Críticas
CRÍTICA: Penny Dreadful (1ª Temporada)
Por Geraldo de Fraga
Penny Dreadful, a série do canal Showtime (exibida no Brasil pela HBO), criada por John Logan e produzido por Sam Mendes, já teve sua segunda temporada confirmada para 2015. Sendo assim, podemos presumir que a atração já agradou o público americano.
Com seu núcleo principal formado por atores bem conhecidos (Timothy Dalton, Eva Green e Josh Hartnett), a série junta vários personagens conhecidos dos livros, que posteriormente também fizeram sucessos nas telas do cinema e na televisão.
Apesar de se chamar Penny Dreadful, nomenclatura usada para literatura “barata” do tipo folhetim, acompanhamos uma história com nomes da ficção universal como Victor Frankenstein e seu monstro, Dorian Gray, Mina Harker e Van Helsing.
A série começa com o pistoleiro americano Ethan Chandler (Josh Hartnett) sendo contratado por Sir Malcolm Murray (Timothy Dalton) e sua assistente Vanessa Ives (Eva Green) para usar suas habilidades com o revólver em uma embosca. Nessa primeira cena de ação nos deparamos com os três personagens enfrentando vampiros em um porão de um casarão de Londres.
Depois disso, ficamos sabendo que a filha de Murray foi sequestrada por uma dessas criaturas e que ele está montando uma equipe de investigadores para ajudar a encontrá-la. É aí que Victor Frankenstein (Harry Treadaway) é escalado por suas habilidades médicas para realizar a autópsia de um dos corpos confiscados, além de ajudar nas investigações.
A ideia de juntar personagens consagrados não é nova. Alan Moore fez isso muito bem em sua HQ A Liga Extraordinária, que posteriormente virou um filme horrível com Sean Connery. Mas ao contrário de Moore, John Logan apenas manteve os nomes dos personagens, porém sem a essência que os transformaram em grandes ícones da literatura.
Ao invés de se manter nas histórias originais, Penny Dreadful reinventa essas obras, mas de uma maneira menos interessante. Se é para contar uma história com esses personagens, por que não se ater à sua mitologia? Fica a impressão que se valeram apenas dos nomes consagrados em busca de uma audiência fácil. Os personagens relacionados à Drácula são os mais desprestigiados, inclusive.
A trama também não empolga. Tirando a missão de Sir Malcolm Murray, empenhado em salvar a filha, as motivações dos outros não se sustentam. Além disso, há uma série de mistérios que não se explicam bem. Mas isso já é recorrente em série de TV do gênero terror.
A carga sexual, que não poderia faltar, fica por conta do promíscuo Dorian Gray e da esquisita Vanessa Ives, personagem mais confusa e mais mal resolvida da série. O clima de romance, outro elemento que não poderia ficar de fora, fica a cargo de Ethan Chandler, que se apaixona perdidamente por uma prostituta com tuberculose.
Tecnicamente, Penny Dreadful é impecável. Os efeitos são muito bons, e a Inglaterra Vitoriana é retratada com um gama de cenários e figurinos perfeitos. Mas o roteiro só deixa aquela impressão que a capa do livro é linda, mas o conteúdo nem tanto. Dá pra acompanhar, mas não crie muitas expectativas.
Gosta de nosso trabalho? Então nos dê aquela forcinha contribuindo através do PicPay!
Críticas
CRÍTICA: A Longa Marcha – Caminhe ou Morra (2025)
A espetacularização do sofrimento humano diante de desafios em que as pessoas encaram seus limites não é nenhuma novidade. Em 1969, foi lançado “A Noite dos Desesperados” (They Shoot Horses, Don’t They?) em que pessoas comuns tinham que passar horas numa pista de dança durante a Grande Depressão estadunidense para ganhar um grande prêmio.
Desde então a gente vê esse tipo de trama se repetindo em diferentes contextos com personagens desesperados e desafios cada vez mais extremos. Já vimos isso em “O Sobrevivente” (The Running Man), em séries como “Round 6″ e agora em “A Longa Marcha” (The Long Walk).
Este filme, no caso, é baseado em mais uma obra do aclamado escritor Stephen King. A premissa não tem muito mistério: Num futuro distópico em que os Estados Unidos vivem sob um regime autoritário (oh wait!)… há uma competição mortal que recruta anualmente um grupo de jovens para algo que eles chamam de A Longa Marcha. Nessa maratona existem regras que não podem ser quebradas, senão a punição vem com a própria vida.
Nesta caminhada sem linha de chegada, ganha o último que resistir e obedecer ao regulamento: não pode diminuir velocidade; não pode parar para descansar; não pode sentar; não pode atrapalhar outro participante e é preciso andar o tempo todo. Como não há muito o que fazer ao longo do caminho de asfalto, os competidores se dividem entre a indiferença e a solidariedade para passar o tempo.
Desta forma, logo vemos uma série de estranhos começando a desenvolver laços de amizade e companheirismo, mesmo que seja em situações adversas como esta. E claro, é nesse percurso em conjunto que cada um dos personagens começa a contar sua história pregressa para desenvolvermos empatia com suas mais diversas motivações. Uma característica que está sempre presente nas obras de Stephen King. Mas essa empatia aí fica na tela e não dura muito, até porque o filme é literalmente uma ‘prova de resistência’.
As regras são seguidas à risca. Então quem tiver necessidades de evacuação vai ter que se virar igual a um cavalo em desfile militar: cagando e andando. E sim, o diretor Francis Lawrence, conhecido por seu trabalho à frente de quatro filmes da franquia “Jogos Vorazes”, não se faz de rogado e mete cenas assim um tanto quanto repulsivas e nojentinhas na tela.
“A Longa Marcha” também não economiza no sangue e nas cenas de morte, até porque são elas que vão pontuando o filme na medida em que os competidores vão sendo eliminados, literalmente falando. Afinal de contas, a caminhada é escoltada por milicos que atiram nos participantes após três advertências. Nesta jornada de centenas de milhas e quilômetros percorridos, não faltam motivos pros competidores serem descartados, seja por cãibra, tropeção, cansaço, sono ou surto.
E o resumo da história é essa. A câmera acompanha basicamente a jornada dos personagens rumo ao quilômetro final depois de dias e noites de sol e chuva na estrada com leves mudanças de cenário ao fundo. Sim, é chatinho, mas para não ser totalmente maçante, salpicam aqui e ali novas situações para forçar a saída dos personagens concorrentes nesta Longa Marcha.
Poderia ser uma “crítica social foda” com elementos que remetem ao militarismo e à autocracia governamental, mas tudo isso é explorado de maneira muito superficial. Não duvide que isso venha a se tornar um novo “Uma Noite de Crime” (The Purge) para explorar a origem da marcha, o fim da marcha, a nova geração da marcha, etc… O subtítulo da obra é completado com um “Caminhe ou Morra“, que poderia ser transformado para os espectadores em “Resista ou Morra (de Tédio)”.

Título original: The Long Walk
Diretor: Francis Lawrence
Roteiro: JT Mollner
Elenco: Cooper Hoffman, David Jonsson, Garrett Wareing, Mark Hamill
* Filme visto em Cabine de Imprensa promovido pela Espaço Z no Cinemark RioMar – Recife
Gosta de nosso trabalho? Então nos dê aquela forcinha contribuindo através do PicPay!
Críticas
CRÍTICA: Invocação Do Mal 4 – O Último Ritual (2025)
Com “Invocação Do Mal 4 – O Último Ritual” (The Conjuring: The Last Rites) estamos chegando ao fim de uma das franquias mais rentáveis no universo do cinema de horror das últimas décadas. Ao todo tivemos nove filmes deste universo compartilhado de personagens e temáticas: quatro produções da série original, três da boneca Annabelle e mais dois da Freira. Um ‘invocaverso’ que daria inveja a qualquer um dos ícones de horror que já vimos anteriormente.
Bem, destes nove, apenas dois foram dirigidos pelo midas da Blumhouse, James Wan. Os outros sete ele terceirizou. E nesta terceirização de diretores, um deles se destaca: Michael Chaves, responsável pelo terceiro e quarto filme da franquia, além do horripilante (no mal sentido) “A Freira 2“. Em sua nova empreitada, Chaves executa uma obra inofensiva e capenga, sem conseguir sequer promover sustos eficientes, com jumpscares que são previsíveis de longe sem qualquer sutileza. Isso, claro, é uma façanha.
Mas vejam, ainda não peguei pesado. Poderia dizer que o filme é enfadonho e que me deixou entediado, ansioso pelo final, mas infelizmente esse era o capítulo da franquia mais longo com 2h15min. Nesse tempo todo, tivemos diversos flashbacks, diversos easter-eggs e uma série de acenos a personagens secundários e vilões que podem ‘ressuscitar’ a franquia em spin-offs daqui a um tempo. Tendo em vista que este “Invocação Do Mal 4” já detém a marca de maior pré-venda de um filme de terror na história, essa turma vai nos assombrar por vários anos.
A história em si não apresenta nada revolucionário. É uma trama que ocorre em um imóvel muito bem assombrado por espíritos zombeteiros num subúrbio de Pittsburg. O problema é que este caso ocorre na segunda metade da década de 80, época em que o casal Warren está cansado de enfrentar tantas assombrações.
E como se não bastasse o ceticismo da Igreja e do público numa época em que a Tv e o Cinema já tinham explorado ao máximo o tema sobrenatural, a família Warren começa a aumentar e junto a ela, aparecem ameaças à sua tranquilidade. Sim, este é um exemplar do que chamamos de “terror família”, em que o mal ataca o núcleo familiar e cada um dos seus integrantes começa a questionar a fé, mas sem deixar de lado o amor pelos seus parentes.
Neste estilo de “terror família” de “Invocação do Mal 4“, as ameaças não precisam fazer sentido. Bastam assustar rapidinho para criar cenas sem sentido, unicamente para preencherem o tempo. Algumas assombrações nem tem nome e depois são rapidamente esquecidas e substituídas por outras.
Mas quem está sempre lá, onipresente, aparecendo de forma gratuita em quase todos os longas da franquia é ela: Annabelle. Aqui também ela chama atenção, muito embora sua aparição pareça estar mais ligada a um pedido de fãs ou uma obrigação contratual do que algo que tivesse relevância para o desenrolar da coisa toda.
Bem, dentre as várias falhas e furos de roteiro, aponto uma aqui bem básica. Se no capítulo anterior, Lorraine Warren era uma super sensitiva que tocava até em cadáveres para entender o que estava ocorrendo no mundo dos mortos, agora ela meio que ignora esse dom e sequer percebe os perigos que rondam sua própria filha. A Judy Warren, que por sinal foi super ignorada nos capítulos anteriores, vira protagonista e centro das atenções neste epílogo que se encerra igual a uma novela com direito a casamento e funeral.
O fato é que fomos enganados pelo primeiro “Invocação do Mal” ao achar que seria algo interessante pro cinema de horror. O primeiro longa da franquia cria uma falsa expectativa ao retomar a temática clássica de eventos sobrenaturais em casas assombradas em meio a uma profusão de produções found-footage e sobre zumbis.
Claro, era um novo ciclo e a New Line/Warner soube capitalizar bem em cima do nicho. O que depõe contra o filme é que depois vieram obras muito melhores nesta mesma temática como um “Corrente do Mal” (It Follows) e um “Fale Comigo” (Talk to Me). E mesmo neste ano, o capítulo 4 da franquia não vai chamar atenção ou ser lembrado nas retrospectivas, tendo como concorrentes de peso títulos como “Pecadores” (Sinners) ou “A Hora do Mal” (Weapons).
Se for ver e tiver algum apreço pelo Invocaverso, veja só pela curiosidade em saber como tudo acaba, porque a “lição” que este “terror família” nos dá é que não há nada mais perigoso do que nossos próprios medos. Por isso é que não fugi do desafio e fui lá encarar de frente essa bronca. E estava certo em achar que não valeria a pena, só não esperava que fosse ser tão brega e medíocre assim.

Título original: The Conjuring: Last Rites
Diretor: Michael Chaves
Roteiro: Ian Goldberg, David Leslie Johnson-McGoldrick, Richard Naing
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Mia Tomlinson
Ano de lançamento: 2025
* Filme visto em cabine de imprensa promovido pela Espaço Z no UCI Tacaruna Recife.
Gosta de nosso trabalho? Então nos dê aquela forcinha contribuindo através do PicPay!
Críticas
CRÍTICA: Faça Ela Voltar (2025)
Dois anos após o sucesso de Fale Comigo, chega aos cinemas brasileiros o segundo filme dos irmãos Danny e Michael Philippou. Mais uma vez com distribuição da badalada A24, a dupla agora emplaca Faça Ela Voltar (Bring Her Back), um conto de horror suburbano que aborda o luto.
Após perderem o pai, os irmãos Andy (Billy Barratt) e Piper (Sora Wong) são colocados sob os cuidados de Laura (Sally Hawkins), uma ex-assistente social que faz de sua casa uma espécie de lar adotivo. Além deles, vive no local o menino Oliver (Jonah Wren Phillips), uma criança que não se comunica e possui hábitos estranhos.
Não demora para sabermos que Laura tem segundas intenções. Seu objetivo em acolher os órfãos é trazer o espírito da sua filha de volta e colocá-la no corpo de Piper. Para executar esse plano diabólico ela tem em mãos uma fita VHS que contém, literalmente, o passo a passo de um ritual satânico que, entre outras bizarrices, inclui até canibalismo.
Mitologia escatológica à parte, Faça Ela Voltar é mais sobre o sentimento da perda do que qualquer outra coisa. Mesmo retratada na maior parte do tempo como vilã metódica, Laura ainda deixa transparecer seu lado humano. Uma mulher que não aceita a partida da filha e que acaba deturpando seu amor icondicional, por puro desespero.
A dupla de irmãos também ganha sua cota de drama, quando Laura tenta jogar um contra o outro, pois Andy é um empecilho para o que ela planeja. Nada disso, porém, funcionaria se o trio de protagonistas não estivesse tão afiado. Sally Hawkins, Billy Barratt e Sora Wong conseguem passar credibilidade o tempo todo, seja nos momentos sóbrios ou nos sinistros.
O que nos leva para outro destaque do elenco: o pequeno Jonah Wren Phillips. A transformação pela qual seu Oliver passa ao longo da trama já o elevou ao status de mini ícone do terror do ano. São com ele as cenas mais perturbadoras, em ocasiões que fica quase impossível não desviar os olhos da tela.
A direção dos Philippou em Faça Ela Voltar segue competente, com ótimos enquadramentos e cuidado aos detalhes (preste atenção nos círculos). Como Piper é deficiente visual, a câmara brinca muito com imagens desfocadas, o que faz um paralelo interessante com a condição da personagem.
O roteiro, assinado em parceria com Bill Hinzman, consegue balancear bem o terror e o drama, no entanto deixa um gostinho de quero mais ao esconder muito sobre a origem do ritual. Mas isso é apenas eu reclamando de barriga cheia (o trocadilho fará sentido quando você assistir ao filme).

Título original: Bring Her Back
Direção: Danny Philippou e Michael Philippou
Roteiro: Danny Philippou e Bill Hinzman
Elenco: Sally Hawkins, Billy Barratt e Sora Wong
Origem: Austrália
Gosta de nosso trabalho? Então nos dê aquela forcinha contribuindo através do PicPay!
-
Críticas5 anos ago
CRÍTICA: Tumba Aberta (2013)
-
Críticas5 anos ago
CRÍTICA: February (2015)
-
Críticas6 anos ago
CRÍTICA: Banana Splits – O Filme (2019)
-
Críticas4 anos ago
CRÍTICA: O Homem nas Trevas (2016)
-
Críticas12 anos ago
CRÍTICA: Begotten (1991)
-
Críticas10 anos ago
CRÍTICA: A Bruxa (2016)
-
Dicas6 anos ago
CURIOSIDADES: 13 Fatos que Você não Sabia sobre Jason e a Franquia Sexta-Feira 13
-
Dicas6 anos ago
DICA DA SEMANA: Flu (2013)
Julia
24 de junho de 2014 at 18:26
Eu daria nota 7,5. Podendo chegar a 8,5 dependendo do desenvolvimento das proximas temporadas. Acho bem feito e a trama prende. Os ultimos dois capitulos foram bem elicidativos, realmente ate eles os personagens estavam bem soltos. Continuarei assistindo pra ver no que vai dar.
Julia
24 de junho de 2014 at 18:26
“Elucidativos”
gwpj000
24 de junho de 2014 at 19:05
Eu tava pensando em parar depois de ter assistido ao segundo ep, mas me disseram pra continuar assistindo que melhorava. Bom, melhorou, mas não muito, então vou continuar acompanhando pra ver se ela fica boa mesmo. 🙂
Sidney.Prescott
26 de junho de 2014 at 17:52
Te segui desde o Scary Torrent até aqui (: Adorei de verdade seu site. Mas a nota pra Penny Dreadful podia ser melhor, haha
Geraldo de Fraga
27 de junho de 2014 at 11:45
Levei em consideração apenas os 6 primeiros episódios. Vamos ver se melhora. 😉
Natalia Cruz
14 de outubro de 2014 at 02:35
Só fica realmente boa a partir do quinto episódio. Na minha opnião é uma das melhores series do genero.
Alicia Jaramillo
11 de maio de 2015 at 15:05
Certamente Penny Dreadful é uma série de terror que tem vindo a conquistar jovens e velhos. Isso faz parte da programacion você pode desfrutar de Penny Dreadful em HBO , o canal para o público sempre incrível, nova, original e com uma excelente série elenco. Não perca a segunda temporada porque começou.
Leizi Fernandes Allegrini
12 de junho de 2015 at 10:22
Achei falta de bom senso fazer um resenha que promete ser da primeira temporada de uma série sem esta primeira temporada ter terminado. A série e as histórias de seus personagens foram explicadas nos últimos episódios da temporada. Se vai fazer uma resenha que diz ser de uma temporada, no mínimo tem que ser da temporada inteira. Se vai fazer da segunda temporada, faça o favor de esperar a temporada terminar, senão o site vai perder a credibilidade. Chega a ser absurdo isso que foi feito.
Alberto
16 de outubro de 2015 at 23:49
Concordo plenamente. Terminei a segunda temporada da série, que é incrível, aliás, e vim atrás de resenhas. E sinceramente, mesmo concordando com o livre arbítrio e o gosto de cada um, essa resenha foi feita para expulsar os telespectadores. E convenhamos com o comentário do amigo: “Achei falta de bom senso fazer um resenha que promete ser da primeira temporada de uma série sem esta primeira temporada ter terminado. Chega a ser absurdo isso que foi feito.”
Henrique Carvalho
3 de agosto de 2015 at 17:59
Não tenho muito a falar sobre a série e seria leviano se o fizesse posto que só vi alguns capítulos. Mas sobre a resenha…que luxo. Texto espetacularmente escrito.
Rosemary Maria Oiveira da Silva
7 de julho de 2016 at 16:03
A Resenha até que é bem escrita, mas não faz jus a série, e quem não assistiu, certamente vai deixar de assistir se ler isso. A série é massa, assisti sem pretensão e me surpreendi. Recomendadíssima!