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EXPECTATIVA: Lançamentos para 2017

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Continuações, remakes e coisas novas. O Toca o Terror fala o que você pode esperar de algumas das produções mais aguardadas para o próximo ano. Três integrantes do seu podcast de horror mais amado do Recife dão suas opiniões logo abaixo sobre essas produções tão hypadas para 2017.

RESIDENT EVIL: O CAPÍTULO FINAL
(Resident Evil: The Final Chapter)
Direção: Paul W. S. Anderson
Previsão de estreia: 26 de janeiro
No primeiro blockbuster do ano, Alice (Milla Jovovich) retorna para onde o pesadelo começou, Raccoon City, onde a Umbrella Corporation reúne suas forças para um ataque final contra os remanescentes do apocalipse. Para vencer a dura batalha final e salvar a raça humana, a heroína recruta velhos e novos amigos. Será mesmo o capítulo final?
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Júlio: Nunca consegui ver nem o primeiro completo de tão chato, quanto mais esse.

Osvaldo: Mesmice da mesmice da mesmice com Jovovich sendo aquela badass que só convence fanboy do jogo e quem ainda gasta tempo e dinheiro indo para o cinema ver esses filmes que são tudo, menos filme de horror. O que mais chamou a atenção a respeito desse filme foi o quanto essa produção rodada na África do Sul foi zicada, com a morte de um membro local da equipe e de um acidente que custou o braço de uma dublê. E como os filmes com subtítulo “O Capítulo Final” geralmente nunca acabam sendo os últimos, preparem-se para – pelo menos – mais uma continuação.

Jarmeson: Essa bixiga é meu guilty-pleasure. É ruim mas nem eu sei mais porque assisto. Devia ter largado de ver depois do 3, sei lá, mas aí acabei vendo o penúltimo no cinema achando que seria o último na expectativa de saber como iria acabar a história toda. Só fizeram adiar isso mais um tempo e lá vou eu ver finalmente (talvez?) como se encerra essa saga sem fim.


CHAMADOS
(Rings)
Direção: F. Javier Gutiérrez
Previsão de estreia: 02 de fevereiro
O filme conta com o retorno de Samara, a sinistra jovem que criou uma maldição através de uma fita cassete, matando todos aqueles que assistem o vídeo, depois de sete dias.

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Jarmeson:
Já não boto fé em continuações… ainda mais em sequência de remake por diretores de aluguel. O diretor neste caso é o espanhol F. Javier Gutiérrez, roteirista e co-produtor de “Demonic” (2015). Não tenho nem porque ver.

Júlio: Tava nem lembrado desse. Não espero nada, pois dificilmente assistirei.



A CURA

(A Cure For Wellness)
Direção: Gore Verbinski
Previsão de estreia: 16 de fevereiro
Um ambicioso executivo é enviado para os Alpes Suíços para resgatar o CEO de sua companhia de um ‘Centro de Cura’, mas logo descobre que o local não é tão inócuo quanto parece.
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Júlio: O trailer é legal e com um visual bem limpo. Pode ser que venha coisa boa por aí.

Osvaldo: Gore Verbinski (da franquia “Piratas do Caribe”) voltando ao horror 15 anos depois de sua última incursão do gênero em “O Chamado”. O trailer não foi de se jogar fora. Veremos o filme.

Jarmeson: Esse aí já parece mais promissor. Apesar de me contradizer com o que falei sobre remake/continuação, Verbinski manja de produção e com um roteiro original, acho que pode dar caldo.


FRAGMENTADO
(Split)
Direção: M. Night Shyamalan
Previsão de estreia: 23 de março
Kevin (James McAvoy) é um psicopata que possui 23 personalidades distintas. Um dia, ele sequestra três adolescentes que encontra em um estacionamento. Vivendo em cativeiro, elas passam a conhecer as diferentes facetas de Kevin e precisam encontrar algum meio de escapar.
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Jarmeson: Não vou criar muitas expectativas porque apesar do bom trailer e da sinopse, a produção deste novo filme de Shyamalan é do infame Jason Blum que pode querer meter elementos mais palatáveis ao público pipocão que vê filmes da sua produtora.

Osvaldo: Shyamalan tem a seu favor a boa supresa que foi “A Visita” em 2015 e o trailer deste novo filme é muito bom. James McAvoy pode ter uma das melhores atuações em filmes do gênero que veremos neste ano que vem.

Júlio: O trailer e a premissa são interessantes. Depois do bom “A Visita” a espectativa tá alta.

https://www.youtube.com/watch?v=CWixUrbq6y8


O RASTRO
(O Rastro)
Direção: J. C. Feyer
Previsão de estreia: 30 de março
O médico João (Rafael Cardoso) é encarregado de supervisionar a transferência de pacientes, quando um hospital público é fechado. Tudo parece correr dentro da normalidade, até que uma das pacientes desaparece no meio da noite, levando João para uma jornada a um mundo obscuro e perigoso.

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Osvaldo: Zero expectativa. Tem jeito de ser tão convencional quanto a co-produção anterior do Brasil com a Orion Pictures, “O Caseiro“.

Júlio: O marketing tá bom, mas é aquela coisa: Está clara a intenção de ter a cara/formato do terror PG-13 americano da moda. Bora ver qual é.

Jarmeson: Ouvimos falar bem do filme e um pouco de sua produção com trailer lançado na CCXP. Mas infelizmente não dá pra saber se o diretor puxou pro lado do horror ou pro drama, como faz 90% das produções brasileiras do gênero. A conferir.


ALIEN: COVENANT
(Alien: Covenant)
Direção: Ridley Scott
Previsão de estreia: 18 de maio
O filme marca a volta da criatura xenomorfa conhecida desde o primeiro Alien e funcionará tanto como um prelúdio do longa de 1979 quanto como uma continuação de “Prometheus”.

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Jarmeson: Senti firmeza no trailer e creio que este novo filme agrade mais quem ficou esperando algo de “Prometheus”. Por mim, o que vier é lucro.

Júlio: Não gostei do trailer e acho que vai ser uma merda.

Osvaldo: Mais mesmice da mesmice. Deve ser metade “Alien – O Oitavo Passageiro” e metade “Prometheus”… uma jóia.


A MÚMIA
(The Mummy)
Direção: Alex Kurtzman
Previsão de estreia: 08 de junho
Nas profundezas do deserto, uma antiga rainha (Sofia Boutella) cujo destino foi injustamente tirado está mumificada. Apesar de estar sepultada em sua cripta, ela desperta nos dias atuais. Longa que dará início ao universo compartilhado dos Monstros da Universal. A presença de Tom Cruise no elenco é a aposta para grandes bilheterias.

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Osvaldo: Fala sério…

Jarmeson: Tom Cruise vira o novo Brendan Fraser em um filme repleto de aventuras no Egito com altas confusões.

Júlio: HAHAHAHA… e vai ser de terror?



ANNABELLE 2

(Annabelle 2)
Direção: David F. Sandberg
Previsão de estreia: 11 de agosto
Anos após a trágica morte de sua filha, um habilidoso artesão de bonecas e sua esposa decidem, por caridade, acolher em sua casa uma freira e dezenas de meninas desalojadas de um orfanato. Continuação do spin off de Invocação do Mal com a boneca demoníaca.

annabelle2

Júlio: Acho que vai ser tão ruim quanto o 1.

Jarmeson: Apenas não.

Osvaldo: Fala sério… (2)



IT: A COISA

(It)
Direção: Andres Muschietti
Previsão de estreia: 07 de setembro
Remake do clássico de Stephen King, com uma nova versão do palhaço Pennywise. A pacata rotina de uma cidadezinha é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos.

it-2017-poster

Osvaldo: Se a minissérie que tem pouco mais de três horas foi aquele cagalhão, imagina um filme que não deve ter nem duas horas e ser cheio dos vícios do terror ‘muderno’. Tô fora!

Jarmeson: Quando apresentaram o novo Pennywise com aquele visual Rob Zombie tive certeza de que esse filme não vai funcionar. Stephen King talvez fale uma coisa ou outra pra amenizar, mas vai ser aquilo… Que coisa, né?!

Júlio: Não espero nada. Sinceramente.

https://www.youtube.com/watch?v=RX4Ly4oT4og



FELIZ ANO NOVO!

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1 Comment

1 Comment

  1. ELISA

    11 de janeiro de 2017 at 15:04

    adoroooo

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DICA DA SEMANA: A Volta dos Mortos-Vivos 3 (1993)

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A Volta dos Mortos-Vivos 3

Vamos falar de continuações, de novo! O filme da vez é “A Volta dos Mortos-Vivos 3” (Return of the Living Dead 3), um dos principais filmes do cânone de zumbis pós-George Romero.

Não é preciso explicar que o primeiro longa desta franquia, dirigido por Dan O’Bannon é super divertido e cravou no universo pop a expressão “Braaains!” ao se referir aos seres bizarros semi-mortos que atacam humanos. Também não é preciso ir muito longe para falar que o segundo é praticamente uma cópia do anterior sem muita criatividade.

Mas o que faz com que a obra de Brian Yuzna se destaque em uma franquia que dava sinais de desgaste, é que ele acabou juntando dois filmes em um. No caso, pegou as referências do LivingDeadVerso e juntou com o que fez com a “Noiva do Re-Animator” anteriormente.

E se você nunca viu, o lance é o seguinte… um casal de jovens tipicamente fora da linha, daqueles que usam casaco de couro, possuem amigos “da pesada” e andam de moto, resolve entrar clandestinamente em uma base militar. Como o boyzinho é filho de um coronel de alta patente, ele consegue acesso à base com o crachá do pai e inadvertidamente vê com sua namorada um experimento ultra-secreto.

Basta saber que aquele gás chamado de Trioxin que reanima os mortos no primeiro filme da franquia é o mesmo que os milicos estão usando para testar em cadáveres como cobaias. O problema é que uma vez morto, mesmo que “reviva”, o ser decomposto só quer saber de atacar e devorar os vivos. E não tem bala, faca, murro ou qualquer tentativa de golpe que os detenha.

Nisso aí, o casal Curt (J. Trevor Edmond) e Julie (Melinda Clarke) com medo do que presenciaram, resolvem fugir às pressas. No entanto, a adrenalina e a emoção da fuga foi tão grande que perderam o controle na estrada ao desviar de um caminhão e Julie acabou morrendo ao se chocar com um poste.

A história dos dois pombinhos poderia ter acabado aí, se não fosse a “brilhante” ideia do namorado que acha que podia resolver o problema ao levar a noiva cadáver para a base militar e usar o Trioxin “do jeito certo”. Neste caso, apesar dos atropelos, a missão foi “bem sucedida”, mas reacordou a mulher desorientada e com muita “fome”. O efeito colateral é que ao abrir o tambor de Trioxin, eles ajudaram a despertar outros monstrengos. Daí em diante é fácil entender o que se sucede, considerando que este é uma obra de terror.

Sendo que o mais legal em “A Volta dos Mortos-Vivos 3” é a transformação gradual de Julie, que era apenas uma jovem rebelde em uma zumbi sedutora e masoquista que se auto-mutila com caco de vidro, agulhas, pregos e o que mais tiver, convertendo-se num ícone do cinema de horror. E nesta saga inevitável rumo a um desfecho trágico, esta versão from hell de “Romeu & Julieta” segue sendo interessante pra ver e rever trinta anos depois.

O resultado é um bizarra história de amor e zumbis que funciona tanto pelo lado do horror, quanto do romance ou da comédia. Depende de como estiver seu clima no dia. E se você nunca viu (2), aproveite as facilidades da Internet para assistir a “A Volta dos Mortos-Vivos 3” no catálogo do Plex ou da Darkflix.

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DICA DA SEMANA: Criatura da Noite (1982)

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Criatura da Noite

Mais uma Dica da Semana do sommelier de obscuridades e filmes B que vos fala, ou seja, mais uma pérola indicada para pessoas de gosto esquisito. Desta vez, vamos de CRIATURA DA NOITE (Nightbeast, 1982), exemplar do chamado ‘regional horror’ que tanto nos entregou filmes pra lá de divertidos produzidos com baixíssimo orçamento. O título de hoje não é exceção.

A premissa não poderia ser mais simples: nave espacial com um alienígena malvado acaba caindo no Planeta Terra, mais precisamente em uma pequena cidade do interior dos EUA.

Basta o bichão sair da nave, que explode logo em seguida, para começar um massacre. O xerife e uma delegada, junto com alguns bravos e corajosos civis, lutam pela sua sobrevivência e a dos demais moradores do lugar.

CRIATURA DA NOITE é uma espécie de sequência/remake de THE ALIEN FACTOR, pelo seu mesmo diretor, Don Dohler. O cineasta de Baltimore, Maryland (mesma terra natal de ninguém menos que John Waters) se especializou em filmes ultra baratos que entregam aquilo que o povão gosta. Com menos de 15 minutos de filme, já vemos a criatura alienígena por completo e um bom número do total de mortes que ela causa ao longo do desenrolar da história.

Não faltam atuações canastronas e péssimas do elenco de amadores, criatividade no uso dos (poucos) recursos ao alcance da produção e efeitos práticos e visuais que às vezes surpreendem por serem até legais para um filme ‘gore’ tão barato dos anos 80 ou por serem MUITO risíveis. Também deve ser dado um destaque para o registro daquela que deve ser a cena de sexo mais constrangedora da história do gênero.

Sabemos que CRIATURA DA NOITE tem falhas evidentes: o bom ritmo não se sustenta por muito tempo, assim como o excesso de personagens com diálogo que fazem o alienígena aparecer menos (se bem que a extensa maioria vira defunto). Aliás, o filme tem um total de quase 30 mortes em seus 82 minutos de duração. Mas o fato é que o filme, com todo o seu charme e ingenuidade, diverte mais qualquer espectador do que muita produção multi-milionária dos dias de hoje.

Com distribuição internacional dos nossos queridos amigos da Troma, CRIATURA DA NOITE chegou a ser lançado no Brasil somente em VHS. O filme está disponível com cópia restaurada na plataforma Tubi.tv (com opção de legenda em inglês) ou em qualidade inferior no YouTube (sem legenda).

Curiosidade: Uma boa parcela da trilha sonora foi composta pelo hoje famoso roteirista, produtor e diretor J.J. Abrams que então era um garoto de 16 anos.

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DICA DA SEMANA: A Vila (2004)

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A Vila

Para algumas pessoas, 2004 foi o ano em que a carreira de M. Night Shyamalan desandou. Foi quando “A Vila” saiu. Essas pessoas, no entanto, estão completamente enganadas. Você pode até não embarcar na história de crítica ao mundo violento dos dias de hoje ou na história de amor entre a dupla de protagonistas, mas é inegável a parte técnica do filme e os detalhes narrativos que permeiam o roteiro.

Em “A Vila“, acompanhamos uma comunidade rural americana do século XIX, que vive isolada do resto do mundo. Por conta disso, o povoado sofre com alguns problemas, como a falta de acesso a medicamentos. Quando uma criança fica doente e morre, Lucius (Joaquin Phoenix) pede autorização aos conselho de anciões para ir até a cidade mais próxima e adquirir os remédios que lhes faltam.

O simples pedido, no entanto, tem um grande empecilho. A floresta que rodeia o vale é habitada por criaturas monstruosas, que proíbem os humanos de entrar em seus domínios. Acostumado a criar reviravoltas em seus enredos, Shyamalan já nos dá a primeira bem antes do fim, quando a história muda de protagonista e Ivy Walker (Bryce Dallas Howard) entra em cena.

Após um ataque de ciúmes, Noah Percy (Adrien Brody) esfaqueia Lucius e cabe a Ivy, que é cega, se encarregar da ideia inicial e partir rumo ao desconhecido para conseguir os remédios que salvarão a vida do seu noivo. É aí que começam as grandes discussões da obra. Os líderes da comunidade temem que seu isolamento, algo construído a duras penas e tido como um ideal de vida, chegue ao fim caso um dos jovens deixe a vila.

Por outro lado, o chefe do povoado, Edward Walker (William Hurt), se sente responsável pelo acontecimento, já que a vida de Lucius não está em risco por um acidente ou doença e sim por uma tentativa de assassinato. É nos explicado que aquele aglomerado de pessoas escolheu seu estilo de vida para fugir da violência do mundo exterior, então aquilo que eles mais temiam ocorreu em seu santuário.

Como eu disse anteriormente, talvez as metáforas do roteiro não agradem todo mundo, mas se é terror que vocês querem, tem também. Começo elogiando a forma como Shyamalan filma as criaturas, mostrando-as sempre por detalhes e algumas vezes fora de foco para manter o mistério sobre sua aparência. Até mesmo quando o diretor nos revela o grande segredo. A cena de perseguição na floresta é outro grande momento.

Destaco também as atuações do trio Bryce Dallas Howard, Joaquin Phoenix e Adrien Brody. Esses dois últimos protagonizam uma cena de tentativa de assassinato dirigida de forma quase brilhante. Enfim, tem gente que odeia “A Vila” mas eu amo, vi no cinema e já virei fã desde aquela época. Para quem quiser conhecer ou rever tem no streaming da Disney+.

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