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DICA DA SEMANA – Operazione Paura, o canal

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Operazione Paura, o canal

Quem me conhece sabe que meu subgênero preferido no horror é o Giallo. Graças a um comentário do querido amigo Paulo Blob em uma postagem conheci um canal no YouTube especializado nisso (e ainda tem mais coisa, vale salientar). Seu nome é “Operazione Paura“, retirado do clássico de Mario Bava, e será minha DICA DA SEMANA.

Dentre as várias playlists do canal temos, claro, uma chamada “Giallo” e nela tem atualmente 13 filmes! Uma maratona pra Sergio Martino nenhum botar defeito! Vamos dar uma breve olhada no acervo disponível?


A Dupla Face no Escuro AKA A Doppia Faccia (1969)
“Pouco depois de o rico industrial John Alexander (Klaus Kinski) descobrir que sua esposa Helen (Margaret Lee) leva uma vida dupla com sua amante Liz (Annabella Incontrera), ela é morta quando mãos em luvas negras colocam uma bomba em seu Jaguar. Após o funeral, os pensamentos de John são invadidos pelo aparecimento de uma atraente loira estranha chamada Christine (Christiane Krüger) que invade sua casa, chuveiro e cama, atraindo-o para uma teia de mistério e engano envolvendo uma festa de LSD no Soho, chantagem e um filme pornô lésbico apresentando uma mulher de véu que pode ou não ser a falecida Helen…”


La Noche De Los Asesinos AKA Night of The Skull (1974)
“Um intrigante mistério assombra os residentes de um castelo da Louisiana que estão sendo mortos por um assassino mascarado. Quando os herdeiros chegam para a leitura do testamento de Lorde Archibald Marian (Ángel Menéndez), sua esposa Lady Cecilia (Maribel Hidalgo) é amarrada à beira de um penhasco e afogada pela maré. Mais assassinatos se seguem e, enquanto o inspetor Bore (Vicente Roca) investiga, ele descobre alguns segredos obscuros do passado da família.”


Il Castello Dalle Porte Di Fuoco AKA Scream of the Demon Lover (1970)
“Ivanna (Erna Schürer), uma jovem bióloga, viaja até a ilha remota do Barão Janos Dalmar (Carlos Quiney) em busca de trabalho. Ela se sente atraída por ele, então se dedica totalmente para satisfazer seus desejos luxuosos. Quando uma onda de assassinatos começa a assolar a ilha, ela então desconfia que o Barão não é o que aparenta ser. Com o passar do tempo, o barão se transforma num monstro e ela se torna escrava de seus prazeres pecaminosos.”


La Jena di Londra AKA The Hyena of London (1964)
“Martin Bauer, o serial killer conhecido como “Hiena” é finalmente capturado e condenado à forca. No entanto, seu corpo desaparece antes que possa ser enterrado e, logo depois, cadáveres começam a aparecer em uma pequena vila. Será mesmo o defunto responsável pelas mortes?”


La Settima Tomba AKA The Seventh Grave (1965)
“Fantasmas e cadáveres infestam uma pequena aldeia do século XIX. Suas almas buscam apenas vingança!”


Qualcosa Striscia nel Buio AKA Something Is Crawling in the Dark (1971)
“Em uma noite escura e monótona, o casal em crise Donald (Giacomo Rossi Stuart) e Sylvia Forrest (Lucia Bosè) está a caminho da festa de uma amiga e começam uma discussão dentro do carro. De repente, são ultrapassados por um carro da polícia que está perseguindo o assassino conhecido como Spike (Farley Granger). Também entram em cena o Dr. Williams (Stelvio Rosi) e sua enfermeira, Susan West (Mia Genberg), correndo desesperadamente para atender um paciente moribundo. Mas todos esses eventos são interrompidos quando uma ponte local desaba durante uma enxurrada. Buscando abrigo, o grupo se reúne em uma velha mansão assustadora, onde habita o infame ocultista e degenerado sexual Joe (Gianni Medici). Quando uma sessão espírita é organizada para afastar o tédio dos ocupantes da casa, isso desencadeia uma série de eventos muito estranhos que colocam nossos viajantes em situações bizarras que eles nunca imaginaram.”


La Notte Dei Dannati AKA Night of the Damned (1971)
“Jean Duprey (Pierre Brice) e sua esposa Danielle (Patrizia Viotti) são jornalistas famosos com um interesse especial em mistérios não resolvidos. Um dia, eles recebem um pedido de ajuda de um velho amigo de Jean, Guillaume de Saint Lambert (Mario Carra), que está prestes a morrer por uma doença desconhecida. Ele vive em um castelo antigo com sua esposa Rita (Angela De Leo) e seus criados. Logo Duprey descobre que a esposa de seu amigo é uma bruxa (originalmente queimada no século XVIII) e que Guillaume está sob sua influência perversa. Ela pratica a arte da magia negra e, fazendo morrer lentamente todos os membros da família Saint Lambert, ela ganha beleza eterna. Quando Duprey destrói o caixão de mármore que contém as cinzas da bruxa, ela mostra seu aspecto real antes de morrer. Conseguirão eles livrar a família Saint Lambert dessa maldição e desvendar mais esse mistério?”


Nelle pieghe della carne AKA In the Folds of the Flesh (1970)
“A governanta Lucille (Eleonora Rossi Drago) e Falesse (Pier Angeli), filha do falecido senhorio, são duas mulheres atormentadas que, junto de Colin (Emilio Gutiérrez Caba), um rapaz de comportamento igualmente estranho, vivem em uma mansão onde os três estão tecendo uma teia perigosa de sedução e morte. Qualquer indivíduo que entre nessas paredes não sai vivo. São pessoas que nem sabem de onde vêm, e o que é pior, não sabem para onde vão. Todo o cenário muda quando Pascal (Fernando Sancho), um prisioneiro perigoso, surge na propriedade fazendo chantagens e ameaças. Qual segredo esconde esses três e que Pascal pode colocar em risco?


Una Vela para El Diablo AKA A Candle for the Devil (1973)
“Duas irmãs, Marta (Aurora Bautista) e Verônica (Esperanza Roy), administram uma pensão em uma cidade turística da Andaluzia. Marta tem uma moral puritana com jovens estrangeiras que mostram seus corpos de forma indecente. Ao discutir com uma das hóspedes por ela estar tomando banho de sol de biquíni no terraço, acidentalmente ela cai da escada e morre, o que Marta considera um castigo divino. Ambas decidem esconder o que fizeram e dão fim ao corpo. No dia seguinte, Laura (Judy Geeson) chega procurando por sua irmã May (Loreta Tovar), que havia combinado de se encontrar com ela ali, e dá início a um longo caminho até descobrir fatalmente o que as duas irmãs fizeram com sua irmã e mais duas outras garotas estrangeiras que se hospedaram naquela sinistra pensão.
Filme de terror com toques de giallo, que Eugenio Martín fez depois do sucesso de “Expresso do Terror” (1972) em que se destaca a magnífica interpretação de Aurora Bautista e o jogo expositivo da dupla moral cristã da época.”


Malocchio AKA Evil Eye (1975)
“Peter Crane (Jorge Rivero), um jovem playboy que herdou uma grande fortuna de seu pai tragicamente morto, mora perto de Roma, colecionando conquistas femininas às custas de sua namorada Targa (Pia Giancaro). Depois de uma noite marcada por pesadelos assustadores, ele se sente atraído a assassinar a francesa Yvonne (Lone Fleming), viúva de um empresário recém chegada a Roma. Nos dias seguintes outras pessoas acabam da mesma forma. Enquanto o tenente Ranieri (Anthony Steffen), da divisão de homicídios, começa a investigar em vão e sofre por sua vez com os efeitos mágicos, o próprio Peter confia no Dr. Stone (Richard Conte), um velho amigo da família, e na Dra. Turner (Pilar Velázquez) que cuida dele até que ele se torne seu amante. Entre os desaparecidos estão Robert Clifford (Luis La Torre), companheiro de aventuras de Crane e assassino do próprio pai, bem como o mordomo Walter (Eduardo Fajardo) e sua esposa (Terele Pávez). Obviamente, todos os assassinados têm em comum o fato de estarem ligados de alguma forma com Crane. Qual a relação de Peter com todos esses assassinatos?”


La Lama Nel Corpo AKA The Murder Clinic (1966)
“Pessoas são encontradas assassinadas em uma clínica psiquiátrica isolada e uma figura encapuzada é vista à espreita pelos corredores. O Dr. Robert Vance (William Berger), diretor do hospital, não quer enfrentar uma investigação policial devido ao seu passado obscuro e por conta de seus questionáveis experimentos em andamento. Enquanto o Dr. Vance está ocupado fazendo suas experiências com enxertos de pele de animais, sua esposa Lisabeth (Mary Young) está preocupada desde que Gisèle de Brantome (Françoise Prévost), uma bela convidada, chegou junto com Robert e sua estadia ameaça comprometer tudo. No meio de tudo isso, estranhas batidas vindas de um andar superior da casa, onde é proibido o acesso, são ouvidas por todos e não é permitido questionar sobre isso. Quais segredos guardam o Dr. Vance e sua esposa Lizabeth?”


Contronatura AKA Schreie in der Nacht (1969)
O astuto negociante Archibald Barrett (Giuliano Raffaelli) dirige-se a Brighton, Inglaterra, para entregar ao seu advogado alguns documentos importantes que o tornarão o proprietário definitivo da propriedade de seu falecido primo Richard Wright (Marco Morelli). Seu contador, Ben Taylor (Joachim Fuchsberger), sua esposa Vivian (Marianne Koch) e o administrador Alfred (Claudio Camaso), junto com sua parceira Margaret (Dominique Boschero), também vão com ele.
No caminho, já tarde da noite depois de deixarem o cassino, chove sem parar e o carro fica atolado na lama. Não muito longe, há um chalé de caça isolado onde os cinco encontram abrigo graças à hospitalidade do proprietário Uriah (Luciano Pigozzi), que interrompe uma sessão espiritual que ele conduzia junto com sua mãe que continua em seu transe. Para eles, será o início de um terrível pesadelo.
Livremente baseado no conto “Eppure battono alla porta”, de Dino Buzzati, publicado na coletânea de contos “La Boutique del Mistero” (1968), o filme é dirigido por Antonio Margheriti sob o pseudônimo “Anthony M. Dawson”.


Libido (1965)
“Filme da fase inicial dos gialli na Itália, Libido (1965) é uma mistura de ideias psicanalíticas não muito bem aproveitadas pelo roteiro, com ganchos dramáticos inspirados em As Diabólicas (1955) e O Poço e o Pêndulo (1961). Dirigido por Ernesto Gastaldi e Vittorio Salerno, o filme, que foi rodado em 18 dias, conta a história de Christian (Giancarlo Giannini), que retorna à casa onde viveu sua infância e onde sofreu o trauma que o marcou pela vida toda: o flagra do pai que acabara de matar uma de suas amantes em um quarto cercado por espelhos.”

Outras playlists que merecem uma olhada: “Gótico Italiano”, “Barbara Steele”, “Walter Brandi”, “Massimo Pupillo”, “Riccardo Freda” e “Rosalba Neri”.

AVISO: Como todo canal de filmes no Youtube, Operazione Paura está hoje lá lotado de filmes e amanhã pode ser derrubado por infrações de copyright. Então, recomendo correr e maratonar o que for possível! Clique aqui e boa diversão!

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Simpático de corpo™ Vimeo: https://vimeo.com/jotabosco/ Youtube: https://www.youtube.com/user/sonicbosco/videos

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DICA DA SEMANA: Nosferatu – O Vampiro da Noite (1979)

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Nosferatu

Antes do Drácula bonitão da Universal (Bela Lugosi) e da Hammer (Christopher Lee), Nosferatu de 1922 já tinha levado para as telas o vampiro feioso e pálido, algo muito mais parecido com o protagonista do livro de Bram Stoker. Por isso, pelo menos pra mim, parece um projeto bem ambicioso, em 1979, trazer o Drácula com cara de rato de volta e perder de colocar um galã no papel.

Bom, foi isso que Werner Herzog fez em Nosferatu – O Vampiro da Noite (Nosferatu, the Vampyre), refilmagem do clássico do expressionismo alemão. Mas, vamos lá, era Werner Herzog, então o cara não ia fazer um filme de terror convencional, apesar de seguir o ‘basicão’ ali da história original.

O advogado Jonathan Harker (Bruno Ganz) viaja até a Transilvânia para vender uns terrenos ao Conde Drácula (Klaus Kinski) e acaba sendo feito prisioneiro. Mas, ao escapar, retorna para Bremen, na Alemanha, na tentativa de evitar que o vampiro pinte miséria por lá, principalmente contra sua esposa Lucy (Isabelle Adjani).

No mais, Herzog contou sua própria versão da história, nem mesmo se apegando ao filme de 1922, de onde pegou só uma referência aqui e outra ali, inclusive subvertendo o final. Nosferatu – O Vampiro da Noite é puro suco de cinema europeu dos anos 70, cheio de imagens artísticas, direção de arte finíssima e trilha sonora onírica.

Além disso, o Drácula dentuço de Klaus Kinski está no panteão das grandes versões do conde mais amado do terror.

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DICA DA SEMANA: 3 filmes com loop de tempo

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filmes com loop de tempo

Nos últimos 15 anos aumentou e muito o número de filmes que se utilizam do recurso de “loop de tempo” em suas narrativas. E com o sucesso de produções como “A Morte Te Dá Parabéns” e “No Limite do Amanhã“, aí é que a galera se empolgou mesmo.

Até um curta ganhou o Oscar apostando neste formato recentemente. Sendo que hoje vamos falar de três filmes que se utilizam deste recurso em seus roteiros mas que não são tão conhecidos assim.


* Crimes Temporais (Los Cronocrímenes, 2007)

Primeiro longa do espanhol Nacho Vigalondo, “Crimes Temporais” é um daqueles filmes mais ou menos recentes que se tornaram cults quando se fala de viagem no tempo. Produção modesta, mas eficaz, o longa cria uma confusãozinha mental se a gente for tentar entender a lógica por trás do roteiro. Ainda assim, faz mais sentido do que toda a hexologia de “O Exterminador do Futuro“, por exemplo.

Vemos um casal simples chegando em uma casa de campo para morar. De repente, situações banais começam a ganhar contornos intrigantes quando o protagonista se depara um homem com o rosto enfaixado. É quando para tentar escapar da ameaça na floresta, ele encontra uma casa com uma máquina do tempo no porão que dá a chance da pessoa voltar uma hora no tempo… Daí já viu, né?!

Disponível na Amazon Prime Video


* Triângulo do Medo (Triangle, 2009)

Esta produção australiana traz um grupo que pensou que passear de barco seria uma boa ideia, até que chega uma tempestade e ficam à deriva. Para tentarem se salvar, embarcam em um navio que surge em alto mar. O que não contavam é que o navio aparentemente abandonado esconde vários mistérios.

O lance é que enquanto a turma tenta pedir ajuda, outro grupo de pessoas no mesmo navio tenta acabar com a vida deles. E a cada tentativa de fuga, a contagem de corpos aumenta. Repleto de simbologias e metáforas, é um filme que dá pra ver e rever cada cena sem olhar pros paradoxos que poderiam rolar.

Disponível no Telecine Play


* ARQ (ARQ, 2016)

Trazendo um tempero de ação, “ARQ” nos mostra de forma bem angustiante a saga de um aparente casal em tentar se livrar de uma invasão de desconhecidos em sua casa. O detalhe é que todos eles estão presos em um loop de tempo que complica a resolução da história.

O fator complicador neste caso é que a cada novo “loop”, os personagens começam a ter mais noção do que está acontecendo e procuram inventar novas formas de fugir. Tenso e imprevisível, “ARQ” funciona melhor do que muitos outros filmes que se utilizam de toneladas de efeitos especiais e mil figurantes.

Disponível na Netflix


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DICA DA SEMANA: O Exorcista III (1990)

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O Exorcista III

Para a dica desta semana eu trago um filme aniversariante: O EXORCISTA III (Exorcist III), escrito e dirigido por Willam Peter Blatty, completa 32 aninhos neste mês de agosto.

O EXORCISTA III é adaptação do livro ESPÍRITO DO MAL / LEGIÃO (Legion, 1983) que é uma continuação direta do livro O EXORCISTA (The Exorcist, 1971). Na trama, o tenente Kinderman investiga uma série de assassinatos que trazem a assinatura do já conhecido serial killer: Gêmeos. O problema é que este assassino está morto há 15 anos. Com a ajuda do amigo padre Joseph Dyer, ambos são levados a revelações cabulosas.

Blatty exibe um domínio enorme na condução do longa. E não é de se espantar, já que é o autor de ambos os livros. Aqui, com a direção em suas mãos, ele imprime sua real visão da própria obra, mantendo um clima constante de tensão como se algo de muito pior fosse acontecer a cada cena. A fotografia do Gerry Fisher é essencial para dar o tom sombrio à trama. Até estátuas sacras dão medo aqui! Sem contar que O EXORCISTA III tem um dos sustos e jumpscares mais cabulosos e inesperados da história do cinema de horror.

Para além da competente produção, o longa conta com a carismática dupla George C. Scott e Ed Flanders, (Kinderman e Dyer respectivamente), Brad Dourif que encarna o assassino de Gêmeos nos conferindo uma performance assustadoramente brilhante e Jason Miller vivendo o sinistro “paciente X”.

É de fato um filme incrível que, para este que vos escreve, por muito tempo foi subestimado por ser o terceiro da franquia O EXORCISTA, quando na verdade deveria ter sido o segundo, já que, como dito no início, se trata da continuação direta do livro. E convenhamos que depois do que rolou em O EXORCISTA 2: O HEREGE, carregar um título desse também não ajuda. Este longa de 1990 poderia ter se chamado simplesmente LEGIÃO como no livro, mas enfim…

Em suma, O EXORCISTA III é um típico terror policial cabuloso que merece ser visto. Ficou curioso? Aproveita que este clássico cult encontra-se no catálogo do HBO Max.

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