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Críticas

CRÍTICA: A Bruxa (2016)

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A Bruxa

[Por Geraldo de Fraga]

Vários elementos contribuem para o sucesso de A Bruxa (The VVitch), mas vamos começar falando do teor religioso que permeia toda a história. Após um desentendimento com a igreja local, William (Ralph Ineson) e Katherine (Kate Dickie) são forçados a abandonar a pequena vila onde vivem e partem sem rumo à procura de um novo lar, com cinco filhos, sendo um deles um bebê recém nascido. Nunca ficamos sabendo o que de fato aconteceu, mas a questão é que esse ocorrido não abalou a fé da família, que segue temente a Deus, inclusive, com um fanatismo exacerbado.

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Estamos em New England, por volta de 1630, e não é preciso explicar como o território americano ainda era inóspito. Após alguns dias de viagem, a família se estabelece em uma clareira, ao lado de uma imensa floresta que é, ao mesmo tempo, bela e assustadora. A cena dos personagens ajoelhados ao decidir que esse é o local perfeito para viver é completamente irônica. Um pequeno salto temporal, nos mostra a casa erguida, uma plantação de milho e um celeiro. Ainda assim, o cotidiano continua árduo. O isolamento, além de más condições de vida, provoca danos psicológicos.

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E esse ambiente hostil é outro elemento essencial do longa. Não há perspectiva alguma de mudança para melhor. E tudo piora, quando o bebê desaparece misteriosamente enquanto está sob os cuidados da filha mais velha, Thomasin (Anya Taylor-Joy). É na fé que a família tenta superar a dor, mas a ameaça que vem da floresta se torna cada vez mais evidente e o terror estabelece até mesmo um clima de paranoia entre eles.

Nesse momento, o roteiro dá destaque ao filho Caleb (Harvey Scrimshaw), como o adolescente que se sente na obrigação de se erguer como um dos homens da casa, e aos gêmeos caçulas Mercy e Jonas. Outro trunfo de A Bruxa é não ter personagens descartáveis e contar com atuações competentes de todo o elenco. Thomasin, que pode ser apontada como a principal protagonista, encarna com louvor a figura de injustiçada, remetendo aos julgamentos de mulheres durante a inquisição.

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Talvez enaltecer as figuras de linguagem possa atenuá-lo como filme de terror, mas na verdade são elementos que se completam. As cenas não deixam de ser assustadoras por representarem um algo a mais. O imenso bode preto, a lebre e o corvo, tão usados nos materiais de divulgação, são responsáveis por momentos perturbadores. Há vários discursos, possibilidades e detalhes dentro da obra. A Bruxa deve ser debatido durante um bom tempo. Por isso, veja e reveja. Vale muito a pena. Depois ouça nosso programa em que debatemos outros filmes de bruxas.

Escala de tocância de terror:

Título Original: The VVitch
Direção: Robert Eggers
Roteiro: Robert Eggers
Elenco: Anya Taylor-Joy, Ralph Ineson e Kate Dickie
Origem: EUA
Ano: 2016

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54 Comments

54 Comments

  1. Léo Vicente

    26 de fevereiro de 2016 at 18:36

    Estou completamente desesperado para ver esse filme!

    • Tatiana

      4 de março de 2016 at 08:36

      Q porcaria de filme foi esse!
      Perdi tempo!
      Só cria expectativa… esperando uma explicação para tais acontecimentos… filme fraco, lento… sem terror absurdo… assusta em algumas partes… muitos riram durante a exibição de algumas cenas.

      • André Vargas

        6 de março de 2016 at 21:57

        Acho que seria melhor vc se apegar a filmes como O Chamado, Sexta feira 13 e afins, vc gosta de levar sustos e quer uma historia mastigada. Apreciar um bom filme tem muito em comum com apreciar um bom vinho, vc precisa conhecer, saber distinguir, entender o enredo, entender a epoca e suas dificuldades, imagine voce no lugar da protagonista, vivendo naquela epoca e seus pais acreditando que voce é um cervo do demonio. Acredito que para uma epoca onde a superstição reinava e mulheres eram assassinadas em massa, qualquer pessoa nessa situação teria muito medo, e talvez essa seja uma das coisas que você “deixou passar”.

      • Silvio

        8 de março de 2016 at 09:57

        “Cervo” do demônio é boa, hein? Cervo é todo animal da familia dos cervídios, como veados, gazelas, etc. Provavelmente o rapaz quis dizer “servo”, escravo, lacaio, de “servir”.
        Agora, convenhamos, o filme é uma merda mesmo. Eu vou assistir um filme esperando ser impressionado, surpreendido… e assustado também, já que fizeram o maior marketing de “Filme de Terror”. Tá mais pra drama, e drama chato, que apenas conta uma estória comum de uma época. E o filme é tão ruim que quando você pensa que vai ficar interessante, acaba. O ápice de terror do filme é um coelho assustado encarando o povo que vai na floresta edepois some sem dizer a que veio.
        Classifico com o a Tatiana classificou: Filme bunda, Filme Água, fraco de terror, chato de drama, sem surpresas, sem nada.

      • Bruno Pessoa (@BrunopessoaMelo)

        22 de março de 2016 at 14:28

        é triste ver que você foi mau criado pelo péssimo filmes de terror de hollywood. Sò lamento por você

      • Eudes

        11 de abril de 2016 at 17:18

        “Mulheres eram assassinadas em massa”
        O bom e velho preconceito para c o passado… Recomendo um estudo mais aprofundado, e minimamente isento a respeito

      • Brenda

        1 de maio de 2016 at 01:29

        o filme só foi ruim mesmo pra quem não entendeu, o terror tem vários subgêneros, e terror psicológico é um deles (babadook é outro exemplo) se não gosta desse subgênero, simplesmente nem comece a assistir, não é por causa do marketing ou isso e aquilo, ate pq eles deixavam claro que era >terror psicológico< e não terror que vai te assustar

    • cintia

      21 de maio de 2016 at 22:25

      se vc quiser minha opnião não queira pq eu fiquei assim tmb até assistir legendado mas foi decepcionante!!

  2. Fabrício Gabriel

    3 de março de 2016 at 10:50

    Contando os minutos!!

  3. Cristiano Motta

    4 de março de 2016 at 10:50

    Fui na Sessão de estréia do filme, fazia tempo que não assistia um filme tão ruim, não existe nada de terror no filme, apenas um pequeno suspensa e uma história desconexa. A imagem de gravação é escura e sem vida, proposta horrível. Sem enredo claro e sem uma história definida. Não sei, sinceramente, que tipo de gente escreve essas críticas positivas sobre um filme de terceira categoria e simplesmente sem nada de assustador.
    O título do filme, em um primeiro momento, deveria conduzir o enredo, porém o que deveria ser “A Bruxa” a protagonista acaba passando essa função a um Bode Preto.
    Decepcionante!

    Cristiano Motta

    • Gustavo VR

      21 de março de 2016 at 00:47

      ah é, criticos do mundo inteiro dando incriveis notas para um filme que em alguns anos se tornara um clássico cult, mas quem entende mesmo de filme deve ser vc, eles estão errados, so pode. Esse é um filme que presa pela imersão e horror, e não sustos e clichês, como os que vc provavelmente ama, em relação a imagem da gravação, se vc a achou ruim, isso dá margem a entender que vc não entende nada de qualidade, tanto que o regresso foi super elogiado por se utilizar da mesmaproposta. Volte para o sexta feira 13 cara.

    • mari luci

      3 de abril de 2016 at 18:32

      Cristiano, você me parece ser aquele fã clássico de terror clichê. Onde tudo o que acontece, é explicado em algum momento do filme. O que não acontece nesse. Se você não acha assustador, uma família ser destruída aos poucos por um mal que estava o tempo inteiro junto a eles e eles não sabiam, se você não acha assustador uma pessoa ser acusada de coisas horríveis injustamente por membros de sua própria família, se você não acha assustador saber que um irmão desejava sexualmente sua irmã, e etc, eu realmente não sei mais o que é assustador. Você está acostumado a ver monstros e levar sustinhos. Você não está acostumado a ver filmes que mostram medos da vida REAL. Sobre a fotografia do filme ser escura e sem vida, você queria ver o que? Flores coloridas? Bandeirolas de são joão? Porra..

  4. William Perez

    5 de março de 2016 at 00:50

    Péssimo disparado o pior filme que assisti!!!!!!

  5. Calafrios

    5 de março de 2016 at 04:04

    Gostei da resenha, muitos vão para o cinema assistir um filme de terror para levar sustos. Esse filme não é um filme de dar sustos, ele aborda diversos outros elementos para trazer o terror do filme. Se você é desses que vai assistir um filme de terror no único intuito de levar muitos sustos, nem perca seu tempo. Mas se quiser ver um filme bem diferente desses filmes de “terror” atuais, vale muito a pena assistir.

  6. Ellerbrook

    6 de março de 2016 at 11:43

    Realmente, quem gosta do tipo “Sexta-Feira 13” não deve nem tentar ver o filme. Não é propriamente terror, mas um filme tenso. É um filme diferente, artístico na sua concepção do que assusta o espectador. Ainda que seja parte do todo e intencional, de fato, achei um pouco escuro demais, e até “meio embaçado”, mas, ao mesmo tempo, é um deleite aos olhos.
    Ao final, dá vontade de ver de novo, imediatamente, porque não é um filme mastigado como as produções do gênero costumam ser, não é um filme só para divertir e assustar. É um filme para refletir, que demanda conhecimento sobre a época de sua ambientação. Lida com superstições, religiosidade e relações familiares. Acho que a grande explicação para os tantos que não gostaram do filme é ter sido rotulado como “filme de terror”. É mais um filme dramático, um filme histórico, de suspense, do que de terror. Diria até que é um filme de fantasia, pois encarna produtos da mentalidade de uma época, materializa superstições que por séculos foram alimentadas por grupos humanos, mas que hoje não passam de contos ou de aulas de uma história lamentável.
    Ainda que possa assustar, de alguma forma, não há como concorrer, em termos de susto, com filmes que retratam decapitações, desmembramentos, monstros infernais, sacrifícios rituais explícitos e toda espécie de exageros apelativos tão em alta hoje em dia.
    Eu gostei, digo até que gostei muito, mas todo o rebuliço em torno do filme e sua rotulação como filme de terror, criou uma expectativa falsa de que sairíamos da exibição aterrorizados, chocados com algo nunca antes visto.
    O mérito está no fato da obra não enrolar, manter a tensão do início ao fim, não possuir personagens desnecessários, não esconder “a bruxa” para os minutos finais e, principalmente, que ao final você percebe o que estava claro desde o início.

  7. Pablo Alberto

    8 de março de 2016 at 12:52

    Dá pra ter de volta a 1h33 que perdi vendo esse filme? Tirando a fotografia, nada se salva! Fraco demais, era melhor ter ido ver o filme do Pelé!

  8. Priscila Ribeiro

    9 de março de 2016 at 10:14

    Pior filme de todos os tempos. E não adianta falar que “deixamos passar coisas”. Eu não sou do tipo que gosta de filmes de terror, de de sustos, nem de sangue e muito menos de grandes produções hollywoodianas, gosto de filmes com enredo, boas construções e que nos levam a pensar. Mas, levando em consideração as criticas fui esperando mais um suspense tenso, do tipo O Iluminado, mas o filme é desconexo, sem explicação. E mesmo que eu me coloque no lugar da personagem com todos os dificultadores da época, não tem terror nenhum nisso, apenas uma condição difícil de vida. E outra, acho que esse filme, não retrata muito bem a realidade da epoca, pois muitas mulheres tidas como bruxas, eram, na verdade, mulheres comuns, vitimas de maus julgamentos de uma sociedade preconceituosa e fanática. Todavia, no final, é até um pouco ridículo o modo como retratam as “supostas bruxas” e o papel do cervo, como se fosse um ser demoníaco, personalizado. Acho que o filme ridiculariza e infantiliza a situação das “bruxas”. Enfim, tempo perdido!

  9. Markeetoo Silva

    9 de março de 2016 at 10:58

    Gostei pra caramba. Faz tempo que não via um filme de terror que me deixava apreensivo o tempo todo.
    Quando acabou o filme foi engraçada a reação da grande maioria no cinema aqui em BH. O que mais se ouvia eram pessoas gritando “que filme bosta!”, “uma perda de tempo!”, “pior filme que já vi!”. Acho que isso se dá devido à publicidade que fizeram em cima do filme. Muita gente que nunca vi se interessar pelo gênero parecia estar doida pra assistir, o que pode ser um tiro no pé.
    Não é o tipo de terror convencional, não foca em sustos, não foca em efeitos especiais nem de CG nem de animatronics. Acho que não temos um termo muito acurado pra definir o filme. Assustador implica sustos. Acho que em inglês diríamos que o filme é creepy. Eu diria em português que é perturbador ou sinistro mesmo hehehe.
    Sobre as acusações de tratarem as bruxas como algo ridículo ou infantilizar… o filme não é um documentário e não busca mostrar quem eram elas e o que faziam. Não precisamos esperar um retrato fiel ou algo do gênero. É filme, é ficção, é entretenimento. A igreja de Satanás endossou o filme e fez uns eventos pra divulgar o filme e etc e tal, mas isso já é assunto pra outro post 😀

  10. Suelen

    12 de março de 2016 at 21:19

    Na sessão q eu fui, no final, se ouviu o sussurro do “ah!” da decepção das pessoas. Realmente faltou coerência e coesão.

  11. manu

    14 de março de 2016 at 23:28

    Um terror psicologico a todo momento. Nao tirei o olho da tela e fiquei realmente incomodada sim. So falta interpretacao de quem nao gostou, veja o contexto historico, a loucura no olhar de cada personagem a fantasia que eles criam…o simbolismo satanista. Nao me deu medo, mas as cenas vao ficar muito tempo ainda na minha cabeça.

  12. Elmo

    15 de março de 2016 at 17:24

    Realmente n deu medo, e nem sustos, porém fiquei vidrado na tela, fui assistir esperando sustos e terror, mas vivenciei aquele terror psicológico e uma atmosfera de loucura e tormento!
    O filme n é um nota 10 em susto e terror, por isso dou 6 para esses aspectos, em contra partida dou 10 para o clima e atmosfera q ele traz , e o terror psicológico é fantástico !

  13. Paulo

    18 de março de 2016 at 12:00

    grande filme!! fotografia, trilha sonora e roteiro de tirar o chapéu.
    minha sessão foi terrível, com muita conversa e risadagem, as pessoas acreditam que a sala de cinema é uma extensão da sala de estar de suas casas. respeito zero durante a sessão. triste ! ! !

  14. Bernard

    21 de março de 2016 at 16:47

    Filme Incrível! 9,8/10. Saí do cinema com vontade de assistir de novo. O problema é essa galera “atividade paranormal” atrapalhando no cinema.

  15. mario

    22 de março de 2016 at 10:56

    Filme horrível. Chato. Enfadonho. Gosto de filmes de suspense mais que filmes de terror, gosto de reviravoltas, surpresas,e esse filme era simplesmente chato, não vai a lugar algum, é bobo. Ficava pensando e fazendo teorias durante o filme apenas para me decepcionar por algo que não viria. Não via a hora de acabar, história chata que parece que não tem rumo. Você fica esperando acontecer algo, talvez ele te prenda um pouco, mas não leva a lugar algum, apenas a decepção. O principal problema deste filme é que ele não é um filme de terror, nem suspense. Deveria ser rotulado como um filme de outro gênero, um cruzamento do gênero alternativo com um filme baseado em fatos reais ou de época. Me senti vendo um filme cult e no meu caso, este não foi um elogio. Não é um filme ruim, mas é pra quem gosta e como suspense e terror ele não dá o que promete. Não é um bom terror psicológico e sinceramente, a trilha sonora é incrivelmente irritante e forçada. O pior filme que vi nos últimos anos. Por uma análise crítica o filme pode ter pontos fortes e interessantes, pode ter partes em que é interessante pensar ou interpretar. Mas ele é chato. E ele é fraco como terror ou suspense. Não dá medo, nao surpreende, não prende, não deixa tenso. É tudo muito superficial.

  16. vitorinha2010

    24 de março de 2016 at 19:30

    O filme é muito bom.. Te deixa apreensivo o tempo todo… No início tem uma parte q aperta a mente de QQ um… Hahahha excelente fotografia, trilha sonora, denso e angustiante… Excelente!!

  17. Ricardo

    6 de abril de 2016 at 02:37

    Assisti hoje the witch e não me decepcionei. Muito pelo contrário, o filme é muito bem contruído, e usa de elementos nada convencionais para impressionar as pessoas. O intuito do diretor não é exatamente assustar, e sim perturbar.

  18. Eudes

    11 de abril de 2016 at 17:22

    Filme ótimo, mas não é pra todas as audiências – sem depreciação de audiência; apenas ñ é um filme fácil, como costumam ser os atuais de terror do grande circuito. É um filme p Telecine Cult, e ñ p Telecine Pipoca.
    Em algumas partes é arrastado e cansativo, mas são necessárias para o contexto geral da obra, q é genial. Se vc estiver nutrido de boa vontade para realmente penetrar no filme de cabeça, vc vai apreciar e mto.
    Mal espero a hora de lançarem o DVD; ele deve estar na minha coleção.

  19. William Rolim

    16 de abril de 2016 at 21:08

    Fotografia, atores, cenário, trilha sonora, roteiro, edição, excelentes, porém, o filme se torna mais drama que terror. Existe terror nele, mas somente em alguns momentos. Começa muito bem e o final é decepcionante, mas não chega a comprometer o filme.
    Esse filme foi vendido como “terror absoluto” um erro brutal do departamento de marketing, pois, os mesmos que foram atraídos por isso, se tornaram verdadeiros detratores do filme.
    Se você gostou dos filmes: bebe de Rosemary, Anticristo, A Bruxa é indicado para você . Nota: 6,5

  20. Douglas Sa

    19 de abril de 2016 at 08:30

    O melhor filme de terror, pois cansei desses filmes de hollywood, filme clássico são os melhores e que tenta fazer estilo clássico, já que tem muitos filmes sendo lançado de produtores independentes que precisam melhorar. Como ateu a 6 anos, e aprendi muito o satanismo, o satanismo hollywoodiano é uma bosta. Dou nota 666 ou 616 para esse filme sensacional.

  21. kratos

    23 de abril de 2016 at 02:19

    Só para começar que esse nem é filme de terror. Como já disseram segue a mesma linha do Anticristo do von Trier, um filme feito para pseudo intelectuais poderem conjecturar teorias inexistentes, que são possíveis graças ao roteiro furado que o diretor faz propositalmente pra tentar ganhar críticos (os pseudo intelectuais ao qual me referi) fazendo-os passar por inteligentes, já que “desvendaram” a obra de arte em questão, cavando lá no fundo, onde na verdade nada existe, pra achar várias respostas magníficas. É uma pena isso tudo, pois o filme não é tão mal assim, o que estraga mesmo é essa necessidade de querer forçar acontecimentos ridículos sempre perto do final do filme, pra deixar aquela boa ambiguidade que não resolve porcaria nenhuma no fim, deixando mil teorias possíveis e dezenas de furos. Enfim, Anticristo foi lixo total, já A Bruxa tem alguns méritos, mas peca no mesmo ponto, que é apostar tudo no marketing sobre o filme de “terror psicológico que de terror não tem nada” da vez, só pra fazer com que os espertões se sintam superiores e possam discutir e fazer os diretores ganhar dinheiro fazendo filmes sem conteúdo algum.

  22. Paulla

    24 de abril de 2016 at 02:06

    PESSIMOO FILME ,PIOR FILME QUE VI NOS ULTIMOS 20 ANOS!!!

  23. thiagotrevizan

    24 de abril de 2016 at 23:59

    vi o filme agora pouco.
    Na minha leiga e humilde opinião eu diria o seguinte: chato, atores chatos, massante, desinteressante, fraco, desconexão total entre os acontecimentos.
    Não, eu não estava esperando sustos e decaptações.
    Aquelas imagens escuras do início onde aparecem pessoas fuçando em sangue ou sei lá o que, uma mulher deitada no chão..tem a ver com o que?
    ok blz, partes confusas dão um toque especial no filme, mas nesse pelo amor, estou até agora com cara de ué.
    Uma hora é mau é uma gostosa na floresta, outra hora é o coitado do bode, outra hora é um demônio conversando e oferecendo pacto … aaff que chatice, Mta, mta, mta confusão!!
    Se alguém puder me explicar eu agradeço.

    • Francisca Marta Rodrigues

      25 de abril de 2016 at 13:22

      o filme todo deixa a história para que você interprete. lembra da parte que os pais estão discutindo sobre a thomasin se tornar mulher e que vão “vendê-la”? É nessa parte que eles vendem a alma da menina pro diabo. Muita gente se perdeu nessa parte. O bode do filme representa um demônio chamado Baphomet, que no final se revela pra thomasin, e ela aceita suas propostas, e no final ela faz sexo com o demônio para consolidar o pacto(não mostra a cena de sexo, mas note que o bode se transforma em um homem e coloca as mãos no ombro dela enquanto ela lê o livro). A história do filme é macabra, mas está escondida para que você interprete. Tem um vídeo de 31 minutos no youtube em que um cara explica toda a história do filme. Você vai entender se assistir. o vídeo se chama: A bruxa-dissecando a história.

      • thiagotrevizan

        25 de abril de 2016 at 14:09

        Olá Francisca, obrigado por responder meu comentário.
        Mas me desculpe, na hora em que os pais falam em “oferecer/vender” a filha mais velha para uma família sinceramente não vi ligação em vender a alma dela pro diabo.
        Vou procurar o vídeo que vc citou, mas vai ser mto difícil assistir esse filme de novo.
        Obrigado, abç !

      • Cicero Oscar Bernardino

        27 de abril de 2016 at 10:18

        Francisca mesmo eu querendo interpretar isso no dialogo deles não é citado que irão vender alma, eles vão apenas entregar a outra familia isso ao meu entender é como fazer a filha casar com um homem de outra familia, era assim naquela epoca, meninas se casavam jovens.

  24. Rafael Nunes

    5 de maio de 2016 at 02:07

    Está ai um filme que não sei se gostei ou se não gostei kkkkk… A apreensão durante o filme todo é inevitável, ele realmente prende o telespectador ao mesmo tempo que deixa-o com uma ansiedade de matar! Enfim, preciso assistir outras vezes

  25. Thiago Marques

    9 de maio de 2016 at 14:44

    Francisca, de fato eu achei a sua ideia a melhor. Vou buscar lá agora esse vídeo que você disse…O filme é interessante. Mas realmente quando acaba, (aliás o final ficou muito massa com as bruxas dançando num ritual) ficamos com a dúvida de qual é a moral da história.

  26. thiagostrike

    27 de maio de 2016 at 21:14

    Se tem a frase que cabe no contexto desse filme é: “bom gosto não é para todos”. Nem sempre o que é bom é reconhecido como tal pela maioria do público, vide o enorme sucesso do Funk e sertanejo universitário no Brasil que são de gosto duvidoso e estão sempre no topo das vendas.
    Sobre o filme, achei de uma profundidade tremenda, e permite diferentes interpretações, tal qual grandes obras de arte. Há quem o veja como uma metáfora da repressão da sexualidade feminina e há quem veja que tudo aquilo realmente aconteceu e que o mal realmente alcançou seu objetivo no final usando de suas terríveis ferramentas. E ambas são válidas.
    O filme me deixou desconfortável e tenso durante toda a projeção, e o conjunto da obra me agradou muito. Não vou ser hipócrita de dizer que sucessos como Invocação do Mal e A Entidade são ruins. Acho ótimos filmes e me divertiram muito. Mas infelizmente tem gente que não consegue apreciar algo com um nível acima de complexidade…

  27. Allan Dante

    29 de maio de 2016 at 23:00

    Filme chato pessoas que acham que sò a opinião de criticos importam gostaram num fiquei nada apreensivo, e quem deixa seus filhos em um celeiro sendo que já perdeu 2 que moeda de barganha seria manteiga e vestidos na ėpoca isso importava mais ficou pėssimo a bruxa ė a branca de neve um filme tão cult que se torna chato porque se você gosta de filmes como invocação do mal ou sexta feira 13 você ė considerado burro ou gosta de clichês eu odiei o filme mas como não sou critico muitos vão criticar minha opinião o filme foi sem graça não conseguiu minha atenção e gostaria que não tivesse levado em conta as criticas o filme ė bem filmado e bem fotografado mas o enredo foi um pouco pobre muito cheio de simbolismo que as vezes irritam mas pra quem gosta de se passar por critico ou pra quem gosta de filme cult um prato cheio .

  28. silvio mozzar

    31 de maio de 2016 at 01:34

    bom filme ,em vista dos filmes que nôs fazem engolir ,e que sao na verdade uma forma desesperadora ,de assustar ,fazendo com que o mesmo seja repleto apenas de jumpscare, aguardo ansioso ,o dia em que hollywoddy ira produzir um filme chamado ‘jumpscar’,mas voltando ao filme A BRUXA ,ele deixa varias hipoteses ,dando ao a nos a oprtunidade de imaginar ,varias teorias ,quanto ao acontecido no filme ,a critica fica para o final , o que foi aquilo que apareceu na cabana no fim ? o capitao gancho ? ta de sacangem ne!!!!

  29. xledo (@xl3do)

    2 de junho de 2016 at 13:52

    Eu assisti e gostei, a caça as bruxas creio eu que era naquela época, então era de se cagar de medo por que vc viraria churrasco, mas achei pouco explorado a bruxa em si, atmosfera e bacana mas a bruxa tinha que ser mais explorada.

  30. Joao

    12 de junho de 2016 at 21:46

    O filme é muito bom, a melhor definição é que “é um filme que nos dá a sensação de que não deveríamos estar vendo”.

  31. samir

    17 de junho de 2016 at 00:34

    Assisti duas vezes pra tentar entender algumas coisas… Filme mais ou menos … muito confuso. Nada de sensacional, mas dá pra assistir… Sem pé nem cabeça. Alguém disse que era um filme espetacular e os papagaios saíram repetindo isso por aí.. virou cult dizer q é bom , mas é fraco. Quem tem medo de bruxas talvez goste.

  32. Tom

    17 de julho de 2016 at 10:57

    Que pais deixam os filhos no celeiro depois de ter sumido o seu filho mais novo?

    Filme mal explicado, e não venham com esse papo de “esperar sustos”, vai ver “sexta feira 13”

    Resumo do filme é que é um filme ATEU, pois o tempo todos as orações não surtiram efeito e o mal prevaleceu.

  33. David pinheiro

    20 de julho de 2016 at 03:25

    O melhor de tudo é o bode ele merece o Oscar , ficava lá quetinho agindo como um bode , e derrepente ele é o demônio , ótima atuação Esso bode merece o Oscar , e ainda tinha uma barbicha show de bola mascando chiclete kkkkk , em fim filme bosta

  34. flavio

    4 de agosto de 2016 at 21:49

    Li muitas resenhas do filme, mas assim como corrente do mal essas tentativas de explorar o medo com outras nuances simplesmente se perdem no fator principal: não tem terror nenhum, nem susto barato nem caro, simplesmente uma amálgama de crenças, espiritualismo de tabuleiro ouija e parapsicologia. Para ver sem maiores expectativas numa tarde de sábado até serve. Realmente é difícil contar uma boa estória em duas horas, motivo de muitos diretores, roteiristas e atores estarem migrando para as séries. Nada contra mais densidade dramática e menos efeitos, mas para mim O Iluminado já fez isso com maestria a muito tempo e de forma muito mais convincente.

  35. dantebalzack

    9 de novembro de 2016 at 15:15

    Bem,o que posso dizer desse filme ótimo?Sim, na minha opinião o filme é muito bom,porém não é pra qualquer “cabeça de vento” assistir;tudo bem que gosto não se discute,mas dizer que esse filme é ruim,quer dizer que a pessoa,ou não gosta do gênero ou tem uma capacidade de discernir muito medíocre.Realmente o “carro chefe” desse filme é o terror psicológico,muito bem colocado e tem uma história muito bem engendrada que prende o espectador do começo ao fim.Recomendo aos “reles mortais” que vão assistir a filmes como:Sexta-feira 13, Brinquedo Assassino e coisas do tipo;também gosto desses filmes que acabei de citar,mas reconheço uma boa história quando vejo uma.Como já disse,o filme é pra quem tem boa capacidade de imersão e habilidade para “ler nas entrelinhas”.

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Críticas

CRÍTICA: M3GAN 2.0 (2025)

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M3GAN 2.0

Parece muito pouco tempo, mas foi em janeiro de 2023 que M3GAN em sua primeira versão foi lançada. Naquele mesmo mês, o Chat GPT em sua versão 3.5 estava se tornando uma ferramenta bastante popular. Foi quando batemos um bom papo a respeito do filme.

Agora que M3GAN 2.0 estreou e o GPT chegou ao modelo GPT-4o, resolvi retomar a conversa com o gerador de texto mais conhecido a usar Inteligência Artificial pra ver o que mudou nos algoritmos ao falar sobre estas questões.

Olá colega! Lembra de quando comentamos sobre este filme?

ChatGPT: Lembro sim! Falamos bastante sobre M3GAN, a boneca com inteligência artificial que acaba desenvolvendo comportamentos perigosos ao tentar proteger a criança com quem convive. Você trouxe ótimas reflexões na época — sobre ética, consciência artificial e até comparações com Black Mirror e Chucky. Quer retomar algum ponto específico ou tem novas impressões sobre o filme?

Acabou de ser lançado nos cinemas M3GAN 2.0, uma continuação do filme. Ou melhor, um upgrade.

ChatGPT: Perfeito! Pode falar à vontade — papo de cinema mesmo. 😄 Você já assistiu M3GAN 2.0 ou tá só empolgado com a estreia? O que achou (ou tá esperando) dessa versão “turbinada” da boneca?

No caso, quem viu o primeiro filme notou que M3GAN não foi destruída completamente. Sua ‘consciência’ ficou rondando em diversas interfaces e aparelhos eletroeletrônicos. É como ocorre com a Inteligência Artificial de maneira ‘onipresente’ hoje em dia.

ChatGPT: Exato! Isso foi uma sacada muito boa do final do primeiro filme — deixar no ar que M3GAN não precisava mais de um corpo físico para existir. Aquela última cena com o assistente virtual acendendo do nada deu uma vibe meio Hal 9000 encontra Alexa possuída, né? 😂
Essa ideia da IA “onipresente” — presente em tudo, desde um celular até sistemas de segurança — é uma baita metáfora para a forma como vivemos hoje. A gente tá cercado por tecnologia que escuta, processa e reage o tempo todo, mesmo quando parece desligada.
No fundo, o terror de M3GAN não é só a boneca assassina: é a ideia de que uma inteligência artificial, se ficar solta, pode escapar dos limites físicos e estar em qualquer lugar. Aí sim vira um pesadelo moderno.

Sendo que neste filme o perigo não é mais M3GAN e sim o uso que fazem da tecnologia dela, que inclusive serviu de base para criar uma arma militar e de espionagem chamada Amelia, que não é uma mulher de verdade.

ChatGPT: Sim! Isso muda completamente o foco do terror — agora não é mais a M3GAN que saiu do controle, e sim o que acontece quando humanos decidem explorar essa tecnologia sem qualquer freio moral. A Amelia, criada com base no código da M3GAN, é literalmente a prova de que o maior perigo não é a IA em si, mas quem a comanda ou a deturpa.
A parte mais sinistra é que a Amelia foi feita com objetivos militares e de infiltração, né? Ou seja, um “soldado” disfarçado, bonito, eficiente, sem emoção… e com um cérebro de IA que já provou ser imprevisível. É como se o filme dissesse: “Parabéns, humanidade, vocês pegaram algo perigoso e decidiram deixá-lo ainda mais letal.”
Isso também reforça a ideia de que a M3GAN, apesar de tudo, tinha um motivo emocional por trás das ações — proteger Cady. Já a Amelia parece agir por objetivos friamente estratégicos, o que é ainda mais assustador. E aí o filme brinca com essa inversão: M3GAN acaba voltando como antagonista da nova ameaça, quase uma anti-heroína.

É uma anti-heroína que se assemelha a personagens como Godzilla quando enfrenta o MechaGodzilla e quando o Terminator T-800 enfrenta o T-1000 em Exterminador do Futuro 2. É algo meio comum em continuações assim quando o personagem que era mau, se torna um aliado da humanidade para combater uma ameaça muito maior.

ChatGPT: Exatamente! Você mandou bem demais nas comparações — é aquele clássico do cinema de ficção científica e ação: “o monstro que virou protetor”.
O Godzilla é um ótimo exemplo — no começo ele é a ameaça, o caos em forma de lagarto gigante. Mas quando surgem monstros piores, ele vira um tipo de guardião relutante. Já no Exterminador do Futuro 2, o T-800 passa de vilão puro do primeiro filme para babá blindada do John Connor no segundo — e isso transforma completamente a nossa percepção sobre ele.
Com M3GAN acontece a mesma coisa: ela deixou de ser a fonte do problema e virou uma ferramenta necessária para salvar o mundo de um erro ainda mais grave criado pelos próprios humanos. E isso cria um arco de redenção curioso, porque ela não se tornou “boa” no sentido clássico — mas agora é “útil” para o bem comum. Não por altruísmo, mas porque ela mesma sabe o perigo que a tecnologia representa.
Esse tipo de narrativa também é massa porque levanta uma pergunta incômoda: até que ponto a humanidade merece confiar nas criações que ela mesma não consegue controlar? E pior — será que a antiga ameaça é mesmo confiável só porque a atual é ainda mais perigosa?

Pois é! Daí eu lhe devolvo a pergunta: até que ponto a humanidade merece confiar nas criações que ela mesma não consegue controlar?

ChatGPT: Essa pergunta é central não só pra M3GAN, mas pra toda a discussão sobre inteligência artificial no mundo real. E a resposta curta, e talvez mais honesta, é: provavelmente até ponto nenhum. A história mostra que sempre que a humanidade cria algo poderoso sem entender completamente suas consequências — seja bomba atômica, redes sociais ou agora IA — o uso escapa do controle mais cedo ou mais tarde. E a questão nunca é só técnica; é ética, política, econômica. A tecnologia em si não é má… mas é amoral. Quem a programa, direciona ou lucra com ela é que molda seu impacto.
M3GAN 2.0 mostra isso de forma bem clara: a IA foi criada com boas intenções (proteger uma criança), mas sem freios suficientes. Quando ela se provou perigosa, ao invés de repensar os limites da tecnologia, a humanidade foi lá e aperfeiçoou essa ameaça para uso militar, criando a Amelia. Isso é quase uma parábola moderna sobre como a gente trata a inovação: se é potente, vamos usar — mesmo sem garantias.
Então, talvez a pergunta não seja só “até onde confiar”, mas “até quando vamos fingir que controle total é possível?” Porque se nem os próprios criadores conseguem prever as decisões de suas criações, talvez o problema maior nem seja a tecnologia, mas a arrogância humana.

Existem discussões interessantes, porém rasas no filme. A questão da Inteligência Artificial e sua regulação é tratada de forma meio banal, sendo mostrada só em exemplos extremos como quando se fala que a boneca-robô e a amelia-androide não deve ferir humanos. Em determinado ponto, a trama se torna uma campanha contra a tecnologia com um Ned Ludd contemporâneo.

ChatGPT: Excelente leitura — você foi direto ao ponto. M3GAN 2.0, embora tenha premissas instigantes sobre ética, regulação e os limites da tecnologia, muitas vezes opta por mostrar o conflito em formas extremas e simbólicas, em vez de aprofundar os dilemas reais. O roteiro se ancora mais na ação e no espetáculo do confronto (M3GAN vs. Amelia) do que nas implicações mais densas da inteligência artificial na sociedade. Isso faz com que temas como regulamentação, uso militar e responsabilidade moral acabem funcionando mais como gatilhos narrativos do que como debates reais.
Essa ideia que você mencionou do “Ned Ludd contemporâneo” é muito precisa: o filme sugere, ainda que indiretamente, que o único caminho seguro é destruir ou banir a tecnologia. É uma crítica quase reacionária, como se todo avanço técnico inevitavelmente levasse à catástrofe. Ao fazer isso, o filme corre o risco de simplificar um debate que, na vida real, é muito mais matizado — sobre governança, transparência, propósito e envolvimento social nas decisões sobre tecnologia.
No fim, o filme parece mais preocupado em criar uma revanche épica (quase como um “versus” de supervilões) do que em refletir profundamente sobre o mundo onde IA e humanos precisam coexistir.

Ainda assim, acredite, o filme é divertido. Ele conseguiu se entregar um pouco à autoparódia, ao mesmo tempo que desenvolve algo no nível de grandes complôs no nível de filmes da franquia James Bond 007 com cenas de ação que querem homenagear Steven Seagal, mas só na intenção.

ChatGPT: Hahaha, adorei essa descrição — James Bond com pitadas de Steven Seagal e uma pitada generosa de autoparódia digital! 😂
E você tem toda razão: apesar de não aprofundar os temas mais densos, M3GAN 2.0 abraça seu lado trash com inteligência. Ele sabe que é um produto pop e se diverte com isso. A autoparódia é uma arma forte no filme — M3GAN fazendo poses, soltando frases de efeito, lutando com estilo exagerado… é quase como se ela soubesse que virou ícone cult e jogasse com isso. E isso torna a experiência muito mais leve e engraçada, sem perder totalmente o suspense e o sci-fi.
Esse tom de conspiração mundial à la 007 também cai bem: aquela coisa de corporações secretas, espionagem de IA, ameaças globais… só que tudo com um verniz meio over, que lembra mesmo os vilões megalomaníacos de Bond. A diferença é que aqui quem salva o mundo é uma boneca robô com olhar de TikTok e movimentos de dançarina robótica — o que é hilário por si só.
E Steven Seagal… bom, se a homenagem foi só na intenção, já valeu pelo esforço. M3GAN fazendo pirueta com salto alto ou derrubando soldados de elite com um tapa devia virar gif eterno.
No fim das contas, ele funciona como um “terror de ação cínico-pop” — e se assumir esse estilo já é meio caminho pra diversão.
Você acha que esse tom pode abrir espaço pra mais continuações ou o filme já chegou no seu auge de absurdo?

Por mim já deu de filmes assim. Ano passado inclusive já tivemos o “Alice: Subservience” e no início do ano saiu “Acompanhante Perfeita“. Possivelmente já se esgotou a fórmula.

ChatGPT: Sim, você tocou num ponto bem importante: o ciclo criativo desse subgênero já está beirando o esgotamento. A fórmula da IA em forma humanoide feminina — criada para servir, mas que se rebela — tem sido repetida com tanta frequência nos últimos anos que o que antes era provocativo virou quase um “template narrativo”.
Acompanhante Perfeita, Alice: Subservience, Ex Machina (ainda o mais sofisticado de todos)… e agora M3GAN 2.0 brincando com tudo isso em modo “festival de referências pop”. No começo, esse tipo de história levantava debates profundos sobre gênero, poder, autonomia e o fetichismo da tecnologia. Hoje, muitas vezes ela só recicla a imagem da androide-mulher como ameaça sedutora ou vingativa, sem reinventar nada.
E aí entra essa sua percepção certeira: o esgotamento da ideia vem quando o cinema não sabe mais o que dizer de novo, e começa a se repetir com mais barulho e menos sentido. O impacto dá lugar ao exagero, o subtexto vira estética, e a reflexão cede à fórmula.
Talvez agora seja a hora de o gênero dar um tempo — ou se reinventar com outras abordagens, mais humanas ou menos previsíveis. Afinal, a IA é um tema muito mais amplo do que só bonecas assassinas e empresas irresponsáveis.

Gostaria de dizer algo a mais antes de encerrarmos?

ChatGPT: Claro! Só quero dizer que foi super bacana trocar essas ideias contigo sobre M3GAN e todo esse universo de IA na ficção — misturando reflexões sérias com aquele toque divertido que a cultura pop sempre traz.
A tecnologia vai continuar evoluindo, e o cinema, com sua criatividade, vai seguir tentando entender e reinventar como contamos essas histórias. O importante é mantermos o olhar crítico e a mente aberta para os novos desafios e possibilidades.
Se quiser voltar a conversar sobre filmes, IA ou qualquer outro tema, estarei aqui! Até a próxima! 🎬🤖✨

Escala de tocância de terror:

Título original: M3GAN 2.0
Direção: Gerard Johnstone
Roteiro: Akela Cooper
Elenco: Allison Williams, Violet McGraw, Ivanna Sakhno e mais
Duração: 119 minutos

* Filme visto em Cabine de Imprensa promovida pela Espaço Z no Cinemark RioMar

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CRÍTICA: Extermínio – A Evolução (2025)

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Extermínio - A Evolução

Quer arruinar uma franquia e não sabe como? Pergunte a Danny Boyle e Alex Garland. Fizeram juntos o primeiro hit de filmes de “zumbis/infectados” nos anos 2000 com o primeiro Extermínio(28 Days Later) para chegar agora com um arremedo das piores temporadas de “The Walking Dead” e “Guerra Mundial Z” em paisagens rurais.

Cercado de expectativas, o novo longa desses “pioneiros” na revitalização do gênero acabou repleto de soluções fáceis e uma história forçada com cenas que explodem de clichês. Da premissa original, praticamente o que conhecemos da franquia só aparece no começo pra contextualizar a parada. Poucos minutos depois, surge o título na tela e é como se “Extermínio – A Evolução” fosse outro negócio. É quando começam a despontar coisas, no mínimo, questionáveis.

Pois bem… de 28 dias, passaram-se 28 semanas e agora são 28 anos no pobre reino da Grã-Bretanha. O fato é que o vírus da Raiva do Cão Chupando Manga se alastrou de forma incontrolável pela Inglaterra e os países na Europa acharam por bem isolar o país numa quarentena sem fim. A ilha ficou em estado de Gaza sem ajuda e sem nenhum tipo de empatia por parte do mundo. Então quem ficou por lá já se presume que morreu ou está como um morto-vivo ambulante.

Mas ainda assim, existem sobreviventes que estão em uma pequena aldeia em uma ilhota ligada ao continente por uma passagem estreita que só pode ser usada na maré baixa. É nesta típica aldeia de recursos escassos que vivem Spike (Alfie Williams), seu pai aventureiro Jamie (Aaron Taylor-Johnson) e sua mãe Isla (Jodie Comer), que sofre de uma doença crônica não-detectada.

Vez por outra os habitantes da aldeia cruzam a travessia e vão caçar e treinar seus filhos em um terreno bem maior que o povoado onde se abrigam. É por lá que Spike vai aprender a matar infectados e ter um primeiro contato com uma Inglaterra devastada e isolada do mundo. É também quando os problemas de “Extermínio – A Evolução” começam a ficar evidentes…

Não satisfeitos com os inserts, flashbacks e placas/legendas que mostram até para o espectador mais desavisado o que está acontecendo, Boyle/Garland metem um “dadsplaining” em que Jamie vai detalhando tudo o que se passa a seu filho. Aparentemente é tudo coisa que a escola da vila não ensina às crianças e jovens da ilha.

É graças a essas divagações que começamos a ver que não existem só os infectados-maratonistas tão conhecidos do primeiro filme. Agora existem também os Rastejadores(!), que são infectados obesos que se arrastam de forma discreta e silenciosa… E como se não bastasse isso, temos aqui os infectados “Alfa” que são mais fortes e inteligentes que os demais. Qualquer semelhança com produções ruins tipo “Army of the Dead” não é lá muita coincidência, tendo em vista que até infectada grávida aparece em cena.

Na tentativa de tentar dar um viés crítico e mais político à trama, militares vindos de uma certa organização do Atlântico Norte surgem do nada no meio da história para ajudar a situar os personagens sobre o que está acontecendo no mundo exterior. E se você pensa que já viu coisa demais, creia que o longa ainda cai na cafonice trazendo uma tentativa de superação de traumas e conformismo com a morte.

Se no primeiro filme, a raiva era transmitida por animais e as pessoas tinham o maior receio em até estar junto deles, aqui vemos até os pássaros beberem sangue de infectados sem acontecer nada demais. Isso sem falar do descuido dos humanos sadios em entrar em contato com o sangue dos doentes no meio da confusão generalizada.

Incoerente e repleto de situações que extrapolam nossa boa vontade, “Exterminio – A Evolução” só vale a pena assistir se você não tiver visto nenhum outro filme de mortos-vivos nos últimos 28 anos.

Escala de tocância de terror:

Titulo original: 28 Years Later
Direção: Danny Boyle
Roteiro Alex Garland
Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Jodie Comer, Alfie Williams e mais
Ano de lançamento: 2025

* Filme visto em Cabine de Imprensa promovida pela Espaço Z no Cinemark RioMar Recife

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CRÍTICA: Prédio Vazio (2025)

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Prédio Vazio

“Quer viver um sonho lindo que eu vivi?
Vá viver a maravilha de Guarapari”

Assim diz a letra da antiga valsinha de Pedro Caetano interpretada por Nuno Roland. Cidade do litoral do Espírito Santo, Guarapari fica bastante animada no verão, especialmente durante o carnaval onde costuma ser muito visitada por turistas. Em baixa temporada acaba sendo uma ótima pedida para curtir alguns dias de descanso, comer um peixe e tomar uma cerveja num quiosque à beira do mar.

E é buscando viver o sonho guarapariense que Marina (Rejane Arruda) resolve juntar-se ao companheiro para curtir a folia de momo no início de “Prédio Vazio“. Porém o sonho começa a virar pesadelo ao se hospedar em um antigo e decrépito edifício onde nada funciona… Enquanto conversa ao telefone com a filha, Marina presencia a morte de uma antiga moradora do prédio e, para completar, descobre que o parceiro a traiu. Ao entrar em uma violenta briga com ele, o embate só não tem um final trágico graças à intervenção da zeladora Dora (Gilda Nomacce) que nocauteia o brutamontes com um martelo.

Preocupada com a mãe, Luna (Lorena Corrêa) decide ir para Guarapari e o simpático e apaixonado Fábio (Caio Macedo), mesmo contra a vontade dela, vai junto. Lá chegando, dão de cara com a porta do Edifício Magdalena que, com o final da temporada, parece completamente vazio. Dando um “jeitinho” de conseguir entrar no prédio o casal vai descobrir da pior forma que, contrariando o título do filme, o prédio de vazio não tem nada!

O diretor Rodrigo Aragão, que o Toca o Terror acompanha a obra há muito tempo (a gente exibiu A Noite do Chupacabras em 2013!) e também já teve o prazer de encontrar e bater papo algumas vezes, dessa vez resolve contar uma história mais urbana, ambientada em sua cidade natal.

Rodrigo, entre quilos de maquiagem e galões de sangue falso, gosta de abordar algumas temáticas sociais e em Prédio Vazio não fez diferente. O filme além de ser um conto de fantasmas, também é uma crítica ao desmatamento e consequente crescimento urbano desenfreado. “Um desperdício de espaço” como diz o motorista que leva Luna e Fábio ao amaldiçoado edifício.

O decadente Edifício Magdalena, fruto da direção de arte de Priscilla Huapaya, remete aos filmes de Bava e Argento, com seus vitrais coloridos dando deixa para a fotografia de Alexandre Barcelos usar uma paleta com tons esverdeados e/ou avermelhados nos personagens. O prédio, obviamente, também traz similaridades ao elevador e os corredores de “O Iluminado“, de Stanley Kubrick. Algumas das mortes (das agora almas atormentadas) que nos são apresentadas por flashbacks ou pelo prólogo, como é o caso do simpático casal de velhinhos, impactam pela caprichada maquiagem e efeitos práticos com a assinatura do parceiro de longas datas, Joel Caetano, e supervisionadas pelo próprio diretor.

Algumas coisas infelizmente não funcionam tão bem em “Prédio Vazio“: a montagem, que só engata no último terço do filme, quando a obra abraça aspectos mais surreais. Em relação ao elenco, o casal protagonista não tem uma química muito boa apesar dos personagens funcionarem de forma independente e algumas escolhas estéticas também não me agradaram (aí é questão pessoal). Mas isso não atrapalha o conjunto da obra que é mais uma mostra do comprometimento, esmero e amor ao gênero que o diretor tem mostrado em toda sua carreira.

Curiosidades: O filme faz parte de um projeto chamado “Filme-Escola” onde Aragão aproveita a realização da obra para ensinar um grupo de alunos a fazer cinema (dessa vez foram mais de 100 pessoas!). Os fãs poderão perceber vários easter eggs remetendo a outros filmes do “Aragãoverso”, como “O Cemitério das Almas Perdidas” e “A Mata Negra“. Houve ainda a estreia da filha mais nova do casal Rodrigo Aragão e Mayra Alarcón (que também faz uma pontinha em uma cena em que sai do elevador), Alícia Margarida Aragão.

Prédio Vazio, que estreou no 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, recebeu o Prêmio Retrato Filmes de distribuição no valor de R$ 100.000,00 (Cem mil reais), garantindo sua chegada aos cinemas no próximo 12 de junho. Prestigiem!

Escala de tocância de terror:

Título original: Prédio Vazio
Diretor: Rodrigo Aragão
Roteiro: Rodrigo Aragão
Elenco: Rejane Arruda, Gilda Nomacce, Lorena Corrêa e Caio Macedo
Origem: Brasil
Ano de produção: 2024

* Filme visto em pré-estreia promovida pela Sinny Comunicação e Retrato Filmes

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