Críticas
CRÍTICA: A Visita (2015)
Para uns, M. Night Shyamalam é um gênio, mas pra outros, o diretor não passa de uma farsa. Na minha visão, a carreira do rapaz se resume assim: em 1999, Shyamalam ganhou a atenção do mundo com o clássico contemporâneo O Sexto Sentido (The Sixth Sense) e em seguida, se superou com o ótimo Corpo Fechado (Unbreakable, 2000). Depois vieram Sinais (Signs, 2002) e A Vila (The Village, 2004) que apesar de bons, começaram a causar dúvidas em muitos a respeito da sua suposta genialidade.
Daí, em 2006, veio o controverso A Dama Na Água (The Lady in the Water), que para quem já estava desconfiado dele, passou a ter certeza da sua mediocridade. Confesso que este que vos escreve era do time que ainda tinha esperanças no indiano, mas aí teve o suicídio cinematográfico chamado Fim dos Tempos (The Happening) em 2008. Não satisfeito, o alma sebosa volta do além pra assombrar a história do cinema com duas belas cagadas: O Último Mestre do Ar (The Last Airbender) e Depois da Terra (After Earth). Agora em 2015, o diretor indiano tenta sua redenção com A Visita (The Visit).
Assistimos aqui, as filmagens feitas pelos irmãos Becca e Tyler, 15 e 13 anos respectivamente, durante a visita ao seus avós maternos que nunca haviam conhecido. Durante a estadia, os jovens percebem que há algo de errado com seus avós e o que era pra ser uma visita agradável, torna-se um verdadeiro pesadelo. Apesar dessa sinopse, A Vista não se mostra um filme de terror propriamente dito. Na verdade, há um bom equilíbrio entre comédia e suspense durante grande parte do longa. Sim, comédia!
O roteiro, escrito por ele mesmo, se mantém numa dinâmica de “morde-assopra” onde o humor torna-se imprescindível. Acerta em criar um clima constante de incertezas morais por deixar o espectador com uma sensação de que não deveria estar achando graça de certas situações constrangedoras, como quando o Tyler flagra a sua vó nua arranhando a parede e perplexo vira pra câmera dizendo com um tom bem sacana: “Jesus! Estou cego”. Aliás, o alívio cômico aqui funciona. As tiradas do irmão caçula vivido pelo carismático Ed Oxenbould são sempre pontuais e na medida, nunca caindo no ridículo. Em contrapartida, Becca que é interpretada pela competente Olivia DeJonge nos confere uma personagem que carrega emoção e seriedade a cada situação.
As atuações aqui são o que realmente seguram a onda. Além dos atores juvenis, o casal de avós também merece destaque pois Peter McRobbie e Deanna Dunagan, vovô e vovó, tocam o terror apenas sendo idosos. A dualidade que o roteiro tem, trabalha muito bem essa incerteza de sentimentos a cada bizarrice testemunhada. Há um momento extremamente tenso, o qual não vou descrevê-lo pra evitar spoiler, que termina cômico. Em outros, situações de tom emotivo se transformam em assustadoras. Enfim, Shyamalam faz essas brincadeiras muito bem, podendo te fazer passar a temer fraldas geriátricas.
Apesar desses pontos positivos, Shyamalam apela em certos momentos por abusar das auto referências a fim de confundir e, ao mesmo tempo, despertar a memória afetiva do espectador pelos seus tempos áureos de início de carreira. Fala-se em invasão extraterrestre, criaturas fantásticas e até a sua obsessão com água que está presente em outros filmes do cineasta. É como se, desesperado, o até então “falecido” diretor estivesse dizendo subliminarmente “Gente, sou eu. Estou voltando!”. Sendo assim, não precisa nem comentar que os personagens também lidam com perda, arrependimentos e buscam redenção, né? Será que o filme é sobre ele mesmo?
Por incrível que pareça, o formato found-footage em A Visita deve ser elogiado. Ao contrário das inúmeras produções do tipo, o diretor procura se manter fiel ao conceito realista de registros que o formato pede. Não temos, por exemplo, trilha ou efeitos sonoros que soem aparentemente inseridos por cima das cenas. Tudo aqui dá a impressão de serem sons diegéticos, ou seja, sons reais captados pelas câmeras dos protagonistas. Esse detalhe parece bobo, mas causa um grande impacto no espectador, ajudando na imersão do mesmo na trama. Até os caracteres em tela marcando cada dia da semana ficam verossímeis, já que vez por outra, Becca é filmada (pelo Tyler) editando o material no notebook durante a estadia.
Vale dizer que tecnicamente, A Visita é muito bem cuidado. A preocupação com o mise-en-scène perfeito é constante. Isso destoa com a ideia de found-footage, mas nesse caso faz todo o sentido por conta da personalidade de Becca. Curioso que em certo momento, essa obsessão pelo “enquadramento certinho” é alvo de críticas do garoto contra a jovem aspirante a cineasta. Lógico que tem cenas tremulas e mal enquadradas aqui, pois há momentos de perigo em que sobreviver se torna mais importante do que filmar. Até a partir do momento em que o irmão mais novo passa a usar uma segunda câmera, a alternância entre as filmagens dele e dela passam a servir para o clima muito bem.
Mesmo com boas atuações e uma direção competente, o longa se mostra genérico na maior parte do tempo, só vindo a ficar realmente bom em seu curto e brutal terceiro ato. No geral, A Visita pode não ser um grande filme, mas também está longe de ser um lixo. Talvez essa exigência seja um problema mais de expectativa do que da obra em si. Ainda assim, não se pode dizer que M. Night Shyamalam ressuscitou. No máximo, nota-se um primeiro tímido passo para isso, pois esse com certeza é melhor do que seus três últimos trabalhos.

Título original: The Visit
Direção: M. Night Shyamalam
Roteiro: M. Night Shyamalam
Elenco: Olivia DeJonge, Ed Oxenbould, Deanna Dunagan e Peter McRobbie
Origem: EUA
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Críticas
CRÍTICA: Medo Real (2025)
Nesta temporada de Halloween de 2025, a Netflix trouxe para seus assinantes a série documental “Medo Real” (True Haunting), que aborda dois casos sobrenaturais ocorridos na história recente dos EUA. A produção ainda tem a grife de James Wan para agregar mais valor, mas será que vale seu tempo ou está mais para um derivado sem graça de tantas outras obras sobrenaturais?
As histórias mostradas são:
– O Caso de Erie Hall: Nos anos 80, um jovem promissor consegue entrar numa renomada faculdade de NY. Entre estudos e farras, o jovem começa a ser assediado por uma força sobrenatural que cerca o local e que, com o tempo, se mostra uma ameaça a todos que o cercam.
– Essa Casa Me Matou: Mostra uma família que se muda para a casa dos sonhos e acaba descobrindo que é um lar de pesadelos.
Esses eventos são mostrados ao longo de cinco episódios – três para o primeiro caso e dois para o segundo, respectivamente. A série conta com a presença de vários envolvidos, e seus relatos são dramatizados.
Embora seja em caráter documental, é inegável a influência da série de filmes “Invocação do Mal” nos momentos de dramatização. Inclusive, o casal Warren faz uma rápida participação em um dos casos (claro, interpretado por outros atores). O tom e a trilha sonora remetem muito aos filmes famosos, mas com uma vibe mais contida. Não espere sustos a cada cinco minutos.
“Medo Real” tem alguns bons momentos exatamente por não optar por exageros, embora eles também existam, o que demonstra a indecisão dos realizadores sobre o tom que queriam dar ao material. A forma de conduzir as histórias lembra programas como “Linha Direta” e as matérias sobrenaturais vistas no “Domingo Legal” nos anos 90. Sim, existem programas assim no exterior, e inclusive alguns produtores daqui são desse tipo de programa, mas quis usar exemplos nacionais.
No geral, a série é bacana, servindo mais como uma diversão escapista do que algo sério e relevante. Não existem contrapontos para a história, e, para mim, essa é a pior falha – não dá para acreditar em tudo o que é mostrado como verdade absoluta.
Finalizando, “Medo Real” é uma série relativamente curta, com episódios de cerca de 30 minutos, que se mostra superior (mas nem tanto) ao que normalmente chega ao catálogo de originais da Netflix quando o assunto é terror.

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Críticas
CRÍTICA: A Longa Marcha – Caminhe ou Morra (2025)
A espetacularização do sofrimento humano diante de desafios em que as pessoas encaram seus limites não é nenhuma novidade. Em 1969, foi lançado “A Noite dos Desesperados” (They Shoot Horses, Don’t They?) em que pessoas comuns tinham que passar horas numa pista de dança durante a Grande Depressão estadunidense para ganhar um grande prêmio.
Desde então a gente vê esse tipo de trama se repetindo em diferentes contextos com personagens desesperados e desafios cada vez mais extremos. Já vimos isso em “O Sobrevivente” (The Running Man), em séries como “Round 6″ e agora em “A Longa Marcha” (The Long Walk).
Este filme, no caso, é baseado em mais uma obra do aclamado escritor Stephen King. A premissa não tem muito mistério: Num futuro distópico em que os Estados Unidos vivem sob um regime autoritário (oh wait!)… há uma competição mortal que recruta anualmente um grupo de jovens para algo que eles chamam de A Longa Marcha. Nessa maratona existem regras que não podem ser quebradas, senão a punição vem com a própria vida.
Nesta caminhada sem linha de chegada, ganha o último que resistir e obedecer ao regulamento: não pode diminuir velocidade; não pode parar para descansar; não pode sentar; não pode atrapalhar outro participante e é preciso andar o tempo todo. Como não há muito o que fazer ao longo do caminho de asfalto, os competidores se dividem entre a indiferença e a solidariedade para passar o tempo.
Desta forma, logo vemos uma série de estranhos começando a desenvolver laços de amizade e companheirismo, mesmo que seja em situações adversas como esta. E claro, é nesse percurso em conjunto que cada um dos personagens começa a contar sua história pregressa para desenvolvermos empatia com suas mais diversas motivações. Uma característica que está sempre presente nas obras de Stephen King. Mas essa empatia aí fica na tela e não dura muito, até porque o filme é literalmente uma ‘prova de resistência’.
As regras são seguidas à risca. Então quem tiver necessidades de evacuação vai ter que se virar igual a um cavalo em desfile militar: cagando e andando. E sim, o diretor Francis Lawrence, conhecido por seu trabalho à frente de quatro filmes da franquia “Jogos Vorazes”, não se faz de rogado e mete cenas assim um tanto quanto repulsivas e nojentinhas na tela.
“A Longa Marcha” também não economiza no sangue e nas cenas de morte, até porque são elas que vão pontuando o filme na medida em que os competidores vão sendo eliminados, literalmente falando. Afinal de contas, a caminhada é escoltada por milicos que atiram nos participantes após três advertências. Nesta jornada de centenas de milhas e quilômetros percorridos, não faltam motivos pros competidores serem descartados, seja por cãibra, tropeção, cansaço, sono ou surto.
E o resumo da história é essa. A câmera acompanha basicamente a jornada dos personagens rumo ao quilômetro final depois de dias e noites de sol e chuva na estrada com leves mudanças de cenário ao fundo. Sim, é chatinho, mas para não ser totalmente maçante, salpicam aqui e ali novas situações para forçar a saída dos personagens concorrentes nesta Longa Marcha.
Poderia ser uma “crítica social foda” com elementos que remetem ao militarismo e à autocracia governamental, mas tudo isso é explorado de maneira muito superficial. Não duvide que isso venha a se tornar um novo “Uma Noite de Crime” (The Purge) para explorar a origem da marcha, o fim da marcha, a nova geração da marcha, etc… O subtítulo da obra é completado com um “Caminhe ou Morra“, que poderia ser transformado para os espectadores em “Resista ou Morra (de Tédio)”.

Título original: The Long Walk
Diretor: Francis Lawrence
Roteiro: JT Mollner
Elenco: Cooper Hoffman, David Jonsson, Garrett Wareing, Mark Hamill
* Filme visto em Cabine de Imprensa promovido pela Espaço Z no Cinemark RioMar – Recife
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Críticas
CRÍTICA: Invocação Do Mal 4 – O Último Ritual (2025)
Com “Invocação Do Mal 4 – O Último Ritual” (The Conjuring: The Last Rites) estamos chegando ao fim de uma das franquias mais rentáveis no universo do cinema de horror das últimas décadas. Ao todo tivemos nove filmes deste universo compartilhado de personagens e temáticas: quatro produções da série original, três da boneca Annabelle e mais dois da Freira. Um ‘invocaverso’ que daria inveja a qualquer um dos ícones de horror que já vimos anteriormente.
Bem, destes nove, apenas dois foram dirigidos pelo midas da Blumhouse, James Wan. Os outros sete ele terceirizou. E nesta terceirização de diretores, um deles se destaca: Michael Chaves, responsável pelo terceiro e quarto filme da franquia, além do horripilante (no mal sentido) “A Freira 2“. Em sua nova empreitada, Chaves executa uma obra inofensiva e capenga, sem conseguir sequer promover sustos eficientes, com jumpscares que são previsíveis de longe sem qualquer sutileza. Isso, claro, é uma façanha.
Mas vejam, ainda não peguei pesado. Poderia dizer que o filme é enfadonho e que me deixou entediado, ansioso pelo final, mas infelizmente esse era o capítulo da franquia mais longo com 2h15min. Nesse tempo todo, tivemos diversos flashbacks, diversos easter-eggs e uma série de acenos a personagens secundários e vilões que podem ‘ressuscitar’ a franquia em spin-offs daqui a um tempo. Tendo em vista que este “Invocação Do Mal 4” já detém a marca de maior pré-venda de um filme de terror na história, essa turma vai nos assombrar por vários anos.
A história em si não apresenta nada revolucionário. É uma trama que ocorre em um imóvel muito bem assombrado por espíritos zombeteiros num subúrbio de Pittsburg. O problema é que este caso ocorre na segunda metade da década de 80, época em que o casal Warren está cansado de enfrentar tantas assombrações.
E como se não bastasse o ceticismo da Igreja e do público numa época em que a Tv e o Cinema já tinham explorado ao máximo o tema sobrenatural, a família Warren começa a aumentar e junto a ela, aparecem ameaças à sua tranquilidade. Sim, este é um exemplar do que chamamos de “terror família”, em que o mal ataca o núcleo familiar e cada um dos seus integrantes começa a questionar a fé, mas sem deixar de lado o amor pelos seus parentes.
Neste estilo de “terror família” de “Invocação do Mal 4“, as ameaças não precisam fazer sentido. Bastam assustar rapidinho para criar cenas sem sentido, unicamente para preencherem o tempo. Algumas assombrações nem tem nome e depois são rapidamente esquecidas e substituídas por outras.
Mas quem está sempre lá, onipresente, aparecendo de forma gratuita em quase todos os longas da franquia é ela: Annabelle. Aqui também ela chama atenção, muito embora sua aparição pareça estar mais ligada a um pedido de fãs ou uma obrigação contratual do que algo que tivesse relevância para o desenrolar da coisa toda.
Bem, dentre as várias falhas e furos de roteiro, aponto uma aqui bem básica. Se no capítulo anterior, Lorraine Warren era uma super sensitiva que tocava até em cadáveres para entender o que estava ocorrendo no mundo dos mortos, agora ela meio que ignora esse dom e sequer percebe os perigos que rondam sua própria filha. A Judy Warren, que por sinal foi super ignorada nos capítulos anteriores, vira protagonista e centro das atenções neste epílogo que se encerra igual a uma novela com direito a casamento e funeral.
O fato é que fomos enganados pelo primeiro “Invocação do Mal” ao achar que seria algo interessante pro cinema de horror. O primeiro longa da franquia cria uma falsa expectativa ao retomar a temática clássica de eventos sobrenaturais em casas assombradas em meio a uma profusão de produções found-footage e sobre zumbis.
Claro, era um novo ciclo e a New Line/Warner soube capitalizar bem em cima do nicho. O que depõe contra o filme é que depois vieram obras muito melhores nesta mesma temática como um “Corrente do Mal” (It Follows) e um “Fale Comigo” (Talk to Me). E mesmo neste ano, o capítulo 4 da franquia não vai chamar atenção ou ser lembrado nas retrospectivas, tendo como concorrentes de peso títulos como “Pecadores” (Sinners) ou “A Hora do Mal” (Weapons).
Se for ver e tiver algum apreço pelo Invocaverso, veja só pela curiosidade em saber como tudo acaba, porque a “lição” que este “terror família” nos dá é que não há nada mais perigoso do que nossos próprios medos. Por isso é que não fugi do desafio e fui lá encarar de frente essa bronca. E estava certo em achar que não valeria a pena, só não esperava que fosse ser tão brega e medíocre assim.

Título original: The Conjuring: Last Rites
Diretor: Michael Chaves
Roteiro: Ian Goldberg, David Leslie Johnson-McGoldrick, Richard Naing
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Mia Tomlinson
Ano de lançamento: 2025
* Filme visto em cabine de imprensa promovido pela Espaço Z no UCI Tacaruna Recife.
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Kelson
19 de novembro de 2015 at 12:20
A Dama na Agua é um ótimo filme…
Helton Azevedo
1 de dezembro de 2015 at 13:13
Achei um filme legal apesar desse formato (camerazinha caseira) já andar meio batido. Mas com certeza tá bem longe do q o mundo esperava do Shyamalan.
Débora Fernandes
4 de março de 2016 at 23:24
Gostei muito do filme, mas acho que faltou explicar como aqueles velhos chegaram ali, afinal, eles fugiram do hospício? Porque mataram aquela mulher?
Rafael Durgante
13 de outubro de 2016 at 09:52
Tem uma cena em que Becca olha umas fotos e mostra os verdadeiros avós com o casal de velhos. Então acho que os avós faziam algum trabalho voluntário no hospício. Por isso eles sabiam que os netos viriam e tudo mais. Com relação à mulher, eles a mataram pq ela percebeu que eles eram uma farsa, já que ela era amiga dos avós verdadeiros!
caynan
20 de março de 2016 at 22:45
caralho esse filme é muito louco
andre
5 de abril de 2016 at 10:36
muito bugado mal feito pois em uma cena do filme a menina diz nao ter nem um pontinho de sinal de internet dai 5 minutos depois ela esta falando no skype
Nicolas Pereira dos Santos da Silva
26 de setembro de 2016 at 11:04
Skype precisa de sinal? Eu só preciso de internet para ter o meu.
Zeze Lustosa
29 de março de 2017 at 16:05
tu e burro heim, e claro que skype precisa de sinal, seja 3g, 4g, ou wifi, sem o sinal como vc se conecta heim? me explica isso, so se for por sinal de fumaça kkkkkkkkkkkk
Alexandre de Bortoli
2 de julho de 2017 at 20:36
nao seria sinal de celular? que não teria? vc pode não ter sinal de telefone e usar a internet numa boa, desde que tenha wi-fi, um não depende do outro… mas isso vc deve saber né
João Felippe
26 de julho de 2016 at 17:35
Gostei demais desse aí. Belo retorno ao horror. E eu não simpatizo muito com essa linha found footage. Acertaram em muita coisa, sobretudo na dupla de crianças que é muito boa, principalmente o moleque – engraçado e talentoso pra caramba esse ator mirim.
walber freitas
26 de setembro de 2016 at 23:41
Filme bizarro, sem pé nem cabeça! Bom mesmo só o tale to dos stores mirins.
Graziela
21 de março de 2017 at 23:03
Não sei porque da implicancia com ‘A vila’ eu amei esse filme, agora, a Dama na água, por deus…
julio cesar de goes
20 de outubro de 2017 at 22:56
Péssimo o filme, afinal se os avós deles não eram eles então quem eram? foi assim que a mãe deles vendo os velhos pelo skype foi buscar os filhos e chamar a polícia, filme sem pé nem cabeça.