Críticas
CRÍTICA: O Espelho (2014)
De vez em quando um filme de terror sem um diretor ou atores famosos chega aos cinemas brasileiros. Não faço a menor idéia dos critérios usados para isso, mas o fato é que O Espelho (Oculus, 2013) estreou nas salas nacionais na última quinta-feira, mesmo não se tratando de uma produção de grande orçamento.
O longa é escrito e dirigido por Mike Flanagam, cujo currículo tem mais trabalhos como editor em séries de TV do que como diretor de cinema. E é justamente em O Espelho, que ele põe em prática toda a sua experiência em edição, fazendo da película um bom exercício de montagem.
O filme já começa mostrando um pouco do que aconteceu com os protagonistas, os irmãos Kaylie e Tim Russel, quando eles ainda eram crianças. Por conta de uma tragédia familiar, os dois são separados e Tim, acusado de ser responsável pela morte do pai, é internado em um hospital psiquiátrico.
Quando ele, já adulto, recebe alta, reencontra a irmã e tenta seguir a vida normal. Porém, no tempo em que ficaram afastados, Kaylie desenvolveu uma fixação pelo imenso espelho que ficava em sua antiga casa, objeto este que ela culpa pela fatalidade que caiu sobre sua família. Assim, a irmã joga Tim novamente em uma história que ele tenta esquecer.
Esse é o foco principal do início da trama. Seu tratamento no hospital psiquiátrico fez com que ele apagasse da memória qualquer característica sobrenatural no caso que vitimou seus pais. Por isso, a tentativa da irmã de mostrar que o espelho realmente exerceu alguma influência malígna no ocorrido gera um impasse na família.
Voltando a falar do trabalho de edição de Flanagan, quando o enredo é armado, o filme passa a nos mostrar paralelamente duas histórias: o que houve no passado e o que está acontecendo no presente. Sem um trabalho cuidadoso isso causaria uma confusão na cabeça do espectador, mas Flanagan se garante em sua proposta.
No presente, Kaylie, após adquirir o espelho amaldiçoado em um leilão, obriga Tim a retornar à antiga casa e servir de testemunha para um experimento que irá provar a periculosidade do objeto. De posse de várias câmeras, ela pretende filmar a influência do espelho no ambiente e nas pessoas (no caso, ela e o irmão).
Ao mesmo tempo acompanhamos a origem da história, dez anos atrás, quando seu pai foi vítima do poder do espelho. É muito legal ir seguindo os caminhos trilhados pelos personagens no passado e descobrindo o que aconteceu para desencadear os eventos presentes.
Além da edição, O Espelho destaca-se pelo visual dos fantasmas. Com muito poucos efeitos, Flanagan conseguiu fazer criaturas muito mais assustadoras do que alguns monstros computadorizados como os que vemos por aí.
O que o longa nos fica devendo é uma boa história, por trás de um roteiro criativo. Não ficamos sabendo o que realmente faz do espelho em questão algo amaldiçoado. Deixar alguns mistérios em aberto é legal na maioria das vezes, mas não explicar nenhum dá a impressão que não tiveram nenhuma boa ideia para nos contar.
Esse fato decepciona ainda mais após a bela cena onde Kaylie mostra às câmeras as vítimas que o espelho fez durante os anos. No fim das contas, O Espelho é uma produção acima da média do que é feito hoje em dia, porém, é mais um filme que fica nos devendo um algo a mais. Esperamos que da próxima vez, Mike Flanagam não se preocupe apenas com a forma como a história é contada e sim com a relevância da história a ser contada.
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Críticas
CRÍTICA: A Longa Marcha (2025)
A espetacularização do sofrimento humano diante de desafios em que as pessoas encaram seus limites não é nenhuma novidade. Em 1969, foi lançado “A Noite dos Desesperados” (They Shoot Horses, Don’t They?) em que pessoas comuns tinham que maratonar numa pista de dança durante a Grande Depressão estadunidense para ganhar um grande prêmio. Desde então a gente vê esse tipo de trama se repetindo em diferentes contextos com personagens desesperados e desafios cada vez mais extremos. Já vimos isso em “O Sobrevivente” (The Running Man), em séries como “Round 6″ e agora em “A Longa Marcha” (The Long Walk).
Este filme, no caso, é baseado em mais uma obra do aclamado escritor Stephen King. A premissa não tem muito mistério: Num futuro distópico em que os Estados Unidos vivem sob um regime autoritário (oh wait!)… há uma competição mortal que recruta anualmente um grupo de jovens para algo que eles chamam de A Longa Marcha. Nessa maratona existem regras que não podem ser quebradas, senão a punição vem com a própria vida.
Nesta caminhada sem linha de chegada, ganha quem resistir e obedecer o regulamento: Não pode diminuir velocidade; Não pode parar para descansar; Não pode sentar e basicamente as pessoas só podem andar o tempo todo. E como só pode haver um único ganhador, os competidores se dividem entre a indiferença e a solidariedade.
As regras são seguidas à risca. Então quem tiver necessidades de evacuação vai ter que se virar igual a um cavalo em desfile militar: cagando e andando. E sim, o diretor Francis Lawrence, conhecido por seu trabalho à frente de quatro filmes da franquia “Jogos Vorazes”, não se faz de rogado e mete cenas assim um tanto quanto repulsivas na tela.
“A Longa Marcha” também não economiza no sangue e nas cenas de morte, até porque são elas que vão pontuando o filme na medida em que os competidores vão sendo eliminados, literalmente falando. Afinal de contas, a caminhada é escoltada por milicos que atiram nos participantes após três advertências. Nesta jornada de centenas de milhas e quilômetros percorridos, não faltam motivos pros competidores serem descartados, seja por cãibra, tropeção, doença ou surto.
Como é típico nas obras de Stephen King, logo vemos uma série de estranhos começando a desenvolver laços de amizade e companheirismo, mesmo que seja em situações adversas como esta. E claro, é nesse percurso em conjunto que cada um dos personagens começa a contar sua história pregressa para desenvolvermos empatia com suas mais diversas motivações.
Mas essa empatia fica na tela e não dura muito, até porque o filme é literalmente uma ‘prova de resistência’ em que acompanhamos basicamente a jornada dos personagens rumo ao quilômetro final depois de dias e noites de sol e chuva. Sim, é chatinho, mas para não ser totalmente maçante, salpicam aqui e ali novas situações para forçar a saída dos personagens concorrentes da Longa Marcha.
Poderia ser uma “crítica social foda” com elementos que remetem ao militarismo e à autocracia governamental, mas tudo isso é explorado de maneira muito superficial. O subtítulo da obra é completado com um “Caminhe ou Morra“, que poderia ser transformado para os espectadores em “Resista ou Morra (de Tédio)”.

* Filme visto em Cabine de Imprensa promovido pela Espaço Z no Cinemark RioMar – Recife
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Críticas
CRÍTICA: Invocação Do Mal 4 – O Último Ritual (2025)
Com “Invocação Do Mal 4 – O Último Ritual” (The Conjuring: The Last Rites) estamos chegando ao fim de uma das franquias mais rentáveis no universo do cinema de horror das últimas décadas. Ao todo tivemos nove filmes deste universo compartilhado de personagens e temáticas: quatro produções da série original, três da boneca Annabelle e mais dois da Freira. Um ‘invocaverso’ que daria inveja a qualquer um dos ícones de horror que já vimos anteriormente.
Bem, destes nove, apenas dois foram dirigidos pelo midas da Blumhouse, James Wan. Os outros sete ele terceirizou. E nesta terceirização de diretores, um deles se destaca: Michael Chaves, responsável pelo terceiro e quarto filme da franquia, além do horripilante (no mal sentido) “A Freira 2“. Em sua nova empreitada, Chaves executa uma obra inofensiva e capenga, sem conseguir sequer promover sustos eficientes, com jumpscares que são previsíveis de longe sem qualquer sutileza. Isso, claro, é uma façanha.
Mas vejam, ainda não peguei pesado. Poderia dizer que o filme é enfadonho e que me deixou entediado, ansioso pelo final, mas infelizmente esse era o capítulo da franquia mais longo com 2h15min. Nesse tempo todo, tivemos diversos flashbacks, diversos easter-eggs e uma série de acenos a personagens secundários e vilões que podem ‘ressuscitar’ a franquia em spin-offs daqui a um tempo. Tendo em vista que este “Invocação Do Mal 4” já detém a marca de maior pré-venda de um filme de terror na história, essa turma vai nos assombrar por vários anos.
A história em si não apresenta nada revolucionário. É uma trama que ocorre em um imóvel muito bem assombrado por espíritos zombeteiros num subúrbio de Pittsburg. O problema é que este caso ocorre na segunda metade da década de 80, época em que o casal Warren está cansado de enfrentar tantas assombrações.
E como se não bastasse o ceticismo da Igreja e do público numa época em que a Tv e o Cinema já tinham explorado ao máximo o tema sobrenatural, a família Warren começa a aumentar e junto a ela, aparecem ameaças à sua tranquilidade. Sim, este é um exemplar do que chamamos de “terror família”, em que o mal ataca o núcleo familiar e cada um dos seus integrantes começa a questionar a fé, mas sem deixar de lado o amor pelos seus parentes.
Neste estilo de “terror família” de “Invocação do Mal 4“, as ameaças não precisam fazer sentido. Bastam assustar rapidinho para criar cenas sem sentido, unicamente para preencherem o tempo. Algumas assombrações nem tem nome e depois são rapidamente esquecidas e substituídas por outras.
Mas quem está sempre lá, onipresente, aparecendo de forma gratuita em quase todos os longas da franquia é ela: Annabelle. Aqui também ela chama atenção, muito embora sua aparição pareça estar mais ligada a um pedido de fãs ou uma obrigação contratual do que algo que tivesse relevância para o desenrolar da coisa toda.
Bem, dentre as várias falhas e furos de roteiro, aponto uma aqui bem básica. Se no capítulo anterior, Lorraine Warren era uma super sensitiva que tocava até em cadáveres para entender o que estava ocorrendo no mundo dos mortos, agora ela meio que ignora esse dom e sequer percebe os perigos que rondam sua própria filha. A Judy Warren, que por sinal foi super ignorada nos capítulos anteriores, vira protagonista e centro das atenções neste epílogo que se encerra igual a uma novela com direito a casamento e funeral.
O fato é que fomos enganados pelo primeiro “Invocação do Mal” ao achar que seria algo interessante pro cinema de horror. O primeiro longa da franquia cria uma falsa expectativa ao retomar a temática clássica de eventos sobrenaturais em casas assombradas em meio a uma profusão de produções found-footage e sobre zumbis.
Claro, era um novo ciclo e a New Line/Warner soube capitalizar bem em cima do nicho. O que depõe contra o filme é que depois vieram obras muito melhores nesta mesma temática como um “Corrente do Mal” (It Follows) e um “Fale Comigo” (Talk to Me). E mesmo neste ano, o capítulo 4 da franquia não vai chamar atenção ou ser lembrado nas retrospectivas, tendo como concorrentes de peso títulos como “Pecadores” (Sinners) ou “A Hora do Mal” (Weapons).
Se for ver e tiver algum apreço pelo Invocaverso, veja só pela curiosidade em saber como tudo acaba, porque a “lição” que este “terror família” nos dá é que não há nada mais perigoso do que nossos próprios medos. Por isso é que não fugi do desafio e fui lá encarar de frente essa bronca. E estava certo em achar que não valeria a pena, só não esperava que fosse ser tão brega e medíocre assim.

Título original: The Conjuring: Last Rites
Diretor: Michael Chaves
Roteiro: Ian Goldberg, David Leslie Johnson-McGoldrick, Richard Naing
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Mia Tomlinson
Ano de lançamento: 2025
* Filme visto em cabine de imprensa promovido pela Espaço Z no UCI Tacaruna Recife.
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Críticas
CRÍTICA: Faça Ela Voltar (2025)
Dois anos após o sucesso de Fale Comigo, chega aos cinemas brasileiros o segundo filme dos irmãos Danny e Michael Philippou. Mais uma vez com distribuição da badalada A24, a dupla agora emplaca Faça Ela Voltar (Bring Her Back), um conto de horror suburbano que aborda o luto.
Após perderem o pai, os irmãos Andy (Billy Barratt) e Piper (Sora Wong) são colocados sob os cuidados de Laura (Sally Hawkins), uma ex-assistente social que faz de sua casa uma espécie de lar adotivo. Além deles, vive no local o menino Oliver (Jonah Wren Phillips), uma criança que não se comunica e possui hábitos estranhos.
Não demora para sabermos que Laura tem segundas intenções. Seu objetivo em acolher os órfãos é trazer o espírito da sua filha de volta e colocá-la no corpo de Piper. Para executar esse plano diabólico ela tem em mãos uma fita VHS que contém, literalmente, o passo a passo de um ritual satânico que, entre outras bizarrices, inclui até canibalismo.
Mitologia escatológica à parte, Faça Ela Voltar é mais sobre o sentimento da perda do que qualquer outra coisa. Mesmo retratada na maior parte do tempo como vilã metódica, Laura ainda deixa transparecer seu lado humano. Uma mulher que não aceita a partida da filha e que acaba deturpando seu amor icondicional, por puro desespero.
A dupla de irmãos também ganha sua cota de drama, quando Laura tenta jogar um contra o outro, pois Andy é um empecilho para o que ela planeja. Nada disso, porém, funcionaria se o trio de protagonistas não estivesse tão afiado. Sally Hawkins, Billy Barratt e Sora Wong conseguem passar credibilidade o tempo todo, seja nos momentos sóbrios ou nos sinistros.
O que nos leva para outro destaque do elenco: o pequeno Jonah Wren Phillips. A transformação pela qual seu Oliver passa ao longo da trama já o elevou ao status de mini ícone do terror do ano. São com ele as cenas mais perturbadoras, em ocasiões que fica quase impossível não desviar os olhos da tela.
A direção dos Philippou em Faça Ela Voltar segue competente, com ótimos enquadramentos e cuidado aos detalhes (preste atenção nos círculos). Como Piper é deficiente visual, a câmara brinca muito com imagens desfocadas, o que faz um paralelo interessante com a condição da personagem.
O roteiro, assinado em parceria com Bill Hinzman, consegue balancear bem o terror e o drama, no entanto deixa um gostinho de quero mais ao esconder muito sobre a origem do ritual. Mas isso é apenas eu reclamando de barriga cheia (o trocadilho fará sentido quando você assistir ao filme).

Título original: Bring Her Back
Direção: Danny Philippou e Michael Philippou
Roteiro: Danny Philippou e Bill Hinzman
Elenco: Sally Hawkins, Billy Barratt e Sora Wong
Origem: Austrália
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Claudia Rodrigues
28 de dezembro de 2014 at 15:39
achei bem interessante e infelizmente ainda não assisti, mas uma coisa: realmente é necessário explicar o porquê do espelho ser amaldiçoado?
Boa parte dos filmes de terror sempre tem uma história por trás, mas acho que o interessante mesmo é o que tal “coisa” é capaz de fazer…
Marcela
2 de junho de 2015 at 01:17
Você não viu o filme, por isso deve estar falando essa besteira..
Zé
24 de abril de 2016 at 03:10
Shhh,Marcela
Rogerio Bastos
5 de agosto de 2016 at 09:26
Concordo, Cláudia. E, conforme a Edna disse abaixo, talvez a (falta de) explicação acerca do espelho seja gancho para continuação: Espelho 2, a origem, o início, etc. kk!!
Abraço a todas(os)
ROGERIO
16 de junho de 2018 at 03:57
Assisti ao filme, gostei, e concordo com sua crítica. Realmente faltou a informação sobre a origem do espelho, e quem o habita.
E em função disso, acredito ser pertinente que haja uma continuação. Tão recorrente atualmente nas produções, mas aqui imensamente necessária. Vamos aguardar.
Uma dica, o filme pode ser assistido na íntegra e dublado em português, no Youtube.
Larissa Souza
6 de abril de 2015 at 12:25
No começo o filme é bem legal , mais o final deveria ser mais criativo !
meredith
13 de novembro de 2015 at 15:49
Concordo pois o menino nao queria fazer nada e de novo ele foi culpado e novamente porque a garota foi vitima e da propria encraca que ela arrumou
ana oaula
13 de maio de 2015 at 09:41
Achei o filme fantastico. O nao explicar o espeho faz todo o sentido, de dar duplo sentido ao filme : se o espelho de fato é amaldiçoado e sobrenatural ou se tudo nao passou de alucinaçoes de mentes traumatizadas.
Matheus
6 de junho de 2015 at 05:21
No começo deixa a gente um pouco confuso, mas depois se mostra ser bem legal. Assisti sozinho agora, passou no telefone. Cara os fantasmas são como vc falou, simples, mas dão um pouco de medo kkkkkk
Andre Quelian Bezdiguian
10 de julho de 2015 at 09:16
Uns dos melhores filmes de terror que saiu nos últimos anos….Pode não agradar se comparado a clássicos do terror, mas se compara-lo aos filmes recentes de terror, é um dos melhores!!!!!
Edna
19 de janeiro de 2016 at 19:56
Certamente a (falta de) explicação para a maldição do espelho é gancho para Espelho 2 – a oribem rs
Yuri
1 de junho de 2016 at 02:15
e tem mesmo esse filme ?
Jaciara
31 de julho de 2016 at 21:50
Já lançou o 2??
Rogerio Bastos
5 de agosto de 2016 at 09:23
Pode ser isso mesmo Edna, e, nesse caso, o crítico deixou escapar esse detalhe.
grezonaro
16 de março de 2016 at 07:15
Realmente os fantasmas com aqueles olhos brilhantes são de arrepiar. Eu diria que é a única coisa que realmente dá medo mesmo, porque o resto é tranquilo. Mas ainda sim esperava um pouco mais; saber que o espelho é amaldiçoado e não saber o porquê é péssimo…. Não ter um nexo ou explicação deixou a desejar. Filmes de terror como este eu caracterizo como “sem pé, nem cabeça!
Salete Planas Ribeiro
11 de abril de 2019 at 17:23
Os fantasmas têm os olhos espelhados. Demais não?
gustavo
10 de setembro de 2019 at 15:19
eiii
alguem conhece um filme de um espelho almadiçoado que vem com um prego pra enfiar na cabeça de um monstro?