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LISTA: Dicas de Petter Baiestorf

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No final do ano passado, o catarinense Petter Baiestorf passou pelo Recife onde apresentou filme no Cineclube Toca o Terror, deu entrevista pra gente em nosso podcast e ainda de brinde nos deixou uma lista com os seus 10, aliás, 11 filmes de terror favoritos.

Tem filmes de várias épocas e estilos, indo do cinema mudo a produções japonesas e italianas, além de alguns clássicos obrigatórios. Confira aqui quais os filmes que Petter Baiestorf recomenda para vocês:

11. The Thing (1982)

Dir: John Carpenter
Sinopse: Um time de pesquisadores trabalha numa remota estação na Antártica e descobre um ser alienígena submerso na neve há mais de 100.000 anos. Descongelada, a criatura mutante possui a habilidade de duplicar e se transformar em seu hospedeiro, matando-o em seguida e espalhando o terror.


10. Lifeforce (1985)
https://www.youtube.com/watch?v=qej5nlRb9VM
Dir: Tobe Hooper
Sinopse: A tripulação de um ônibus espacial descobre, na cauda de um cometa, uma espaçonave contendo alienígenas fossilizados, a maior parte semelhantes a grandes morcegos. Três dos alienígenas, em forma humana, são trazidos à Terra, revivem e, ao se alimentarem da força vital de suas vítimas, transformando-as em um tipo de vampiro.


9. United Trash (1996)

Dir: Christoph Schlingensief
Sinopse: Nessa que é considerada uma das obras mais ousadas e grotescas da década de 90, Udo Kier e Kitten Natividad interpretam um casal envolvido com o nascimento de um anão negro disforme – possivelmente um novo Messias – em plena África à beira de uma guerra civil iminente.


8. Dawn of the Dead (1978)

Dir: George A. Romero
Sinopse: O país está sendo devastado por uma epidemia que transforma pessoas em zumbis assassinos. As causas são desconhecidas, mas todos os cadáveres que são afetados pelo vírus se tornam mortos-vivos, famintos por carne humana. Diante deste cenário de caos e desolação, o governo recruta uma equipe de acabar com a ameaça. Segundo filme da saga de Romero com os mortos-vivos que marcaram uma geração.


7. The Unknown (1927)

Dir: Tod Browning
Sinopse: Alonzo (Lon Chaney) é um atirador de facas em um circo, e faz muito sucesso por não ter os braços, e usar os pés para fazer suas façanhas. Ele se apaixona por Nanon (Joan Crawford), sua assistente que não suporta ser envolvida pelos braços de um homem, o que é uma vantagem de Alonzo em cima do rival Malabar (Norman Kerry). Entretanto, o pai de Nanon se enfurece quando descobre um grave segredo do homem sem braços. Para esconder esse segredo e também preservar o amor que sente pela assistente, Alonzo comete atos que vão destruir a vida de todos envolvidos.


6. Shivers (1975)

Dir: David Cronenberg
Sinopse: Num condomínio fechado, os turistas estão lentamente cedendo à loucura. Um estranho vírus toma conta de seus corpos, infectando a todos. Os sintomas são incontroláveis: homens e mulheres são acometidos de acessos de violência e desejo… Não há como escapar, nem onde se esconder e enfim, entregam-se a um comportamento sexual animalesco e bizarro.


5. O Despertar da Besta (1970)

Dir: José Mojica Marins
Sinopse: Um renomado psiquiatra injeta doses de LSD em quatro voluntários com o objetivo de estudar os efeitos do tóxico sob a influência da imagem de Zé do Caixão. O personagem aparece de maneira diferente nos delírios psicodélicos e multicoloridos de cada um, misturando sexo, perversão, sadismo e misoginia. Mojica Marins concebeu seu filme mais contundente, revoltado e arrebatador através de episódios aparentemente sem ligação, aderindo à metalinguagem para analisar o efeito de seu polêmico personagem no inconsciente coletivo.


4. The Beyond (1981)

Dir: Lucio Fulci
Sinopse: Liza herda como herança um antigo hotel em Louisiana chamado Schweik’s Seven Doors Hotel. Porém ele foi construído em cima de uma das portas que levam ao inferno. Sem saber disso, ela decide reformar o local, mas é atrapalhada por uma série de eventos sobrenaturais.


3. Jigoku (1960)

Dir: Nobuo Nakagawa
Sinopse: O filme conta a história de dois jovens: Shiro e Tamura. Eles atropelam um bêbado e uma variedade de acontecimentos beirando o irreal começam a acontecer. Todos os seus conhecidos morrem e no fim juntam-se no inferno, com uma das mais cruéis e intensas visões do inferno.


2. Santa Sangre (1989)

Dir: Alejandro Jodorowsky
Sinopse: Fenix e seus pais eram artistas de circo, mas uma tragédia com toques de traição e fanatismo religioso destruiu a estranha família. Eternamente traumatizado, ele passa um tempo internado num hospital psiquiátrico, mas de lá é retirado pela mãe, que passa a manipulá-lo.


1. The Evil Dead (1981)

Dir: Sam Raimi
Sinopse: Ash (Bruce Campbell), sua namorada e seus amigos, vão passar um fim de semana em uma cabana na floresta. Chegando lá, encontram o Necronomicon, o livro dos mortos, que os deixam em uma terrível situação, onde tentarão sobreviver em um cenário bizarro e desesperador.

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0 Comments

  1. JFelepe Mac

    13 de outubro de 2015 at 17:40

    Bela lista. Bastante interessante. Soube balancear entre coisas mais ocidentais, com a cara da urbanidade americana, e películas mais alternativas.

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DICA DA SEMANA: A Volta dos Mortos-Vivos 3 (1993)

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A Volta dos Mortos-Vivos 3

Vamos falar de continuações, de novo! O filme da vez é “A Volta dos Mortos-Vivos 3” (Return of the Living Dead 3), um dos principais filmes do cânone de zumbis pós-George Romero.

Não é preciso explicar que o primeiro longa desta franquia, dirigido por Dan O’Bannon é super divertido e cravou no universo pop a expressão “Braaains!” ao se referir aos seres bizarros semi-mortos que atacam humanos. Também não é preciso ir muito longe para falar que o segundo é praticamente uma cópia do anterior sem muita criatividade.

Mas o que faz com que a obra de Brian Yuzna se destaque em uma franquia que dava sinais de desgaste, é que ele acabou juntando dois filmes em um. No caso, pegou as referências do LivingDeadVerso e juntou com o que fez com a “Noiva do Re-Animator” anteriormente.

E se você nunca viu, o lance é o seguinte… um casal de jovens tipicamente fora da linha, daqueles que usam casaco de couro, possuem amigos “da pesada” e andam de moto, resolve entrar clandestinamente em uma base militar. Como o boyzinho é filho de um coronel de alta patente, ele consegue acesso à base com o crachá do pai e inadvertidamente vê com sua namorada um experimento ultra-secreto.

Basta saber que aquele gás chamado de Trioxin que reanima os mortos no primeiro filme da franquia é o mesmo que os milicos estão usando para testar em cadáveres como cobaias. O problema é que uma vez morto, mesmo que “reviva”, o ser decomposto só quer saber de atacar e devorar os vivos. E não tem bala, faca, murro ou qualquer tentativa de golpe que os detenha.

Nisso aí, o casal Curt (J. Trevor Edmond) e Julie (Melinda Clarke) com medo do que presenciaram, resolvem fugir às pressas. No entanto, a adrenalina e a emoção da fuga foi tão grande que perderam o controle na estrada ao desviar de um caminhão e Julie acabou morrendo ao se chocar com um poste.

A história dos dois pombinhos poderia ter acabado aí, se não fosse a “brilhante” ideia do namorado que acha que podia resolver o problema ao levar a noiva cadáver para a base militar e usar o Trioxin “do jeito certo”. Neste caso, apesar dos atropelos, a missão foi “bem sucedida”, mas reacordou a mulher desorientada e com muita “fome”. O efeito colateral é que ao abrir o tambor de Trioxin, eles ajudaram a despertar outros monstrengos. Daí em diante é fácil entender o que se sucede, considerando que este é uma obra de terror.

Sendo que o mais legal em “A Volta dos Mortos-Vivos 3” é a transformação gradual de Julie, que era apenas uma jovem rebelde em uma zumbi sedutora e masoquista que se auto-mutila com caco de vidro, agulhas, pregos e o que mais tiver, convertendo-se num ícone do cinema de horror. E nesta saga inevitável rumo a um desfecho trágico, esta versão from hell de “Romeu & Julieta” segue sendo interessante pra ver e rever trinta anos depois.

O resultado é um bizarra história de amor e zumbis que funciona tanto pelo lado do horror, quanto do romance ou da comédia. Depende de como estiver seu clima no dia. E se você nunca viu (2), aproveite as facilidades da Internet para assistir a “A Volta dos Mortos-Vivos 3” no catálogo do Plex ou da Darkflix.

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DICA DA SEMANA: Criatura da Noite (1982)

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Criatura da Noite

Mais uma Dica da Semana do sommelier de obscuridades e filmes B que vos fala, ou seja, mais uma pérola indicada para pessoas de gosto esquisito. Desta vez, vamos de CRIATURA DA NOITE (Nightbeast, 1982), exemplar do chamado ‘regional horror’ que tanto nos entregou filmes pra lá de divertidos produzidos com baixíssimo orçamento. O título de hoje não é exceção.

A premissa não poderia ser mais simples: nave espacial com um alienígena malvado acaba caindo no Planeta Terra, mais precisamente em uma pequena cidade do interior dos EUA.

Basta o bichão sair da nave, que explode logo em seguida, para começar um massacre. O xerife e uma delegada, junto com alguns bravos e corajosos civis, lutam pela sua sobrevivência e a dos demais moradores do lugar.

CRIATURA DA NOITE é uma espécie de sequência/remake de THE ALIEN FACTOR, pelo seu mesmo diretor, Don Dohler. O cineasta de Baltimore, Maryland (mesma terra natal de ninguém menos que John Waters) se especializou em filmes ultra baratos que entregam aquilo que o povão gosta. Com menos de 15 minutos de filme, já vemos a criatura alienígena por completo e um bom número do total de mortes que ela causa ao longo do desenrolar da história.

Não faltam atuações canastronas e péssimas do elenco de amadores, criatividade no uso dos (poucos) recursos ao alcance da produção e efeitos práticos e visuais que às vezes surpreendem por serem até legais para um filme ‘gore’ tão barato dos anos 80 ou por serem MUITO risíveis. Também deve ser dado um destaque para o registro daquela que deve ser a cena de sexo mais constrangedora da história do gênero.

Sabemos que CRIATURA DA NOITE tem falhas evidentes: o bom ritmo não se sustenta por muito tempo, assim como o excesso de personagens com diálogo que fazem o alienígena aparecer menos (se bem que a extensa maioria vira defunto). Aliás, o filme tem um total de quase 30 mortes em seus 82 minutos de duração. Mas o fato é que o filme, com todo o seu charme e ingenuidade, diverte mais qualquer espectador do que muita produção multi-milionária dos dias de hoje.

Com distribuição internacional dos nossos queridos amigos da Troma, CRIATURA DA NOITE chegou a ser lançado no Brasil somente em VHS. O filme está disponível com cópia restaurada na plataforma Tubi.tv (com opção de legenda em inglês) ou em qualidade inferior no YouTube (sem legenda).

Curiosidade: Uma boa parcela da trilha sonora foi composta pelo hoje famoso roteirista, produtor e diretor J.J. Abrams que então era um garoto de 16 anos.

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DICA DA SEMANA: A Vila (2004)

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A Vila

Para algumas pessoas, 2004 foi o ano em que a carreira de M. Night Shyamalan desandou. Foi quando “A Vila” saiu. Essas pessoas, no entanto, estão completamente enganadas. Você pode até não embarcar na história de crítica ao mundo violento dos dias de hoje ou na história de amor entre a dupla de protagonistas, mas é inegável a parte técnica do filme e os detalhes narrativos que permeiam o roteiro.

Em “A Vila“, acompanhamos uma comunidade rural americana do século XIX, que vive isolada do resto do mundo. Por conta disso, o povoado sofre com alguns problemas, como a falta de acesso a medicamentos. Quando uma criança fica doente e morre, Lucius (Joaquin Phoenix) pede autorização aos conselho de anciões para ir até a cidade mais próxima e adquirir os remédios que lhes faltam.

O simples pedido, no entanto, tem um grande empecilho. A floresta que rodeia o vale é habitada por criaturas monstruosas, que proíbem os humanos de entrar em seus domínios. Acostumado a criar reviravoltas em seus enredos, Shyamalan já nos dá a primeira bem antes do fim, quando a história muda de protagonista e Ivy Walker (Bryce Dallas Howard) entra em cena.

Após um ataque de ciúmes, Noah Percy (Adrien Brody) esfaqueia Lucius e cabe a Ivy, que é cega, se encarregar da ideia inicial e partir rumo ao desconhecido para conseguir os remédios que salvarão a vida do seu noivo. É aí que começam as grandes discussões da obra. Os líderes da comunidade temem que seu isolamento, algo construído a duras penas e tido como um ideal de vida, chegue ao fim caso um dos jovens deixe a vila.

Por outro lado, o chefe do povoado, Edward Walker (William Hurt), se sente responsável pelo acontecimento, já que a vida de Lucius não está em risco por um acidente ou doença e sim por uma tentativa de assassinato. É nos explicado que aquele aglomerado de pessoas escolheu seu estilo de vida para fugir da violência do mundo exterior, então aquilo que eles mais temiam ocorreu em seu santuário.

Como eu disse anteriormente, talvez as metáforas do roteiro não agradem todo mundo, mas se é terror que vocês querem, tem também. Começo elogiando a forma como Shyamalan filma as criaturas, mostrando-as sempre por detalhes e algumas vezes fora de foco para manter o mistério sobre sua aparência. Até mesmo quando o diretor nos revela o grande segredo. A cena de perseguição na floresta é outro grande momento.

Destaco também as atuações do trio Bryce Dallas Howard, Joaquin Phoenix e Adrien Brody. Esses dois últimos protagonizam uma cena de tentativa de assassinato dirigida de forma quase brilhante. Enfim, tem gente que odeia “A Vila” mas eu amo, vi no cinema e já virei fã desde aquela época. Para quem quiser conhecer ou rever tem no streaming da Disney+.

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