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Críticas

CRÍTICA: Vende-se Esta Casa (2018)

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Vende-se Esta Casa

Não foi a Netflix que criou os filmes de terror inofensíveis e genéricos de hoje em dia, nem muito menos vai ser quem vai acabar com isso. Ao contrário… parece que quanto mais filmes esquecíveis se produzem, mais gente vai querer investir neste filão. “Vende-se Esta Casa” (The Open House) é um destes exemplos. É o típico filme que começa clichê e acaba indo a lugar nenhum.

Temos aqui uma quase-trama sem inspiração que tenta mostrar a vida pós-traumática de uma família em uma casa nas montanhas. Mãe e filho adolescente tentam se recuperar do trauma de ver o chefe de família morrer em um acidente na rua e quando chegam de viagem às montanhas geladas, uma série de acontecimentos estranhos acontecem.

Na tal casa do campo, onde o filme se desenrola, prepare-se para todo tipo de clichê onde portas se abrem sozinhas, passagens secretas aparecem, coisas fazem barulho do nada e os famosos jumpscares surgem a cada dez minutos. Se isso lhe irrita, tente abstrair então a trilha sonora e os efeitos de áudio que gritam na sua frente para criar algum tipo de impacto.

Sério… dentre tantos filmes de horror e suspense da atualidade, este aqui consegue ser tão sem personalidade que assusta mais saber como ele conseguiu ser produzido. Vindo das mentes criativas (sic) de Matt Angel e Suzanne Coote, “Vende-se Esta Casa” é o trabalho de estreia da dupla, que deve ter gastado mais do orçamento em publicidade e no cachê de Dylan Minette do que em um roteiro minimamente aceitável. E após ver o resultado, certamente o jovem ator deve ter se perguntado 13 vezes o porquê de ter aceitado o papel.

É mais fácil criar empatia por um peixe de aquário de restaurante chinês do que por qualquer um dos personagens na tela. Com exceção dos protagonistas, os demais aparecem e desaparecem sem motivo e você sequer entende porque estão ali ou o que fazem. “Vende-se Esta Casa” é a versão filme para o famoso meme “crime ocorre / nada acontece / feijoada“.

Espero de coração que as notas e reviews negativos como este “ajudem” os algoritmos e os executivos da plataforma a entenderem que investir em um gênero só por investir não dá em nada.

Escala de tocância de terror:

Direção: Matt Angel e Suzanne Coote
Roteiro: Matt Angel e Suzanne Coote
Elenco: Dylan Minnette, Piercey Dalton, Patricia Bethune
Ano de lançamento: 2018
País de origem: EUA

https://www.youtube.com/watch?v=BqIyDkXHY_U

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22 Comments

22 Comments

  1. Glóss

    23 de janeiro de 2018 at 12:53

    Assisti ontem…e ainda acho que me distraí em algum momento e perdi a essência do filme. Só pode.

  2. Fernanda de Medeiros Magela

    28 de janeiro de 2018 at 10:57

    Acabei de assistir… No meio do filme, pausei e comentei c minha mãe q o filme era lento, mas q eu era curiosa demais então, qria saber o final. Péssimo é pouco p definir esse filme. Narrativa ruim do início ao fim. P falar em fim…o q foi aquilo? Tô c raiva de ter perdido meu tempo. Podia estar vendo algo melhor enquanto isso…

  3. Wagner Andrade

    28 de janeiro de 2018 at 23:09

    É um filme que não expressa nada. O suspense é zero e o terror é nulo! Mal atuado, dirigido e escrito, é uma das piores narrativas de terror que a Netflix já fez, disponibilizando um amadorismo tão juvenil que nem os filmes de baixo orçamento do subgênero trash teria.

  4. DeadLord

    29 de janeiro de 2018 at 03:15

    Não sou de comentar mas adorei essa resenha, meus parabéns pelo ótimo trabalho

  5. Gilmar

    29 de janeiro de 2018 at 11:28

    Filme muito lixo! Mais previsível do que a programação de domingo da Globo. Nem uma criança criaria um roteiro tão fraco, e com personagens idiotas. Infelizmente, perdi 1h36m da minha vida assistindo isso…

  6. Hellen

    30 de janeiro de 2018 at 18:44

    Comecei a assistir e me distrai varias vezes com a novela da tarde, aí lembrava do filme e voltava a cena, tive que desligar a tv para me concentrar e no fim morri de raiva, só tempo perdido, não recomendo.

  7. Carol Sampaio

    31 de janeiro de 2018 at 15:13

    Filme péssimo, até agr estou sem entender o porque do cara ter matado eles, e alias, quem era o cara ? o carro nem é o mesmo do primeiro que atropelou o pai… falou tanto do maridão da veia e nada de mostrar sobre ele
    o filme foi horrivel porem essa resenha foi a melhor ahahah

  8. hellen

    2 de fevereiro de 2018 at 17:27

    final pessimoooooo nao entendi nada um lixoooooo!! se alguem entendeu me explica por favor

  9. AMANDA MADOENHO

    2 de fevereiro de 2018 at 17:41

    Tive que dar uma googlada pra ter certeza se não tinha entendido o filme. Achei seu texto e pronto: perfeito. Não fui a única a perder meu tempo assistindo um filme horrível como esse.
    Parabéns pela crítica.

  10. Danubia

    3 de fevereiro de 2018 at 13:14

    Está aí uma definição do filme que você deu “FEIJOADA”. Perdi o meu tempo com esse filme.

  11. dieg028

    3 de fevereiro de 2018 at 17:14

    Tô assistindo e achando uma merda. Essa análise está perfeita! haha

  12. ezequiel

    3 de fevereiro de 2018 at 17:24

    Filme de merda,perdi meu tempo,pagar caro pra um ator tão bom de protagonista pra nada,ele deve ter arrependido muito de ter aceitado esta merda…

  13. Lucia

    4 de fevereiro de 2018 at 17:20

    Péssimo filme! Perdi foi meu tempo vendo uma porcaria dessas.

  14. Amanda

    6 de fevereiro de 2018 at 03:22

    Então, EU não considero um filme AVULSO por simplesmente tratar de algo que existe. Mostra a doença mental, a vulnerabilidade e ignorância de algumas pessoas. Um cara que se escondeu e acabou ficando numa casa em que entrou com a justificava de ser visitante pra comprar. Um psicopata. que sente prazer na tortura, no medo etc. Teve partes WTF sim. Como no momento em que o menino acabou matando sua própria mãe. Bem wtf, já que ela estava amarrada e do nada correu bem ali.
    Mas aí é só a gente usar a imaginação e pensar que ela conseguiu ‘domar’ o cara (já que é um louco) e acabou tendo tempo e habilidade para se desamarrar. E no momento que gritava pelo nome do filho, é porque queria encontrá-lo. E realmente aquele acidente do menino com a faca foi inevitável, já que estava tudo escuro. Mas outra parte que achei estranha foi o fato de ninguém acudir o menino… quando ele finalmente consegue sair da casa.
    Mas aí, outra vez, é só a gente imaginar que realmente se trata de uma comunidade abandonada/afastada e tudo mais (o que pode existir).
    JÁ VI FILMES PIORES.

  15. Gabriele

    10 de fevereiro de 2018 at 13:36

    Melhor resenha

  16. Almarindo

    12 de fevereiro de 2018 at 08:13

    Perdi meu tempo vendo este lixo,por mais que você queira uma lógica, ela simplesmente não existe!

  17. Maiani

    17 de fevereiro de 2018 at 01:14

    Sem palavras para descrever essse lixo tou morrendo de raiva por perder meu tempo com isso, juro que se eu encontreasse o criadou desta porcaria eu socava ele,gente que merda e essa ta para existir um filme pior que esse se e que pode ser chamado de filme esse lixo.affs

  18. Katia cristina moraes de souza Oliveira

    18 de fevereiro de 2018 at 18:06

    Olá, eu tambem fui no google pesquisar , porque não acreditei no fim do filme. Estou pensando… será que tem continuação não é possível. Cheguei a voltar o filme pra ver se eu que não me concentrei. Mais não foi nao, o filme é uma perca de tempo mesmo. O menino corria tanto…. treinava tanto pra nada aff decepcionada. Enfim, melhor voltar assistir a série 13 fitas kkkkkkk

  19. Nini

    12 de março de 2018 at 18:55

    Não é possivel, quebrei a cabeça tentando entender e no inl td se resume em um desconhecido morando o porão, como aquele flme do estranho no sotão. Nota 0,00000000001

    • Nini

      12 de março de 2018 at 18:57

      *final

  20. Rikrdo

    23 de março de 2018 at 21:20

    Gente do Céu, deve estar tá pra ser feito um filme tão lixo quanto esse. Excelente resenha. Não serve nem pra ir pro troféu framboesa. Ator deveria estar necessitado pra aceitar um papel deste.

  21. Toninho Martins

    14 de janeiro de 2019 at 17:57

    Nota zero. Perdi meu tempo com este péssimo filme… Com respeito a todos, Não quero perder mais tempo comentando essa porcaria!

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CRÍTICA: Prédio Vazio (2025)

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Prédio Vazio

“Quer viver um sonho lindo que eu vivi?
Vá viver a maravilha de Guarapari”

Assim diz a letra da antiga valsinha de Pedro Caetano interpretada por Nuno Roland. Cidade do litoral do Espírito Santo, Guarapari fica bastante animada no verão, especialmente durante o carnaval onde costuma ser muito visitada por turistas. Em baixa temporada acaba sendo uma ótima pedida para curtir alguns dias de descanso, comer um peixe e tomar uma cerveja num quiosque à beira do mar.

E é buscando viver o sonho guarapariense que Marina (Rejane Arruda) resolve juntar-se ao companheiro para curtir a folia de momo no início de “Prédio Vazio“. Porém o sonho começa a virar pesadelo ao se hospedar em um antigo e decrépito edifício onde nada funciona… Enquanto conversa ao telefone com a filha, Marina presencia a morte de uma antiga moradora do prédio e, para completar, descobre que o parceiro a traiu. Ao entrar em uma violenta briga com ele, o embate só não tem um final trágico graças à intervenção da zeladora Dora (Gilda Nomacce) que nocauteia o brutamontes com um martelo.

Preocupada com a mãe, Luna (Lorena Corrêa) decide ir para Guarapari e o simpático e apaixonado Fábio (Caio Macedo), mesmo contra a vontade dela, vai junto. Lá chegando, dão de cara com a porta do Edifício Magdalena que, com o final da temporada, parece completamente vazio. Dando um “jeitinho” de conseguir entrar no prédio o casal vai descobrir da pior forma que, contrariando o título do filme, o prédio de vazio não tem nada!

O diretor Rodrigo Aragão, que o Toca o Terror acompanha a obra há muito tempo (a gente exibiu A Noite do Chupacabras em 2013!) e também já teve o prazer de encontrar e bater papo algumas vezes, dessa vez resolve contar uma história mais urbana, ambientada em sua cidade natal.

Rodrigo, entre quilos de maquiagem e galões de sangue falso, gosta de abordar algumas temáticas sociais e em Prédio Vazio não fez diferente. O filme além de ser um conto de fantasmas, também é uma crítica ao desmatamento e consequente crescimento urbano desenfreado. “Um desperdício de espaço” como diz o motorista que leva Luna e Fábio ao amaldiçoado edifício.

O decadente Edifício Magdalena, fruto da direção de arte de Priscilla Huapaya, remete aos filmes de Bava e Argento, com seus vitrais coloridos dando deixa para a fotografia de Alexandre Barcelos usar uma paleta com tons esverdeados e/ou avermelhados nos personagens. O prédio, obviamente, também traz similaridades ao elevador e os corredores de “O Iluminado“, de Stanley Kubrick. Algumas das mortes (das agora almas atormentadas) que nos são apresentadas por flashbacks ou pelo prólogo, como é o caso do simpático casal de velhinhos, impactam pela caprichada maquiagem e efeitos práticos com a assinatura do parceiro de longas datas, Joel Caetano, e supervisionadas pelo próprio diretor.

Algumas coisas infelizmente não funcionam tão bem em “Prédio Vazio“: a montagem, que só engata no último terço do filme, quando a obra abraça aspectos mais surreais. Em relação ao elenco, o casal protagonista não tem uma química muito boa apesar dos personagens funcionarem de forma independente e algumas escolhas estéticas também não me agradaram (aí é questão pessoal). Mas isso não atrapalha o conjunto da obra que é mais uma mostra do comprometimento, esmero e amor ao gênero que o diretor tem mostrado em toda sua carreira.

Curiosidades: O filme faz parte de um projeto chamado “Filme-Escola” onde Aragão aproveita a realização da obra para ensinar um grupo de alunos a fazer cinema (dessa vez foram mais de 100 pessoas!). Os fãs poderão perceber vários easter eggs remetendo a outros filmes do “Aragãoverso”, como “O Cemitério das Almas Perdidas” e “A Mata Negra“. Houve ainda a estreia da filha mais nova do casal Rodrigo Aragão e Mayra Alarcón (que também faz uma pontinha em uma cena em que sai do elevador), Alícia Margarida Aragão.

Prédio Vazio, que estreou no 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, recebeu o Prêmio Retrato Filmes de distribuição no valor de R$ 100.000,00 (Cem mil reais), garantindo sua chegada aos cinemas no próximo 12 de junho. Prestigiem!

Escala de tocância de terror:

Título original: Prédio Vazio
Diretor: Rodrigo Aragão
Roteiro: Rodrigo Aragão
Elenco: Rejane Arruda, Gilda Nomacce, Lorena Corrêa e Caio Macedo
Origem: Brasil
Ano de produção: 2024

* Filme visto em pré-estreia promovida pela Sinny Comunicação e Retrato Filmes

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CRÍTICA: O Ritual (2025)

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O Ritual

Jesus, às vezes, se disfarça de filme ruim pra testar a bondade dos homens. Só isso explica a existência de O Ritual (The Ritual, 2025), escrito e dirigido por David Midell. Essa presepada é mais uma produção que se apresenta sob a alcunha de “baseada numa história real”, que inclusive teria inspirado William Peter Blatty a escrever O Exorcista. Ok, vamos lá.

No ano de 1928, na cidade de Earling, em Iowa, uma jovem chamada Emma Schmidt (Abigail Cowen) está encapetada já há um certo tempo. Para resolver essa peleja de uma vez por todas, a igreja católica convoca o sacerdote Theophilus Riesinger (Al Pacino). Nessa missão, ele terá ao seu lado o padre Joseph Steiger (Dan Stevens) e a freira Rose (Ashley Greene).

Theophilus Riesinger e Joseph Steiger realmente existiram e o exorcismo de Emma Schmidt é considerado um dos casos de possessão mais documentados do século XX, incluindo até uma reportagem na revista Time. Mas isso tem no Wikipedia, aqui você vai ficar sabendo como David Midell conseguiu fazer um dos piores filmes de terror do ano.

Para início de conversa, o longa é um festival de clichês. Prepare-se para ver uma jovem amarrada na cama, sofrendo com chagas e feridas, gritando blasfêmias e fazendo objetos se moverem com a força da mente; enquanto os mocinhos rezam e mostram crucifixos.

Depois de tantos filmes de exorcismo, o público até se conforma que verá esse tipo de dinâmica, o problema é que o roteiro nem sequer tenta trazer um mínimo de criatividade. Pior, ele copia a mesma relação padre experiente/padre inexperiente de O Exorcista, incluindo aí uma morte traumática na família do personagem mais jovem.

(Pessoas de bom coração dirão que não tem como fugir, já que foi essa história que inspirou o livro, mas a gente sabe que isso é balela).

Há também o fato de que todos os protagonistas são apresentados em minutos, o que faz com que nenhum drama realmente importe para o espectador. Nem mesmo a pobre da possuída desperta nossa simpatia. E quando o demônio usa os traumas dos personagens contra eles (outra clichê do gênero), isso tem zero impacto, pois… ninguém liga.

Visualmente, O Ritual também é sofrível. A maquiagem é até competente, mas nada marcante. A fotografia é podre e, não satisfeito em falhar como roteirista, David Midell também teve as piores escolhas na direção, com uma INJUSTIFICADA câmera na mão, para dar às cenas um ar documental (Talvez? Sei Lá!).

No meio dessa lambança toda, duas boas ideias surgem. Um suposto affair entre o padre Steiger e irmã Rose; e como o exorcismo está impactando a pequena comunidade rural, com pessoas em pânico e animais morrendo. No entanto, nada disso vai adiante.

E se você chegou até aqui perguntando o que levou Al Pacino a entrar nessa barca furada, nem Jesus sabe a resposta. Em um determinado momento seu personagem abre a boca para dizer: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”. Sim, meteram essa frase em 2025, esperando causar impacto. Que Deus te elimine.

Escala de tocância de terror:

Direção: David Midell
Roteiro: David Midell
Elenco: Al Pacino, Dan Stevens e Ashley Greene
Origem: EUA

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CRÍTICA: Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (2025)

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Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado

A volta da franquia Pânico deu tão certo que os engravatados de Hollywood ficaram ouriçados em trazer mais um sucesso de anos atrás de volta aos holofotes. “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” é uma obra que virou referência junto com seu irmão famoso quando se referem aos slashers do meio dos anos 90. E essa nova versão promete ser um pontapé inicial para uma nova trilogia do pescador assassino.

É um reboot, mas a trama é quase um remake do longa original… Jovens ricos (nem todos), bonitos e inconsequentes se envolvem num acidente fatal na noite de 4 de julho. Assustados, decidem então ocultar sua participação no evento. O problema é que alguém viu o sinistro de trânsito e no ano seguinte essa pessoa trajando a capa do assassino original começa a matar um por um dos envolvidos. Obviamente, isso causa um caos na cidade e reacende traumas da população ao lembrar do massacre de anos atrás.

Eu estava com sérias dúvidas sobre a qualidade do filme. O trailer não tinha me convencido mss finalmente quando assisti, até que achei a obra divertida. “Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado” é o típico slasher de vingança que já vimos tantas vezes, principalmente nos anos 80. Os personagens na sua grande maioria são unidimensionais e estão ali para serem enganchados (literalmente). E fazendo uma comparação com a obra original, lembro que os protagonistas tinham um pouco mais de desenvolvimento e o tom do longa era mais sombrio.

O novo filme tem uma vibe cômica que não me apeteceu. Não consegui rir de nenhuma piada. Talvez a dita Geração z ache graça, mas não funciona. As cenas de morte, no entanto, são bem bacanas, mas nada demais. Sinceramente esperava algo mais gráfico.

Senti falta de uma boa cena de perseguição. Ainda tentam… mas não achei efetivo. O original, inclusive, tem uma cena de perseguição icônica protagonizada pela personagem da Sarah Michele Gellar que é lembrada até hoje pelos fãs. Neste reboot/remake aqui não há nada parecido de longe.

A utilização de alguns personagens que se referenciam ao “legado” são subaproveitados, principalmente no que envolve a Julie, a final girl original. Agora o final… esse aí vai dividir crítica x público e fãs x haters.

Muitos pela internet já estão revoltados. Eu particularmente não gostei muito, mas não odiei e sinceramente não fez muito sentido. Isso vai de acordo com cada um… uma amiga que estava comigo na sessão, por exemplo, adorou. Pior é que nem dá pra entrar muito em detalhes e ampliar a discussão por conta de spoilers.

Enfim, “Eu sei … verão passado” é uma obra divertida e descerebrada que me entreteve em boa parte do seu tempo. Afinal, nem todo filme precisa ser sério e profundo. Algumas vezes só queremos nos divertir mesmo.

Escala de tocância de terror:

Título original: I Know What You Did Last Summer
Direção: Jennifer Kaytin Robinson
Roteiro: Jennifer Kaytin Robinson, Sam Lansky, Leah Mckendrick
Elenco: Madelyn Cline, Chase Sui Wonders, Jennifer Love Hewitt e outros
Ano de lançamento: 2025

Ah, existe uma cena durante os créditos que dá pistas sobre o futuro.

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