopse: Dr. Anton Phibes vive recluso, amargurado e com ódio no coração. Primeiro ele ficou desfigurado, após um acidente de carro. Como se isso não bastasse, nosso malvado favorito perdeu a mulher, que morreu durante uma operação. Quanto a isso, Phibes culpa a equipe médica e monta uma vingança contra eles. O plano é uma maravilha. Ele pretende matar um por um dos responsáveis, usando armadilhas e inspiradas nas dez pragas do Egito (!!!).
Vincent Price dá um show nesse filme. Seu personagem, por conta do acidente, perdeu as cordas vocais e fala através de um gramofone plugado na garganta. Assim, o que vemos na tela é um Price fazendo caras e bocas o tempo todo para se expressar. E isso ele faz como ninguém.
Nosso ídolo ainda toca um órgão bizarro, que é uma clara referência ao Fantasma da Ópera, e nos brinda com cenas toscas de dança com sua assistente gata e malvada, Vulnavia (Virginia North). O Abominável Dr. Phibes é Vincent Price em estado bruto. Nenhum fã do cinema pode ficar sem assistir essa pérola. No YouTube tem como assistir a versões legendada e dublada em português.
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DICA DA SEMANA: Mortos que Matam (1964)
[Por Geraldo de Fraga]
Muito antes de Francis Lawrence dirigir a mega produção Eu Sou a Lenda, com Will Smith e Alice Braga, o livro de Richard Matheson já tinha sido adaptado para o cinema em duas oportunidades. Mortos que Matam (The Last Man on Earth) foi a primeira, lá em 1964, em uma parceria entre Estados Unidos e Itália. Inclusive o longa foi rodado em Roma. (mais…)
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DICA DA SEMANA: A Volta dos Mortos-Vivos 3 (1993)
Vamos falar de continuações, de novo! O filme da vez é “A Volta dos Mortos-Vivos 3” (Return of the Living Dead 3), um dos principais filmes do cânone de zumbis pós-George Romero.
Não é preciso explicar que o primeiro longa desta franquia, dirigido por Dan O’Bannon é super divertido e cravou no universo pop a expressão “Braaains!” ao se referir aos seres bizarros semi-mortos que atacam humanos. Também não é preciso ir muito longe para falar que o segundo é praticamente uma cópia do anterior sem muita criatividade.
Mas o que faz com que a obra de Brian Yuzna se destaque em uma franquia que dava sinais de desgaste, é que ele acabou juntando dois filmes em um. No caso, pegou as referências do LivingDeadVerso e juntou com o que fez com a “Noiva do Re-Animator” anteriormente.
E se você nunca viu, o lance é o seguinte… um casal de jovens tipicamente fora da linha, daqueles que usam casaco de couro, possuem amigos “da pesada” e andam de moto, resolve entrar clandestinamente em uma base militar. Como o boyzinho é filho de um coronel de alta patente, ele consegue acesso à base com o crachá do pai e inadvertidamente vê com sua namorada um experimento ultra-secreto.
Basta saber que aquele gás chamado de Trioxin que reanima os mortos no primeiro filme da franquia é o mesmo que os milicos estão usando para testar em cadáveres como cobaias. O problema é que uma vez morto, mesmo que “reviva”, o ser decomposto só quer saber de atacar e devorar os vivos. E não tem bala, faca, murro ou qualquer tentativa de golpe que os detenha.
Nisso aí, o casal Curt (J. Trevor Edmond) e Julie (Melinda Clarke) com medo do que presenciaram, resolvem fugir às pressas. No entanto, a adrenalina e a emoção da fuga foi tão grande que perderam o controle na estrada ao desviar de um caminhão e Julie acabou morrendo ao se chocar com um poste.
A história dos dois pombinhos poderia ter acabado aí, se não fosse a “brilhante” ideia do namorado que acha que podia resolver o problema ao levar a noiva cadáver para a base militar e usar o Trioxin “do jeito certo”. Neste caso, apesar dos atropelos, a missão foi “bem sucedida”, mas reacordou a mulher desorientada e com muita “fome”. O efeito colateral é que ao abrir o tambor de Trioxin, eles ajudaram a despertar outros monstrengos. Daí em diante é fácil entender o que se sucede, considerando que este é uma obra de terror.
Sendo que o mais legal em “A Volta dos Mortos-Vivos 3” é a transformação gradual de Julie, que era apenas uma jovem rebelde em uma zumbi sedutora e masoquista que se auto-mutila com caco de vidro, agulhas, pregos e o que mais tiver, convertendo-se num ícone do cinema de horror. E nesta saga inevitável rumo a um desfecho trágico, esta versão from hell de “Romeu & Julieta” segue sendo interessante pra ver e rever trinta anos depois.
O resultado é um bizarra história de amor e zumbis que funciona tanto pelo lado do horror, quanto do romance ou da comédia. Depende de como estiver seu clima no dia. E se você nunca viu (2), aproveite as facilidades da Internet para assistir a “A Volta dos Mortos-Vivos 3” no catálogo do Plex ou da Darkflix.
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